A VISÃO ESPIRITA DA CREMAÇÃO
Quanto ao nosso ponto de vista Espírita, o desligamento do Espírito do corpo físico quando desencarna não é de imediato, porque os laços que unem eles se desfazem lentamente.
De uma forma geral todos sentem essa transição que se converte em um período de perturbação, variando de acordo com o estágio evolutivo de cada um. Para uns vem a ser o balsamo de libertação do Espírito que viveu aprisionado naquele corpo de carne pesado, enquanto para outros são momentos terríveis e relutam com momentos de convulsões. O desligamento total do Espírito com o corpo físico só acontece quando o laço se rompe definitivamente.
Este período de transição que envolve a perturbação, os Espíritos nos informam que como o Espírito esteve ligado ao corpo físico por muito tempo, permanecem elos de sensibilidade que precisam ser respeitados. Essas palavras revelam que embora o corpo físico do morto não transmita nenhuma sensação física ao Espírito, porém a impressão do acontecido é percebida por este, havendo a possibilidade de surgir traumas psíquicos.
Por isso é recomendado aos Espíritas que desejam optar pelo processo crematório, prolongar a operação por um prazo de 72 horas após o desencarne.
Este processo de cremação é optado por alguns justamente porque já esta faltando espaço nos cemitérios, e com o crescimento da população às áreas que outrora seriam destinadas a cemitérios tornam-se escassas.
Por outro lado esta ligada a fatores sanitários, sendo que alguns cemitérios estão causando sérios danos ao meio ambiente e a qualidade de vida da população, enquanto que para muitos usuários do crematório o processo diminui os encargos básicos econômicos entre eles, a manutenção das tumbas.
Segundo a lei dos homens, a cremação só será efetuada após o período de 24 horas, contadas a partir do desencarne, e desde que estejam atendidas as exigências prescritas. Por exemplo, a prova da manifestação do desencarnado em ser cremado deve estar consistente de Declaração de documento público ou particular.
Quanto às cinzas deverão ser recolhidas em uma urna individual, e a família dará o destino que o falecido determinou.
O Espírito sobrevive ao corpo físico, mesmo que este seja cremado ou enterrado. A cremação ou a inumação são formas de acomodar somente o cadáver. Os dois processos destroem o corpo físico. Mas para se optar pela cremação ou inumação o individuo tem que estar desapegado das coisas materiais. Dizemos isto porque se o Espírito não estiver devidamente preparado para isto, poderá sofrer horrores da decomposição.
Quanto mais o Espírito estiver preparado moralmente, menos dolorosa será a separação do corpo físico.
Bibliografia: Internet. Revista Cristã de Espiritismo número 06, ano 01.
Mensagem escrita e interpretada pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado. Meu blogger:getuliomomentoespirita.blogspot.com
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