domingo, 7 de setembro de 2014

O LIVRO DOS ESPÍRITOS-CAPITULO IV-A LEI DA REPRODUÇÃO.

A lei da reprodução dos seres vivos faz parte da lei da natureza, pois sem esta o mundo corporal veria a perecer.
Mesmo que possamos ver que a população vem numa crescente, jamais ela se tornará excessiva, pois Deus a controla, onde sempre mantém o equilíbrio.
Para termos uma base, no mundo Espiritual à população de Espíritos que precisam reencarnar é grande. O ser humano que apenas vê um canto da natureza, não pode julgar a harmonia do conjunto. Deus coisa alguma faz de inútil.
Na sucessão de aperfeiçoamento das raças, nada na vida se perde e sim se transforma. Existem raças humanas que descressem, onde outras tomam seu lugar, como outras virão tomar o nosso. Os seres atuais não formam uma criação nova, isto porque são Espíritos que buscam a perfeição que reencarnaram em novos corpos. Assim sendo a raça humana que vem substituir as raças que se extinguem, terá a sua fase de crescimento e desaparecimento. Ex. Os Maias e os Incas.
Geralmente aqueles Espíritos que vem a substituir as raças atuais, são seres mais adiantados, porque em cada encarnação vamos adquirindo novos conhecimentos, e nos aperfeiçoando na vista de Deus quer neste mundo ou no Espiritual. Com isso vamos substituindo e evoluindo, mas não devemos desprezar aqueles que estiveram no mundo selvagem dos tempos primitivos, porque foram verdadeiros bandeirantes em tudo.
No nosso planeta existem Espíritos encarnados de toda natureza, uns vivendo na peregrinação, outros nos meio e os demais no elevado, todos vivendo juntos para progredirem, um aprendendo com o outro.
Quanto à origem das raças se perde na noite dos tempos, onde as raças animais e vegetais podem ser aperfeiçoadas pela ciência.
Nos obstáculos, à reprodução tudo que vier a estorvar a marcha da natureza é contraria a lei geral. Deus deu ao homem o poder sem abuso, isto é de regular a reprodução de todos os seres vivos, isto de acordo com as suas necessidades. A ação inteligente do homem é um contrapeso que o Pai Celestial dispôs para restabelecer o equilíbrio entre as forças da Natureza, sendo isto que o distingue dos animais irracionais, porque ele obra com conhecimento de causa. Mas os demais animais irracionais concorrem para a existência desse equilíbrio, porque o seu instinto de destruição que lhes foi dado faz com que venha da sua própria conservação. Com isso acabam ajudando para que não haja o desenvolvimento excessivo das espécies animais e vegetais de que se alimentam. Mas quando eles não colaboram para a reprodução, onde apenas se satisfazem na parte sexual, trata-se da predominância do corpo físico sobre a alma, o que vem a demonstrar quanto o homem é material.
No casamento, é que a humanidade progride e podemos viver em sociedade onde tudo começa dentro de um lar, que vem a ser uma mini sociedade. Se houvesse a abolição do casamento, estaríamos regredindo a vida primitiva, ou seja, de animal, porque a sua insolubilidade vem a ser coisa da lei humana, onde o homem pode mudar as suas leis quando quiser, porém as de Deus jamais. Já no celibato voluntário, que vem a ser uma escolha do ser humano que por sua conta em não se casar, vem a representar um egoísmo e acaba desagradando a Deus.  Mas com isso não podemos confundir com aquelas situações, em que as pessoas se sacrificam a serviço da humanidade, para o lado do bem e do amor.
A poligamia que vem a ser o matrimonio de um com muitas mulheres, ou vice versa, é condenado por Deus, porque só existe a sensualidade e não afeição, sendo contraria a lei Dele porque vem a ser uma lei humana, cuja abolição Deus assim procedeu através do casamento com a união de dois seres que se unem por afeição.

Bibliografia: O livro dos Espíritos.
Mensagem escrita e interpretada pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.


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