PORQUE O
ESPIRITISMO NÃO ADOTA A PRÁTICA DE BATIZAR.
Batizar
trata-se de um ritual adotada por algumas igrejas. Para nós este ritual não tem
nenhum sentido.
A palavra
batismo significa mergulho, mergulhar.
Ninguém pode
batizar com o Espírito Santo, pois ninguém mergulha com o este Espírito, mas no
Espírito Santo, na certeza Divina em nós presente.
Segundo João
Batista Jesus nunca batizou ninguém, mas como na época era uma prática muito
antiga mesmo para a época, por tradição era seguida e Jesus respeitou, mas não
a levou adiante. Seus discípulos é que fizeram posteriormente. Quanto ao nosso
mestre Ele nunca se referiu ao batismo, e sim o renascimento da água e do
Espírito (João cap. 3), isto é a reencarnação e a mudança de pensamento e
sentimentos.
Para maior
compreensão, o Evangelista Mateus abre o capítulo III do seu livro dizendo:
“Que João
Batista pregava no deserto da Judéia, e então o povo de Jerusalém ia ter com
ele, e de toda a Judéia e de toda circunvizinhança do Jordão, é que eram por
ele batizados e confessados os seus pecados. O objetivo de João Batista não era
estabelecer cerimônia alguma para transformá-la em sacramento (juramento,
consagração, eucaristia)”.
Mas os
fariseus não compreendiam isto e queriam um sinal exterior, ou seja, a
cerimônia, a imersão na água sob a autoridade do Profeta, que lhes negou esse
ato alegando que o seu intuito era regenerar, limpar, purificar almas, e não
simplesmente banhar os seus corpos. Daí nasceu à recomendação: “Daí frutos de
arrependimento, porque o machado já esta pronto à raiz das árvores
infrutíferas”. O que João pregava naquela época, era o Batismo do
arrependimento para remissão dos pecados. O tal machado referido queria dizer,
que seria a destruição dos dogmas e cultos exteriores, que se tornaram árvores
infrutíferas e à raiz das quais esta posto o machado, a fim de serem cortadas e
lançadas ao fogo.
João
Evangelista iniciando o seu Evangelho com a maravilhosa peça literária sobre a
Encarnação do Verbo, cap. I, VS.24 a 28, descreve o encontro deste profeta com
os sacerdotes e levitas enviados dos fariseus, que lhe inquiriram sobre a
virtude e o poder do seu Batismo com água, cuja razão o Batista não quis expor,
limitando-se somente a dizer: “Eu batizo com água; no meio de vós está quem vós
conheceis; é aquele que há de vir depois de mim, ao qual eu não sou digno de
desatar a correia das sandálias. EU SOU A VÓZ QUE CLAMA NO DESERTO:INDIREITAI O
CAMINHO DO SENHOR”.
Hoje estes
mesmos rituais são aplicados em diversas igrejas, que se revestem de
formalidades em que salientam as substâncias salinas e oleosas, vestes
especiais, etc.
Nos trechos
abordados nenhum autoriza o batismo de água, cuja eficácia o próprio João
Batista não justificou aos sacerdotes das diversas seitas então existentes.
Tai irmãos o
porquê a nossa Doutrina não tem por hábito batizar ninguém, visto que o nosso
Evangelho Segundo o Espiritismo, se baseia mais nos ensinamentos trazidas pelo
nosso Mestre Jesus, e procurando coloca-los em prática.
Mensagem
escrita pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado, Curitiba. PR. Brasil
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