segunda-feira, 4 de outubro de 2021

PORQUE O ESPIRITISMO NÃO ADOTA A PRÁTICA DE BATIZAR.


 

PORQUE O ESPIRITISMO NÃO ADOTA A PRÁTICA DE BATIZAR.

 

Batizar trata-se de um ritual adotada por algumas igrejas. Para nós este ritual não tem nenhum sentido.

A palavra batismo significa mergulho, mergulhar.

Ninguém pode batizar com o Espírito Santo, pois ninguém mergulha com o este Espírito, mas no Espírito Santo, na certeza Divina em nós presente.

Segundo João Batista Jesus nunca batizou ninguém, mas como na época era uma prática muito antiga mesmo para a época, por tradição era seguida e Jesus respeitou, mas não a levou adiante. Seus discípulos é que fizeram posteriormente. Quanto ao nosso mestre Ele nunca se referiu ao batismo, e sim o renascimento da água e do Espírito (João cap. 3), isto é a reencarnação e a mudança de pensamento e sentimentos.

Para maior compreensão, o Evangelista Mateus abre o capítulo III do seu livro dizendo:

“Que João Batista pregava no deserto da Judéia, e então o povo de Jerusalém ia ter com ele, e de toda a Judéia e de toda circunvizinhança do Jordão, é que eram por ele batizados e confessados os seus pecados. O objetivo de João Batista não era estabelecer cerimônia alguma para transformá-la em sacramento (juramento, consagração, eucaristia)”.

Mas os fariseus não compreendiam isto e queriam um sinal exterior, ou seja, a cerimônia, a imersão na água sob a autoridade do Profeta, que lhes negou esse ato alegando que o seu intuito era regenerar, limpar, purificar almas, e não simplesmente banhar os seus corpos. Daí nasceu à recomendação: “Daí frutos de arrependimento, porque o machado já esta pronto à raiz das árvores infrutíferas”. O que João pregava naquela época, era o Batismo do arrependimento para remissão dos pecados. O tal machado referido queria dizer, que seria a destruição dos dogmas e cultos exteriores, que se tornaram árvores infrutíferas e à raiz das quais esta posto o machado, a fim de serem cortadas e lançadas ao fogo.

João Evangelista iniciando o seu Evangelho com a maravilhosa peça literária sobre a Encarnação do Verbo, cap. I, VS.24 a 28, descreve o encontro deste profeta com os sacerdotes e levitas enviados dos fariseus, que lhe inquiriram sobre a virtude e o poder do seu Batismo com água, cuja razão o Batista não quis expor, limitando-se somente a dizer: “Eu batizo com água; no meio de vós está quem vós conheceis; é aquele que há de vir depois de mim, ao qual eu não sou digno de desatar a correia das sandálias. EU SOU A VÓZ QUE CLAMA NO DESERTO:INDIREITAI O CAMINHO DO SENHOR”.

Hoje estes mesmos rituais são aplicados em diversas igrejas, que se revestem de formalidades em que salientam as substâncias salinas e oleosas, vestes especiais, etc.

Nos trechos abordados nenhum autoriza o batismo de água, cuja eficácia o próprio João Batista não justificou aos sacerdotes das diversas seitas então existentes.

Tai irmãos o porquê a nossa Doutrina não tem por hábito batizar ninguém, visto que o nosso Evangelho Segundo o Espiritismo, se baseia mais nos ensinamentos trazidas pelo nosso Mestre Jesus, e procurando coloca-los em prática.

 

Mensagem escrita pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado, Curitiba. PR. Brasil

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