sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

DUELO.


O LIVRO DOS ESPÍRITOS. CAPITULO VI. LEIS DE DESTRUIÇÃO.
DUELO.
O duelo não pode ser considerado como um caso de legítima defesa. É um assassínio e um costume absurdo, digno dos bárbaros.
Numa civilização mais avançada e mais moral, o ser humano compreenderá que o duelo é tão ridículo quanto  os combates de antigamente encarados como o juízo de Deus.
É considerado um suicídio e assassínio o duelo por parte daquele que conhecendo sua própria fraqueza está quase certo de sucumbir.
As probabilidades são iguais, sendo um assassínio e suicídio.
Comentário de Kardec: Em todos os casos, mesmo naqueles em que as possibilidades são iguais, o duelista é culpável porque atenta friamente e com propósito deliberado contra a vida de seu semelhante; em segundo lugar, porque expõe a sua própria vida inutilmente e sem proveito para ninguém.
O valor do que se chama o ponto de honra em matéria de duelo, tratam-se do orgulho e da vaidade, duas chagas da Humanidade.
 Dependendo dos costumes e dos usos há casos em que a honra está verdadeiramente empenhada e a recusa seria uma covardia.
 Cada país e cada século têm a respeito uma maneira diferente de ver. Quando os seres humanos forem melhores e moralmente mais adiantados, compreenderão que o verdadeiro ponto de honra está acima das paixões terrenas e que não é matando ou se fazendo matar que se repara uma falta.
Comentário de Kardec: Há mais grandeza e verdadeira honra em se reconhecer culpado, quando se erra, ou em perdoar, quando se tem razão; e em todos os casos, em não se dar  importância aos insultos que não podem atingir-nos.

BIBLIOGRAFIA: O LIVRO DOS ESPÍRITOS.


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