O LIVRO DOS
ESPÍRITOS-CAPITULO IV-A LEI DA REPRODUÇÃO.
A lei da
reprodução dos seres vivos faz parte da lei da natureza, pois sem esta o mundo
corporal veria a perecer.
Mesmo que
possamos ver que a população vem numa crescente, jamais ela se tornará excessiva,
pois Deus a controla, onde sempre mantém o equilíbrio.
Para termos
uma base, no mundo Espiritual à população de Espíritos que precisam reencarnar
é grande. O ser humano que apenas vê um canto da natureza, não pode julgar a
harmonia do conjunto. Deus coisa alguma faz de inútil.
Na sucessão
de aperfeiçoamento das raças, nada na vida se perde e sim se transforma. Existem
raças humanas que descressem, onde outras tomam seu lugar, como outras virão
tomar o nosso. Os seres atuais não formam uma criação nova, isto porque são
Espíritos que buscam a perfeição que reencarnaram em novos corpos. Assim sendo
a raça humana que vem substituir as raças que se extinguem, terá a sua fase de
crescimento e desaparecimento. Ex. Os Maias e os Incas.
Geralmente
aqueles Espíritos que vem a substituir as raças atuais, são seres mais
adiantados, porque em cada encarnação vamos adquirindo novos conhecimentos, e
nos aperfeiçoando na vista de Deus quer neste mundo ou no Espiritual. Com isso
vamos substituindo e evoluindo, mas não devemos desprezar aqueles que estiveram
no mundo selvagem dos tempos primitivos, porque foram verdadeiros bandeirantes
em tudo.
No nosso
planeta existem Espíritos encarnados de toda natureza, uns vivendo na peregrinação,
outros nos meio e os demais no elevado, todos vivendo juntos para progredirem,
um aprendendo com o outro.
Quanto à
origem das raças se perde na noite dos tempos, onde as raças animais e vegetais
podem ser aperfeiçoadas pela ciência.
Nos
obstáculos, à reprodução tudo que vier a estorvar a marcha da natureza é
contraria a lei geral. Deus deu ao homem o poder sem abuso, isto é de regular a
reprodução de todos os seres vivos, isto de acordo com as suas necessidades. A
ação inteligente do homem é um contrapeso que o Pai Celestial dispôs para
restabelecer o equilíbrio entre as forças da Natureza, sendo isto que o
distingue dos animais irracionais, porque ele obra com conhecimento de causa.
Mas os demais animais irracionais concorrem para a existência desse equilíbrio,
porque o seu instinto de destruição que lhes foi dado faz com que venha da sua
própria conservação. Com isso acabam ajudando para que não haja o
desenvolvimento excessivo das espécies animais e vegetais de que se alimentam.
Mas quando eles não colaboram para a reprodução, onde apenas se satisfazem na
parte sexual, trata-se da predominância do corpo físico sobre a alma, o que vem
a demonstrar quanto o homem é material.
No
casamento, é que a humanidade progride e podemos viver em sociedade onde tudo
começa dentro de um lar, que vem a ser uma mini sociedade. Se houvesse a
abolição do casamento, estaríamos regredindo a vida primitiva, ou seja, de
animal, porque a sua insolubilidade vem a ser coisa da lei humana, onde o homem
pode mudar as suas leis quando quiser, porém as de Deus jamais. Já no celibato
voluntário, que vem a ser uma escolha do ser humano que por sua conta em não se
casar, vem a representar um egoísmo e acaba desagradando a Deus. Mas com isso não podemos confundir com
aquelas situações, em que as pessoas se sacrificam a serviço da humanidade,
para o lado do bem e do amor.
A poligamia
que vem a ser o matrimonio de um com muitas mulheres, ou vice versa, é
condenado por Deus, porque só existe a sensualidade e não afeição, sendo
contraria a lei Dele porque vem a ser uma lei humana, cuja abolição Deus assim
procedeu através do casamento com a união de dois seres que se unem por
afeição.
Bibliografia:
O livro dos Espíritos.
Mensagem
escrita e interpretada pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.
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