O Caminho † Escritura do
Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.
Oferendas
“Porque
isto fez ele, uma vez, oferecendo-se a si mesmo.” — Paulo. (HEBREUS, 7.27)
1 As
criaturas humanas vão sempre bem na casa farta, ante o céu azul. Entretanto,
logo surjam dificuldades, ei-las à procura de quem as substitua nos lugares de
aborrecimento e dor. Muitas vezes, pagam preço elevado pela fuga e adiam
indefinidamente a experiência benéfica a que foram convidadas pela mão do
Senhor.
2 Em
razão disso, os religiosos de todos os tempos estabelecem complicados problemas
com as oferendas da fé.
3 Nos
ritos primitivos não houve qualquer hesitação, perante o sacrifício de jovens e
crianças.
4 Com
o escoar do tempo, o homem passou à matança de ovelhas, touros e bodes nos
santuários.
5 Por
muitos séculos perdurou o plano de óbolos em preciosidades e riquezas
destinadas aos serviços do culto.
6 Com
todas essas demonstrações, porém, o homem não procura senão aliciar a simpatia
exclusiva de Deus, qual se o Pai estivesse inclinado aos particularismos
terrestres.
7 A
maioria dos que oferecem dádivas materiais não procede assim, ante as casas da
fé, por amor à obra divina, mas com o propósito deliberado de comprar o favor
do Céu, eximindo-se ao trabalho de autoaperfeiçoamento.
8 Nesse
sentido, contudo, o Cristo forneceu preciosa resposta aos seus tutelados do
mundo. Longe de pleitear quaisquer prerrogativas, não enviou substitutos ao
Calvário ou animais para sacrifício nos templos e, sim, abraçou, ele mesmo, a
cruz pesada, imolando-se em favor das criaturas e dando a entender que todos os
discípulos serão compelidos ao testemunho próprio, no altar da própria vida.
Emmanuel
Texto
extraído da 1ª edição desse livro. |
MATÉRIA
DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO. |
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