O Caminho † Escritura do
Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.
Amor fraternal
“Permaneça o amor fraternal.” — Paulo. (HEBREUS, 13.1)
1 As
afeições familiares, os laços consanguíneos, as simpatias naturais podem ser
manifestações muito santas da alma, quando a criatura as eleva no altar do
sentimento superior, contudo, é razoável que o espírito não venha a cair sob o
peso das inclinações próprias.
2 O
equilíbrio é a posição ideal.
3 Por
demasia de cuidado, inúmeros pais prejudicam os filhos.
4 Por
excesso de preocupações, muitos cônjuges descem às cavernas do desespero,
defrontados pelos insaciáveis monstros do ciúme que lhes aniquilam a
felicidade.
5 Em
razão da invigilância, belas amizades terminam em abismo de sombra.
6 O
apelo evangélico, por isto mesmo, reveste-se de imensa importância.
7 A
fraternidade pura é o mais sublime dos sistemas de relações entre as almas.
8 O
homem que se sente filho de Deus e sincero irmão das criaturas não é vítima dos
fantasmas do despeito, da inveja, da ambição, da desconfiança.
9 Os
que se amam fraternalmente alegram-se com o júbilo dos companheiros; sentem-se
felizes com a ventura que lhes visita os semelhantes.
10 As
afeições violentas, comumente conhecidas na Terra, passam vulcânicas e inúteis.
11 Na
teia das reencarnações, os títulos afetivos modificam-se constantemente. 12 É que o amor fraternal, sublime e puro,
representando o objetivo supremo do esforço de compreensão, é a luz imperecível
que sobreviverá no caminho eterno.
Emmanuel
Texto
extraído da 1ª edição desse livro. |
MATÉRIA
DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO. |
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