segunda-feira, 13 de outubro de 2014

CAPÍTULO V-DEVE ALGUÉM POR TERMO AS PROVAS DO SEU PRÓXIMO QUANDO O POSSA, OU DEVE, PARA RESPEITAR OS DESÍGNIOS DE DEUS DEIXAR QUE SIGAM SEU CURSO?

 Pois é, o Espírito Protetor Bernardino, em Bordeaux, no ano de 1.863, nos faz a pergunta acima.
Como resposta primeira, dizemos que o nosso planeta vem a ser um mundo de expia e provas. Que aqueles que reencarnam aqui vêm com um objetivo, o de pagar dívidas do passado e do presente para que seu Espírito evolua.
Que as provas que estamos passando devem seguir o destino, porque foram escolhidas por nós antes de reencarnarmos. Que isto não vem a ser um castigo de Deus, porque Ele não pune ninguém, e sim a natureza que age dentro das Suas Leis, ou seja, a das causas e efeitos, que quer dizer, que o que plantamos colheremos. Planta-se coisa boa, recebe coisa boa, ruim colhe-se coisa ruim.
Mas Deus na sua infinita bondade quer que todos os seus filhos vão bem, e da-nos a oportunidade de sanarmos os nossos males, dando-nos uma nova encarnação para tentarmos redimirmos das nossas faltas.
Sabendo disso tudo, primeiro temos que ver quais os meios que Deus nos deu para ajudarmos a sanar estes males do nosso próximo? Devemos fazer um balanço das nossas consolações morais e de apoio material, dos nossos conselhos se poderão ajudar o nosso próximo a vencer as suas provas com paciência e resignação.
Temos que ver se Deus não colocou em nossas mãos meios de cessar este sofrimento, e se não é um momento de prova para determos o mal e substituí-lo pela paz.
Devemos sempre ajudar o nosso próximo que pode ser um parente ou amigo, e mesmo inimigo, que esta escrito em nossas mãos provas não consideradas como tortura.
Nós os Espíritas estamos sempre com as portas abertas do nosso Centro Espírita para ajudar à humanidade, desde que ela queira ser ajudada. Mas a nossa vida de religioso deve ser sempre um ato de amor e carinho com o nosso próximo, pois no fundo todos somos filhos de um mesmo Pai. E quem diga que amanhã não poderá ser o inverso, pois podemos precisar de uma pessoa que ajudamos, embora o Espírita deva fazer as coisas sempre sem querer nada em troca.
Devemos sempre nos esforçar para ajudar a abrandar a amargura da expiação dos seres humanos, quando somente Deus pode detê-la ou prolonga-la através da natureza que aplica como dissemos as leis do Pai Maior.
Nos os Espíritas devemos sempre nos lembrar que somos apenas instrumentos, mas escolhidos por Deus para ajudarmos as pessoas a cumprirem o seu carma, pois quando não podemos ajudar, jamais estorvaremos.
Como já foi dito em ocasiões anteriores, que os que habitam aqui estão para expiar e pagar dividas de encarnações passadas e a da presente, mas o dever dos Espíritas é procurar ajudar  a abrandar a expiação desses irmãos, segundo a lei do amor e da caridade.
Devemos sempre lembrar que fora da caridade não existira salvação.


Mensagem escrita pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado. Meu blogger: getuliomomentoespirita.blogspot.com
Curitiba. PR.Brasil.


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