sábado, 31 de agosto de 2024

FOTOGRAFIAS DA ALMA.

 


Fotografias da alma

 

Uma passada rápida pelas redes sociais, tão comuns atualmente, basta para que nos deparemos com milhares de fotografias que, diariamente, são postadas na rede mundial de computadores.

São retratos de momentos em família, de amigos reunidos, de festas diversas, de reencontros, além dos autorretratos.

E nas fotografias, milhões de rostos.

Em alguns deles, há estampada indescritível alegria. Em outros, um olhar fugaz de surpresa. Em outros, ainda, um semblante nostálgico, saudoso, contemplador.

Mas nem sempre a expressão da face, eternizada através da fotografia, representa aquilo que nos vai no coração.

E se houvesse um aparelho capaz de nos fotografar a alma?

Quantos sorrisos seriam de verdadeira felicidade e não, como muito acontece, apenas máscaras para esconder a dor da solidão, da frustração, do arrependimento, da falta de esperança?

Quantos semblantes seriam verdadeiramente serenos, quando, em verdade, o foro íntimo se agita pelas águas densas e turbulentas das emoções e paixões humanas?

Tão singular aparelho nos representaria os mais profundos, porém verdadeiros sentimentos que nos moldam o estado de espírito e que, por diversas vezes somos obrigados a disfarçar por conta das convenções sociais.

Vivemos numa sociedade na qual somos ensinados que demonstrar nossos medos, incertezas e angústias é sinal de fraqueza.

Uma sociedade que diz que homem não chora, que busca sempre rostos felizes, que nos aponta ideais inatingíveis de beleza, felicidade e ilusões materiais.

Uma sociedade que não nos prepara para a dor, para recebermos os tantos nãos que a vida nos oferece, para a difícil compreensão de que nem sempre somos vencedores e que a queda se faz necessária no caminho de quem busca caminhar melhor.

Busca-se rostos alegres, festivos, ainda que em maquiagem às lágrimas da alma, pois rostos alegres não necessitam, acredita-se, de cuidados.

Contudo, para as tarefas de reconfortar corações e secar lágrimas são exigidos desprendimento de si mesmo, empatia e ânimo no bem.

Exigem que se retire o foco de si mesmo e que se tome a dor do outro como sua dor, entendendo que só seremos verdadeiramente felizes quando formos capazes de fazer feliz o nosso próximo.

*   *   *

É certo que cada ser é responsável pelos passos que dá no caminho que nos leva ao pai.

Nem mesmo Jesus caminhou por nós. Ele nos indicou a direção. A caminhada é dever de cada Espírito em marcha.

Sendo assim, todo indivíduo precisa percorrer a distância que lhe cabe, que guarda relação com as necessidades e os méritos pessoais.

Entretanto, não podemos nos esquivar da responsabilidade que temos uns para com os outros.

Podemos e devemos dar-nos as mãos, pois, embora tomemos caminhos distintos, a estrada é uma só, a da caridade.

Se não a percorrermos, jamais chegaremos a um encontro com Deus, pois são os pequenos gestos de doação que, somando-se, mostram-nos a grandeza do Pai Celestial.

Observando as recomendações de Santo Agostinho: Nas coisas necessárias, a unidade; nas duvidosas, a liberdade; e em todas, a caridade.

Pensemos nisso!

Redação do Momento Espírita.
Em 17.7.2013.

MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

 

SEPARAÇÃO DA ALMA E DO CORPO.

 


Separação da Alma e do Corpo

A separação da alma e do corpo não é dolorosa.

O corpo, frequentemente, sofre mais durante a vida que no momento da morte; neste, a alma nada sente. Os sofrimentos que às vezes se provam no momento da morte do corpo físico são um prazer para o Espírito, que vê chegar ao fim do seu exílio.

Comentário de Kardec: Na morte natural, que se verifica pelo esgotamento da vitalidade orgânica em consequência de idade, o homem deixa a vida sem perceber: é uma lâmpada que se apaga por falta de energia.

A separação da alma e do corpo se dá, quando os liames que a retinham se rompem, e ela se desprende.

A alma se desprende gradualmente de maneira que o Espírito vai se desprendendo pouco a pouco dos seus liames.

Durante a vida, o Espírito está ligado ao corpo pelo seu envoltório material ou períspirito; a morte é apenas a destruição do corpo, e não desse envoltório que se separa do corpo, quando cessa a vida orgânica. A observação prova que no instante da morte o desprendimento do Espírito não se completa subitamente- ele se opera gradualmente, com lentidão variável, segundo os indivíduos. Para uns é bastante rápido, e pode dizer-se que o momento da morte é também o da libertação que se verifica logo após. Noutros, porém, sobretudo naqueles cuja vida foi toda material e sensual, o desprendimento é muito mais demorado e dura, às vezes alguns dias semanas e até mesmo meses, o que implica a existência no corpo de nenhuma vitalidade, nem a possibilidade de retorno à vida. Mas a simples persistência de uma afinidade entre o corpo e o Espírito, afinidade que está sempre na razão da preponderância que, durante a vida, o Espírito deu à matéria. É lógico admitir que quanto mais o Espírito estiver identificado com a matéria, mais sofrerá para separar-se dela. Por outro lado, a atividade intelectual e moral, a elevação dos pensamentos operam um começo de desprendimento, mesmo durante a vida corpórea e quando a morte chega, é quase instantânea. Este é o resultado dos estudos efetuados sobre os indivíduos observados no momento da morte. Essas observações provam ainda que a afinidade que persiste, em alguns indivíduos, entre a alma e o corpo é às vezes, muito penosa, porque o Espírito pode experimentar o horror da decomposição. Este caso é excepcional e peculiar a certos gêneros de morte, verificando-se em alguns suicídios.

A separação definitiva entre a alma e o corpo pode verificar-se antes da cessação completa da vida orgânica, quando:

— Na agonia, às vezes, a alma já deixou o corpo, que nada mais tem do que a vida orgânica. O homem não tem mais consciência de si mesmo, e, não obstante, ainda lhe resta um sopro de vida. O corpo é uma máquina que o coração põe em movimento. Ele se mantém enquanto o coração lhe fizer circular o sangue pelas veias e para isso não necessita da alma.

A alma sente quando do desencarne, muitas vezes, que se quebram os liames que a prendem ao corpo, e então emprega todos os seus esforços para os romper de uma vez. Já parcialmente separada da matéria, vê o futuro desenrolar-se ante ela e goza por antecipação do estado de Espírito.

A sensação que a alma experimenta, no momento em que se reconhece no mundo dos Espíritos, depende: Se fizemos o mal com o desejo desfazê-lo, estarás, no primeiro momento, envergonhado de o haver feito. Para o justo, é muito diferente: ele se sente aliviado de um grande peso porque não receia nenhum olhar perquiridor.

O Espírito encontra imediatamente aqueles que conheceu na Terra, e que morreram antes dele segundo a afeição que tenham mantido reciprocamente. Quase sempre eles o vêm receber na sua volta ao mundo dos Espíritos e o ajudam a se libertar das faixas da matéria. Vê também a muitos que havia perdido de vista durante a passagem pela Terra; vê os que estão na erraticidade, bem como os que se encontram encarnados, que vai visitar.

Na morte violenta ou acidental, quando os órgãos ainda não se debilitaram pela idade ou pelas doenças, a separação da alma e a cessação da vida se verificam simultaneamente. Mas, em todos os casos, o instante que os separa é muito curto.

Após a decapitação, por exemplo, o homem conserva por alguns instantes a consciência frequentemente por alguns minutos, até que a vida orgânica se extinga de uma vez. Mas muitas vezes a preocupação da morte lhe faz perder a consciência antes do instante do suplício.

Comentário de Kardec: Não se trata, aqui, senão da consciência que o supliciado pode ter de si mesmo como homem, por meio do corpo, e não como Espírito. Se não perdeu essa consciência antes do suplicio, ele pode conservá-la por alguns instantes, mas de duração muito curta, e a perde necessariamente com a vida orgânica do cérebro. Isso não quer dizer que o períspirito esteja inteiramente desligado do corpo, mas pelo contrário, pois, em todos os casos de morte violenta, quando esta não resulta da extinção gradual das forças vitais, os liames que unem o corpo ao períspirito são mais tenazes, e o desprendimento completo é mais lento.

Bibliografia: O Livro dos Espíritos.

MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO

 

 

A ALMA INFANTIL.

 


A alma infantil

 

A alma infantil nos diz Cecília Meirelles, como, aliás, a alma humana, não se revela jamais completa e subitamente, como uma janela que se abre deixando ver todo um cenário.

É necessário ter cuidado para entendê-la, e sensibilidade no coração para admirá-la.

A autora nos narra que, certa vez, ouviu o comentário de uma professora que contava sobre alguns presentes recebidos de alunos seus:

Os presentes mais engraçados que eu já recebi de alunos, foram, certa vez, na zona rural: um, levou-me uma pena de pavão incompleta: só com aquela parte colorida na ponta. Outro, uma pena de escrever, dourada, novinha. Outro, um pedaço de vidro vermelho...

Cecília afirma que seus olhos se alargaram de curiosidade, esperando a resposta da professora sobre sua compreensão a respeito de cada um dos presentes.

A amiga, então, seguiu dizendo: O caco de vidro foi o que mais me surpreendeu. Não sabia o que fazer com ele. Pus-me a revirá-lo nas mãos, dizendo à criança:

“Mas que bonito, hein? Muito bonitinho esse vidro...”.

E procurava, assim, provar-lhe o agrado que me causava a oferta.

Ela, porém, ficou meio decepcionada, e, por fim, disse: “Mas esse vidro não é para se pegar, não... Sabe para que é?

Olhe: a senhora põe ele assim, num olho, e fecha o outro, e vai ver só: fica tudo vermelho... Bonito, mesmo!”

A professora finalizou dizendo que esses presentes são, em geral, os mais sinceros. Têm uma significação muito maior que os presentes comprados.

Cecília Meirelles vai além, e busca ainda fazer uma análise de caráter psicológico:

O que me interessou, no caso relatado, foram os indícios da alma infantil que se encontraram nos três presentes. E os três parecem ter trazido à mesma revelação íntima: uma pena de pavão incompleta – reparem bem -, só com aquele pedacinho “colorido” na ponta, uma pena de escrever “dourada” novinha, e um caco de vidro “vermelho” são, para a criança, três representações de beleza.

Três representações de beleza concentradas no prestígio da cor e desdobradas até o infinito, pelo milagre da sua imaginação.

Essas três ofertas, portanto, da mais humilde aparência (para um adulto desprevenido), não devem ser julgadas como esforço entristecido da criança querendo dar um presente, sem ter recursos para comprar.

A significação de dinheiro, mesmo nas crianças de hoje, ainda é das mais vagas e confusas.

E sua relação de valor para com os objetos que a atraem é quase sempre absolutamente inesperada.

Eu tenho certeza - diz a autora ainda – de que uma criança que dá a alguém uma pena dourada, uma pena de pavão e um caco de vidro vermelho, os dá com certo triunfo.

Dá com certa convicção de que se está despojando de uma riqueza dos seus domínios, de que está sendo voluntariamente grande, poderosa, superior.

*   *   *

A infância não é somente útil, necessária, indispensável, mas é, ainda, a consequência natural das leis que Deus estabeleceu, e que regem o Universo.

Com ela, aprendem os Espíritos que reencarnam – mais dóceis e influenciáveis quando no estado infantil.

Aprendem também as almas que as cercam, colhendo desse período de inocência e magia o exemplo da pureza e da simplicidade de vida, que devemos todos encontrar em nosso íntimo.

 

Redação do Momento Espírita, com base no cap.
Os indícios da alma infantil, do livro Crônicas de educação, v. 1, de Cecília Meirelles, ed. Nova Fronteira.
Em 12.10.2017.

MENSAGEM COMPARTILHADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO

 

DIFERENÇA ENTRE ALMA E O ESPÍRITO?

 


Você sabe qual é a diferença entre alma e espírito?

Muita gente tem dúvida sobre o significado dos termos, e isso se deve ao fato de aplicações equivocadas que foram feitas ao longo do tempo.

Allan Kardec, na introdução de O Livro dos Espíritos, afirma que:

“A divergência de opiniões sobre a natureza da alma provém da aplicação particular que cada um dá a esse termo. Uma língua perfeita, em que cada ideia fosse expressa por um termo próprio, evitaria muitas discussões (…)”.

A partir disso, ele dá a definição adequada a fim de esclarecer os conceitos de uma vez por todas.

E, neste artigo, você confere o que são alma e espírito de acordo com o Espiritismo.

Boa leitura!

Diferença entre alma e espírito, segundo o Espiritismo

 

De acordo com o Espiritismo, os termos alma e espírito referem-se ao mesmo conceito, são iguais.

Você pode estar se perguntando, então, por que há dois termos para se referir à mesma coisa.

A Doutrina Espírita explica que, embora os dois vocábulos façam alusão ao mesmo postulado, as palavras podem ser empregadas em momentos e locais distintos.

Alma, por exemplo, é usada para representar o Espírito encarnado, ou seja, o Espírito que está ligado a um corpo físico no mundo terreno.

Já o Espírito seria a alma que não se acha mais presa ao invólucro carnal (desencarnada), isto é, o Espírito é a entidade que agora habita o plano espiritual.

Alma e espírito são a mesma coisa?

Conforme a visão do Espiritismo, a resposta é sim, a alma e o espírito são a mesma coisa.

No dicionário, também.

Uma pesquisa rápida pelo significado do termo “espírito” sugere a alma como sinônimo.

Mas aqui cabe uma consideração importante.

As definições, muitas vezes, tratam a alma como o princípio vital, e essa é uma interpretação equivocada do conceito.

Abordaremos isso mais adiante.

O que significa alma?

 

Vamos começar pela etimologia da palavra alma.

O termo vem do latim anìma (ou ânima), derivado do grego psykhés (ou psiquê), cujo sentido literal é ar, vento, sopro.

No sentido figurado, no entanto, o significado de alma seria o próprio Ser.

Pela definição do Espiritismo (O Livro dos Espíritos):

(Pergunta 134) Que é a alma?
Resposta: “Um Espírito encarnado.”

a) Que era a alma antes de se unir ao corpo?

Resposta: “Espírito.”

A alma, na bíblia, também é retratada como a vida individual de cada ser e, por isso, está ligada aos sentimentos humanos.

Ainda de acordo com o livro, a alma continua existindo após a morte do corpo, e é ela a grande responsável pela união com Deus.

Alma vital vs Alma intelectual vs Alma espírita

Ainda em O Livro dos Espíritos, a primeira obra da codificação espírita, Kardec reflete sobre as diferentes aplicações que são feitas da alma.

Segundo ele, há pessoas que consideram a alma um princípio da vida material, orgânica.

É a mesma visão refletida nos dicionários, como havíamos mencionado.

Acontece que, nessa perspectiva, a alma seria efeito, e não causa.

Outros, por sua vez, dizem que a alma é o princípio da inteligência.

Isso significa que a alma universal seria Deus, e cada Ser um fragmento da divindade.

E, por fim, há quem defenda a ideia da alma como um Ser moral, distinto, independente da matéria e que conserva sua individualidade após a morte.

Nesse caso, a alma é a causa, e não o efeito.

Essa, sim, é a visão correta do que é a alma para o Espiritismo.

Diante dessas concepções distintas, Kardec diz que deveríamos ter também nomes específicos, ou seja, a alma vital, a alma intelectual e a alma espírita.

O que significa espírito?

 

Assim como vimos a etimologia de alma, veremos agora a da palavra espírito.

Espírito vem do latim “spiritus” e significa respiração, sopro.

Repare que o significado de espírito é o mesmo de alma.

Na literatura espírita, especificamente em O Livro dos Espíritos, a definição de espírito é a seguinte:

(Pergunta 23) Que é o Espírito?

Resposta: “O princípio inteligente do Universo.

a) Qual a natureza íntima do Espírito?

Resposta: “Não é fácil analisar o Espírito com a vossa linguagem. Para vós, ele nada é, por não ser palpável. Para nós, entretanto, é alguma coisa. Ficai sabendo: coisa nenhuma é o nada e o nada não existe.”

E se você está se perguntando o que é o Espírito segundo a bíblia, saiba que o significado é o mesmo.

De acordo com as escrituras, o Espírito é que dá vida ao Ser e faz com que os indivíduos se unam a Deus.

As almas e os Espíritos são, portanto, uma e a mesma coisa?

A essa altura, você já sabe que as almas e os espíritos são a mesma coisa, certo?

Para corroborar essa ideia, vamos às respostas dos espíritos sobre o assunto em O Livro dos Espíritos:

(Pergunta 134)

b) As almas e os Espíritos são, portanto, idênticos, a mesma coisa?

Resposta: “Sim, as almas não são senão os Espíritos. Antes de se unir ao corpo, a alma é um dos seres inteligentes que povoam o mundo invisível, os quais temporariamente revestem um invólucro carnal para se purificarem e esclarecerem.”

MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

 

ALMA APÓS A MORTE.

 


O LIVRO DOS ESPÍRITOS. RETORNO DA VIDA CORPORAL À VIDA ESPIRITUAL

CAPÍTULO III

ALMA APÓS A MORTE

 

A alma no instante da morte do corpo físico, volta a ser Espírito, ou seja, retorna ao mundo dos Espíritos que ela havia deixado temporariamente.

A alma conserva a sua individualidade após a morte do corpo, não a perdendo jamais. O que seria ela se não a conservasse.

A alma constata a sua individualidade, não tendo mais o corpo material, porque

tem um fluido que lhe é próprio, que tira da atmosfera do seu planeta e que representa a aparência da sua última encarnação: seu períspirito.

A alma leva deste mundo nada mais que a lembrança e o desejo de ir para um mundo melhor. Essa lembrança é cheia de doçura ou de amargor, segundo o emprego que tenha dado à vida. Quanto mais pura para ela for, mais compreenderá a futilidade daquilo que deixou na Terra.

O conjunto dos Espíritos quando está numa assembleia, faz parte da mesma e, não obstante, conservas a sua individualidade.

Prova que podemos ter da individualidade da alma após a morte. Não temos esta prova pelas comunicações que obtendemos, se não estivermos cegos, veremos; e se não estivermos surdos, ouviremos; pois frequentemente uma voz nos fala e nos revela a existência de um ser que está ao nosso redor.

Comentário de KardecOs que pensam que a alma, com a morte, volta ao todo universal, estarão errados, se por isso entendem que ela perde a sua individualidade, como uma gota d’água que caísse do oceano. Estarão certos, entretanto, se entenderem pelo todo universal o conjunto dos seres incorpóreos de cada alma ou Espírito é um elemento.

Se as almas se confundissem no todo, não teriam senão as qualidades do conjunto, e nada as distinguiria entre si; não teriam inteligência nem qualidades próprias. Entretanto, em todas as comunicações elas revelam a consciência do eu e uma vontade distinta. A diversidade infinita que apresentam, sob todos os aspectos, é a consequência da sua individualização. Se não houvesse, após a morte, se não o que se chama o Grande Todo, absorvendo todas as individualidades, esse todo seria homogêneo e, então, as comunicações recebidas do mundo invisível seriam todas idênticas. Desde que encontramos seres bons e maus, sábios e ignorantes, felizes e desgraçados, e dede que os há de todos os caracteres: alegres e tristes, levianos e sérios etc., é evidente que se trata de seres distintos.

A individualização ainda se evidencia quando esses seres provam a sua identidade através de sinais incontestáveis, de detalhes pessoais relativos à vida terrena e que podem ser contestados; ela não pode ser posta em dúvida, quando eles se manifestam por meio de aparições. A individualidade da alma foi teoricamente ensinada como um artigo de fé, mas o Espiritismo a torna patente, e de certa maneira material.

A vida do Espírito é eterna; a do corpo é transitória, passageira. Quando o corpo morre, a alma retorna à vida eterna.

Seria mais exato chamarmos a vida eterna a dos Espíritos puros, que, tendo atingido o grau de perfeição, não têm mais provas a sofrer.

Essa é a felicidade eterna. Mas tudo isto é uma questão de palavras, e como quisermos desde que entendamos assim.

Bibliografia: O Livro dos Espíritos.

MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

ALEGRIA DA ALMA.

 


 

ALEGRIA DA ALMA.

Alegria da alma Você não deve se sentir alegre somente quando as coisas lhe são favoráveis. Sua alegria deve ser constante, e não decorrente de algum acontecimento ou de alguém. Procure não depender de ninguém e de nada para ser alegre. Saiba que se isto ocorrer estará sempre dependente de algo ou alguém. A alegria deve estar na verdade é dentro de você constantemente. Sua alegria não pode depender de algo externo, mas estar contida na sua alma. Seja alegre e viva sempre com alegria. Ser alegre antes de tudo é como se fosse uma sabedoria da alma.

MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO

HOJE EM ALGUM LUGAR.

 


HOJE EM ALGUM LUGAR·

"Hoje, de algum lugar longe dessas terras
Há um doce olhar só pra você
Um olhar especial
De alguém especial, de distantes origens
Um olhar de um justo coração que pulsa só a vida
Que sorri porque ama plenamente
Sem julgamentos, preconceitos nem prisões.

Hoje, como ontem, longe desses céus
Há um encantado olhar só pra você
Nesse olhar vai para você a magia da luz
A simplicidade do perdão
A força para comungar com a vida
A esperança de dias mais radiantes de paz.

Hoje, de algum lugar dentro de você,
Alguém que já o amou muito e ainda o ama
Diz para você que valeu a pena ter estado nessas terras...
Sob estes céus...
Falando de união, paz, amor e perdão
Poder sentir a força que faz você sorrir
E continuar o caminho
Que um dia aquele doce olhar iniciou pra você
Tudo isso, só para você saber que
A VIDA CONTINUA...
E A MORTE É UMA VIAGEM

Mensagem escrita por -Paulo Kromemberger,

e divulgada pelo Médium  Getulio Pacheco Quadrado