quinta-feira, 30 de novembro de 2023

O ÁLCOOL E SEUS MALEFÍCIOS

 


O Álcool e seus malefícios

 

O mundo atual está muito preocupado com o uso de drogas pesadas como a cocaína, o crack e outras, e há várias e justas razões para isso. Tais drogas agridem e destroem o ser humano fisicamente e moralmente, em pouco tempo.

Mas existe, correndo por fora e ganhando o páreo, uma outra droga que é aceita pela sociedade: chama-se bebida alcoólica.

As pesquisas realizadas mostram os índices alarmantes de jovens e adolescentes que ingerem bebida alcoólica frequentemente.

E a faixa etária de iniciação aos alcoólicos está caindo, ou seja, crianças já fazem uso deles.

A tal ponto que essa droga socialmente aceita surge na vida dos indivíduos antes mesmo da festa de 15 anos.

Os motivos que levam os alcoólicos a serem tão procurados pela garotada são simples.

Eles se encontram em um período em que a aprovação e a admiração dos amigos, da turma, é muito importante.

Bebem porque assim fica mais fácil chegar na garota, é mais fácil rir e ficar na onda.

O mais preocupante é que nem os pais, nem os jovens estão se dando conta que o vício está rondando. Os jovens acreditam que poderão parar quando quiserem. Que não são, nem serão dependentes.

A Organização Mundial de Saúde calcula que 10% dos adolescentes que bebem se tornarão alcoólatras. E 30% terão problemas com a saúde, acidentes de trânsito e outras consequências mais ou menos graves.

Não se imagina que tudo começa no que parece ser a inocente cervejinha.

É comum a cena no final de tarde: adolescentes, jovens e adultos ao redor de uma mesa, em animada conversa, regada a chopp ou cerveja.

As garrafas vão se acumulando sobre a mesa enquanto se joga conversa fora.

Os próprios pais não veem, normalmente, perigo ou problema algum em oferecer ao filho a cerveja. Como assistir ao futebol sem ela?

Como ir a uma pescaria sem a loira gelada?

Contudo, o abuso dos alcoólicos na adolescência acarreta muitos problemas no desenvolvimento psicológico.

Nessa época, o adolescente tem frustrações e angústias e, bebendo, perde a oportunidade de enfrentá-las. O que não lhe permite amadurecer. O alcoólico passa a ser uma bengala.

Quantos seres humanos necessitam de um trago, de uma birita antes de fechar um contrato importante, de ir para a reunião para a concretização de um grande negócio?

Importante que se conscientizem os pais acerca do problema e ao invés de aderir à moda de tudo permitir, em matéria de bebida, passar a exemplificar a abstenção.

Primeiro não bebendo. Segundo, não servindo. Terceiro não adquirindo.

Algumas pessoas que não bebem nada que contenha álcool porque dizem não apreciar, mantêm em seu lar para servir aos amigos, variados licores e vinhos, uísque e cerveja. Ficam até num lugar todo especial, em local privilegiado da sala.

Não seria mais viável se oferecer ao amigo o que se tem de melhor e não aquilo que mais cedo ou mais tarde o poderá destruir?

Está na hora de pensar. E pensar firme. Pensar bem.

*   *   *

O álcool inibe a censura fazendo com que as pessoas percam o autocontrole e a autocrítica.

A razão desse comportamento está justamente no etanol, álcool etílico usado nas bebidas, que é uma substância repressora do Sistema Nervoso Central.

A alteração do comportamento se dá, mesmo quando usado em pequenas doses.

 

Redação do Momento Espírita, com base no artigo Alerta máximo 
– para onde caminha a juventude, publicado no Hora H de 20 a 26/05/1996
 e no artigo Alcoolismo destruidor de vidas, publicado no Correio Fraterno do 
ABC, de maio de 1996.
Em 10.07.2009.

MENSAGEM COMPARTILHADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

AFLIÇÕES.

 


Aflições

 

No íntimo de todas as criaturas existe o desejo de ser feliz e de afastar os sofrimentos.

No entanto, Jesus Cristo nos disse: No mundo só tereis aflições.

São variadas as causas das aflições. Podemos, para melhor compreensão, separá-las entre as que têm origem em nossa intimidade e aquelas próprias da natureza em que vivemos.

Assim temos várias dores que somente têm a ver com o mundo em que nos encontramos.

Por exemplo, a dor causada pelo nascimento do siso, o último dos molares, é um impositivo da biologia humana. A dor pela picada de um mosquito ou de uma agulha, da mesma forma.

São dores próprias de um mundo material. São dores comuns a que estão sujeitos os seres que habitam o planeta.

O sofrimento faz parte de nossa vida, uma vez que em tudo existe a necessidade de ação.

Nossa mente pensa, nossa vontade almeja. Mas o corpo precisa executar.

Toda vez que desejamos alguma coisa, quando aspiramos algo, a necessidade de trabalhar para realizar nossos sonhos gera um certo sofrimento.

Quem deseja bater recordes, vive aflições. São horas intermináveis de exercícios, disciplina rígida, com intuito de superar as próprias limitações físicas.

Dores físicas, preocupação com a classificação, um revés de última hora. Aflições de toda sorte.

Quem deseja passar no vestibular, apesar do grande esforço despendido no estudo, se aflige ante a perspectiva de não conseguir a vaga pretendida.

E se esquecer tudo na hora da prova? E se não conseguir a vaga? E se precisar fazer outro vestibular?

Quem deseja ser cantor, ator, engenheiro, médico passa pelas aflições das horas estafantes de estudo, estágio, aprendizagem, esforço, testes.

Reveses. Inquietudes. Aflições.

São os sofrimentos deste mundo, os impeço materiais que se apresentam.

Também existem os sofrimentos causados por nós mesmos. É o resultado originado de nossas intenções, de nossas atitudes, do estado geral da nossa mente e do nosso coração.

Quando tomamos decisões desequilibradas, sofremos.

Quando agimos de forma negativa, teremos que recolher adiante o resultado dessas ações infelizes.

Quando pensamos somente em nós, num egocentrismo doentio, sofremos.

Quando desejamos que as coisas não mudem ou não terminem, sofremos novamente.

Tudo passa. As paisagens mudam. Os momentos bons terminam, e os maus também.

Procurando entender a mensagem de Jesus poderemos vencer os sofrimentos do mundo, vendo-os como realmente se apresentam.

Ou seja, como impeço materiais numa realidade relativa. Alargando nosso ponto de vista poderemos vencer a melancolia e a aflição.

Sem visão pessimista, venceremos os obstáculos próprios ao meio em que nos encontramos.

E se optarmos por seguir Jesus, não haverá aflição que resista ao bendito remédio da fé.

*   *   *

Todos desejamos ser felizes. Sejamos ricos ou pobres, instruídos ou não, desejamos evitar os sofrimentos.

Assim, procuremos vencer as tribulações de cada dia e encontrar razões para a felicidade em coisas pequenas.

Ser grato pelo que temos pelo que usufruímos.

Aprender com os pássaros há saudar o dia com um cântico de esperança.

Eis uma boa fórmula para superar as aflições e começar a ser feliz, desde hoje.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 10,
 do livro 
O despertar da alma, de Cristian Macedo,
 ed. Sociedade Espírita Esperança.
Em 9.6.2016.

MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

A PRÁTICA ESPÍRITA COMO FUNCIONA A DOUTRINA ESPÍRITA.

 


 

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A prática espírita: como funciona a Doutrina Espírita

Este é um post escrito para dar sequência ao que escrevi sobre a A História da Doutrina Espírita, em que falei sobre como surgiu o Espiritismo e como a Doutrina se tornou uma das religiões mais importantes do mundo. Vamos estudar o que é o espiritismo e como ele funciona, na prática.

Agora, a intenção é falar sobre a prática espírita e como é o funcionamento, na prática, da Doutrina criada por Allan Kardec. Quero ajudar a tirar as dúvidas que você tenha sobre o funcionamento prático da Doutrina.

Para isso, quero responder três perguntas:

1.      Como são as reuniões em um centro espírita?

2.      Como funciona o passe?

3.      Como é a evangelização de jovens, crianças e bebês no Espiritismo?

Mas antes preciso definir algumas coisas, que, para o espírita mais experiente, podem estar bem claras, mas que podem confundir o iniciante ou o interessado em conhecer o Espiritismo.

Os termos mais usados no Espiritismo

Ou os princípios básicos da Doutrina Espírita

 

Vamos passar cada princípio em revista para esclarecer cada ponto.

O que é Deus para o Espiritismo?

Deus é inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas. Eterno, imutável, imaterial, único, todo-poderoso, soberanamente justo e bom e infinito em todas as suas perfeições.

O que é livre-arbítrio?

O livre-arbítrio é a liberdade moral do homem. Ele é a faculdade de guiar-se conforme a sua vontade, na realização de seus atos, conforme o nível de adiantamento moral que tenha conquistado.

O ser goza dessa liberdade no estado de Espírito e é em virtude dessa faculdade que livremente escolhe a existência e as provas que julga adequadas ao seu adiantamento.

Existe um motivo por trás da minha escolha em definir Deus e livre-arbítrio.

E ele é bem simples: a visão que o Espiritismo tem acerca de Deus é fundamental no pensamento espírita e ela diverge das outras religiões cristãs.

Para o espírita, Deus não é um ser, não é Jesus, não tem forma. Ele é A Inteligência Suprema, o causador de tudo o que existe no Universo. Isso define uma nova atitude perante a Divindade que nos conecta ao livre-arbítrio.

Nós, como espíritas, sabemos que Deus, sendo soberanamente justo e bom, definiu o livre-arbítrio como lei imutável que dá o direito de escolha a todos, mas cobra com justiça os resultados de nossas atitudes, sejam elas ou boas.

O centro espírita

 

“Esses grupos, correspondendo-se entre si, visitando-se, permutando observações, podem, desde já, formar o núcleo da grande família espírita, que um dia consorciará todas as opiniões e unirá os homens por um único sentimento: o da fraternidade, trazendo o cunho da caridade cristã.” – ALLAN KARDEC – (O Livro dos Médiuns, cap. XXIX, item 334)

Os centros espíritas colaboram com a difusão da Doutrina Espírita. O estudo sério e estruturado contribuiu para sua divulgação e sua prática.

Os centros se agrupam nas entidades federativas estaduais, unidas no Conselho Federativo Nacional da Federação Espírita Brasileira (FEB) para fortalecer a unidade desse trabalho. E é preciso cada vez mais união para a execução dos seus nobres propósitos de colocar em prática os princípios doutrinários.

Os centros espíritas são as unidades fundamentais do movimento espírita.

Eles são núcleos de estudo, de fraternidade, de oração e de trabalho, praticados dentro dos princípios espíritas. Em um centro, tanto o necessitado de ajuda quanto o trabalhador que auxilia encontram escolas de formação espiritual e moral que trabalham à luz da Doutrina Espírita.

Um centro espírita deve se caracterizar pela simplicidade própria das primeiras casas do Cristianismo nascente, pela prática da caridade.

Porque criar um centro espírita?

O objetivo é sempre ajudar o ser humano a melhor compreender a fase de transição que o nosso mundo atravessa. Quando alguém necessitado de orientação procura um centro, deve encontrar acolhimento.
A complexidade deste momento do mundo coloca desafios cada vez mais difíceis à nossa frente. E, para isso, o movimento espírita se organiza em centros.

Como são as reuniões em um centro espírita?

 

Um centro espírita pratica a caridade

As atividades de serviço de assistência e promoção social espírita, destinadas a pessoas carentes, estão entre as principais atividades de um centro espírita.

Atendendo a todos que buscam ajuda material, procura-se assisti-las em suas necessidades mais imediatas, promovendo-as por meio de cursos e trabalhos de formação profissional e pessoal e esclarecendo-as com os ensinos morais do Evangelho à luz da Doutrina Espírita.

Um centro espírita esclarece e educa sobre a vida espiritual

As atividades de atendimento espiritual no centro espírita estão disponíveis para as pessoas que procuram esclarecimento, orientação, ajuda e assistência espiritual e moral. Elas abrangem recepção, atendimento fraterno, explanação do Evangelho à luz da Doutrina Espírita, passe e magnetização de água, irradiação e Evangelho no lar.

Um centro realiza palestras públicas, destinadas ao público geral. Nessas reuniões, são desenvolvidos temas de interesse comum, sempre abordados à luz da Doutrina Espírita, geralmente por meio de palestras expositivas ou estudos direcionados.

Um centro espírita educa os espíritas acerca da Doutrina Espírita

Além dos estudos abertos ao público, realiza-se ainda o Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita, feito de forma programada, metódica e permanente. Ele é destinado a pessoas de todas as idades e de todos os níveis educacionais e sociais. Participar desses estudos possibilita que o iniciante na Doutrina alcance um conhecimento abrangente e aprofundado do Espiritismo em todos os seus aspectos.

As reuniões mediúnicas sérias

Segundo Allan Kardec, as reuniões mediúnicas são fundamentais para a aquisição de conhecimento a respeito do mundo espiritual e dos seus habitantes.

Elas incentivam o estudo e esclarecimento daquelas que delas participam, favorecendo a troca de ideias e as observações em comum.

Para se obterem bons resultados na prática mediúnica, as reuniões devem funcionar como um todo coletivo, sendo realizadas sob condições especiais de controle.

A natureza e as características dessas reuniões estão, necessariamente, relacionadas ao nível de conhecimento e ao caráter moral dos seus integrantes. Podem, então, ser classificadas em:

Frívolas

As reuniões frívolas são compostas de pessoas que estão em busca do caráter interessante das manifestações. Elas se divertem com os gracejos dos Espíritos levianos.
Uma reunião deste tipo não é uma reunião mediúnica espírita, propriamente dita, e os Espíritos superiores não comparecem a elas.

Experimentais

Essas reuniões serviam mais particularmente à produção de manifestações físicas, e foram realizadas por eminentes estudiosos e por autoridades do mundo científico, na época de Kardec. A curiosidade é um dos fatores que motivaram a participação nessas reuniões e, ainda que ocorram bons fenômenos mediúnicos, estes nem sempre são suficientes para convencer os presentes e torná-los espíritas.

Instrutivas

As reuniões instrutivas devem ser o padrão de reunião nos centros espíritas e elas oferecem esclarecimentos e são assistidas por Espíritos de ordem elevada.

Para tanto, aqueles que realmente desejam instruir-se precisam colocar-se em condições de atrair a presença e o amparo de Espíritos superiores, demonstrando sinceridade de propósitos, desejo de estudar os fenômenos e vontade de compreender as consequências morais do intercâmbio mediúnico.

Um centro espírita estuda e pratica a mediunidade com Jesus

Além das reuniões públicas, um centro espírita faz reuniões fechadas a grupos de estudantes e trabalhadores, dentre elas, as reuniões de estudo e educação da mediunidade, com base nos princípios e objetivos espíritas, esclarecendo, orientando e preparando trabalhadores para as atividades mediúnicas.

As reuniões mediúnicas, destinadas à assistência aos Espíritos desencarnados necessitados de orientação e esclarecimento, são feitas com vários objetivos, mas, principalmente, o de colocar em prática a caridade segundo o ensinamento de Jesus Cristo.

O espírita, ao frequentar um centro, procura participar das atividades que têm por objetivo a união dos espíritas e das instituições espíritas, o que culmina na unificação do movimento espírita. Para tal, conjuga esforços, soma experiências, permuta ajuda e apoio, aprimora as atividades espíritas e fortalece a ação dos espíritas.

Um centro espírita também trabalha com pessoas de todas as idades.

Como é a evangelização de jovens, crianças e bebês no Espiritismo?

 

A evangelização é definida pelas religiões cristãs como o entendimento e a aplicação dos ensinamentos contidos na Boa Nova de Jesus Cristo, no Novo Testamento, conhecido como Evangelho.

A evangelização espírita é feita com ênfase na vivência, na exemplificação dos ensinamentos de Jesus e de seus apóstolos, sejam elas no plano físico ou no espiritual.

O evangelizador espírita

O evangelizador espírita defende que a evangelização não deve ser apenas transmitida, mas vivida em toda a sua plenitude, uma visão de vanguarda trazida pela Doutrina Espírita para o campo educacional.

O centro espírita, então, realiza as atividades relacionadas à evangelização da infância e da juventude, de forma programada, metódica e sistematizada, atendendo os bebês, a criança e o jovem, esclarecendo-os e orientando-os dentro dos princípios da Doutrina Espírita.

Modernamente, muito baseado no trabalho pioneiro de Sheila Passos, já se faz a evangelização no ventre.

Existem várias atividades praticadas em um centro espírita, mas, de longe, uma das mais conhecidas e requisitadas é o passe.

Como funciona o passe?

 

O passe espírita é uma transmissão conjunta, ou mista, de fluidos magnéticos – provenientes do encarnado – e de fluidos espirituais – oriundos dos benfeitores espirituais, não devendo ser considerada uma simples transmissão de energia animal ou magnetização.

Emmanuel afirma que o passe é similar à transfusão de sangue e representa uma renovação das forças físicas; o passe é uma transfusão de energias psíquicas, com a diferença de que os recursos orgânicos são retirados de um reservatório limitado, e os elementos psíquicos vertem do reservatório ilimitado das forças espirituais.

MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

A DÁDIVA DE VIVER.

 


A dádiva de viver

 

Por vezes, você caminha pela vida com o olhar voltado para o chão, pensamento em desalinho, como quem perdeu o contato com sua origem divina.

Olha, mas não vê... Escuta, mas não ouve. Toca, mas não sente...

Perdido na névoa densa, que envolve os próprios passos, não percebe que o dia o saúda e convida a seguir com alegria, com disposição, com olhar voltado para o horizonte infinito, que lhe acena com o perfume da esperança.

Considere que seu caminhar não é solitário e suas dores e angústias não passam despercebidas diante dos olhos atentos do Criador, que lhe concede a dádiva de viver.

Sua vida na Terra tem um propósito único, um plano de felicidade elaborado especialmente para você.

Por isso, não deixe que as nuvens das ilusões e de revoltas infundadas contra as leis da vida tornem seu caminhar denso e lhe toldem a visão do que é belo e nobre.

Siga adiante refletindo na oportunidade milagrosa que é o seu viver.

Inspire profundamente e medite na alegria de estar vivo, coração pulsante, sangue correndo pelas veias e você, vivo, atuante, compartilhando deste momento do mundo, único, exclusivo. E você faz parte dele.

Sinta quão delicioso é o aroma do amanhecer, o cheiro da grama, da terra após a chuva, do calor do sol sobre a sua cabeça ou da chuva a rolar sobre sua face.

Sinta o imenso prazer de estar vivo, de respirar. Respire forte e intensamente, oxigenando as ideias, o corpo, a alma.

Sinta o gosto pela vida. Detenha-se a apreciar as pequeninas coisas que dão sentido à vida.

Aquela flor miúda que, em meio à urze sobrevive linda, perfumosa, a brilhar como se fosse grande.

Sinta-se vivo ao apreciar o voo da borboleta ou do pássaro à sua frente.

Escute os barulhos da natureza, a água a escorrer no riacho ou simplesmente aprecie o céu, com suas nuvens a formar desenhos engraçados, fazendo e desfazendo-se sob seus olhos.

Quão maravilhosa é a vida!

Mas, se o céu estiver escuro e você não puder olhá-lo, detenha-se no microuniverso. Olhe para o chão.

Quanta vida há no chão...

Minúsculos seres caminhando na terra, na grama...

A formiga na sua luta diária pela sobrevivência...

A aranha a tecer sua teia, caprichosamente. Tantas coisas para ver, ouvir, sentir, cheirar, para fazer você se sentir vivo.

Observar a natureza é pequeno exercício diário que fará você relaxar, esquecer por instantes as provas, ora rudes, ora amenas, que a vida lhe impõe.

Somos caminhantes da estrada da reencarnação somando virtudes às nossas vidas ainda medíocres mas que se tornarão luminosas e brilhantes.

Aprenda a dar valor à dádiva da vida. Isso fará o seu dia se tornar mais leve e, em silêncio, sem palavras, sem pensamentos de revolta, você terá usufruído um momento de louvor a Deus.

Aprenda a silenciar o íntimo agitado e a beneficiar-se das belezas do mundo que Deus lhe oferece.

A sabedoria hindu aprecia, na natureza, o que Deus desejou para ela: que fosse aliada do homem no seu progresso, oferecendo o alimento, dando-lhe os meios de defender-se das intempéries.

E, sobretudo, sendo o seu colírio diário suavizando as aflições da vida.

Pense nisso, e aprenda a dar graças pela dádiva de viver.

Redação do Momento Espírita, com base
em mensagem do Espírito Stephano, psicografia

 de Marie-Chantal Dufour Eisenbach, na Sociedade
Em 13.7.2020.

MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.