sexta-feira, 10 de junho de 2016

O LIVRO DOS ESPÍRITOS. CAPÍTULO IX.
ANJOS DA GUARDA, ESPÍRITOS PROTETORES, FAMILIARES OU SIMPÁTICOS.

Há Espíritos que se ligam a um indivíduo em particular para o proteger.
O irmão espiritual, é o que chamamos o bom Espírito ou o bom gênio.
Anjo da guarda devemos entender como o Espírito protetor de uma ordem elevada.
A missão do Espírito protetor é igual a de um pai para com os filhos: conduzir o seu protegido pelo bom caminho, ajudá-lo com os seus conselhos, consolá-lo nas suas aflições sustentar sua coragem nas provas da vida.
O Espírito protetor é ligado ao indivíduo desde o nascimento até a morte, e frequentemente o segue depois da morte, na vida espírita, e mesmo através de numerosas experiências corpóreas porque essas existências não são mais do que fases bem curtas da vida do Espírito.
A missão do Espírito protetor é obrigatória a velar por nós porque aceitou essa tarefa, mas pode escolher os seres que lhe são simpáticos. Para uns, isso é um prazer; para outros, uma missão ou um dever.
Ligando-se a um pessoa, o Espírito não renuncia a proteger outros Indivíduos. Mas o faz de maneira mais geral.
O Espírito protetor está ligado ao ser que foi confiado à sua guarda, mas acontece frequentemente que certos Espíritos deixam sua posição pura para cumprir diversas missões, mas nesse caso são substituídos.
O Espírito protetor, não abandona às vezes o protegido quando este se mostra rebelde às suas advertências. Ele apenas se afasta quando vê que os seus conselhos são inúteis, e que é mais forte a vontade do protegido em submeter-se à influência dos Espíritos inferiores, mas não o abandona completamente e sempre se faz ouvir. É o ser humano quem lhe fecha os ouvidos. Ele volta, logo que chamado.
Há certas doutrinas que deveriam converter os mais incrédulos, por seu encanto e por sua doçura, fazendo-os pensar e acreditar, nos anjos da guarda. Pensar que possuem sempre ao lado deles seres que lhes são superiores, que estão sempre ali para os aconselhar, os sustentar, os ajudar a escalar a montanha escarpada do bem, que são amigos mais firmes e mais devotados que as mais íntimas ligações que se possam contrair na Terra.  Acreditarem que esses seres ali estão por ordem de seu Deus, que os colocou ao lado deles; que estão ali estão por seu amor, e cumprem junto a eles todos uma bela mas penosa missão. Sim, onde quer que estejam, que seu anjo estará com eles: nos cárceres, nos hospitais, nos antros do vício, na solidão, nada os separa desse amigo que não podem ver, mas do qual a alma deles recebem os mais doces impulsos e os mais sábios conselhos.
Os Bons Espíritos um dia perguntarão: Ah! por que não conheceram melhor esta verdade? Quantas vezes ela os ajudaria nos momentos de crise; quantas vezes ela os salvaria dos maus Espíritos! Mas no dia decisivo este anjo de bondade terá muitas vezes de os dizer: “Não te avisei disso? E não afizeste! Não te mostrei o abismo? E nele te precipitaste! Não fiz soar na tua consciência a voz da verdade, e não seguiste os conselhos da mentira?”. Ah! interpelai vossos anjos da guarda, estabelecei entre vós e eles essa terna intimidade que reina entre os melhores amigos! Não penseis em lhes ocultar nada, pois eles são os olhos de Deus e não os podeis enganar! Considerai o futuro; procurai avançar nesta vida, e vossas provas serão mais curtas, vossas existências mais felizes. Vamos, seres humanos, coragem! Afastai para longe de vós, de uma vez por todas, preconceitos e segundas intenções! Entrai na nova via que se abre diante de vós, marchai, marchai! Tendes guias, segui-os; a meta não vos pode faltar porque essa meta é o próprio Deus.
Aos que pensavam que é impossível a Espíritos verdadeiramente elevados se restringirem a uma tarefa tão laboriosa e de todos os instantes, os protetores dirão que influenciaram as almas deles, embora estando a milhões de léguas de distância: para os protetores o espaço não existe, e mesmo vivendo em outro mundo os Espíritos, conservam sua ligação com eles. Dirão que gozam de faculdades que não podem compreender, mas que estão certos de que Deus não os impôs uma tarefa acima das forças deles, e nem os abandonou sozinhos sobre a Terra, sem amigos e sem amparo.
 Podemos também dizer, que cada anjo da guarda tem o seu protegido e vela como um pai vela pelo filho. E sente-se feliz quando os vê no bom caminho; chora quando os conselhos deles são desprezados.
Os Bons Espíritos alertam que não temamos fatigar-nos com as nossas perguntas; e que possamos permanecer, pelo contrário, sempre em contato como eles, e assim seremos então mais forte e mais felizes. Alertam também que são essas comunicações de cada ser humano com seu Espírito familiar, podem fazer médiuns a todos os seres humanos, médiuns hoje ignorados, mas que mais tarde se manifestarão, derramando-se como um oceano sem bordas para fazer refluir a incredulidade e a ignorância. Seres instruídos, instruí seres de talento, educando irmãos nossos.  Que devemos saber que a obra assim realizada é a do Cristo, a que Deus nos impõe. Por que Deus nos concedeu a inteligência e a ciência, senão para as repartirmos com nossos irmãos, para os adiantar na senda da ventura e da eterna bem aventurança.
São Luís, Santo Agostinho.




Comentário de Kardec: A doutrina dos anjos da guarda, velando pelos protegidos apesar da distância que separa os mundos, nada tem que deva surpreender, pelo contrário, é grande e sublime. Não vemos sobre a Terra um pai velar pelo filho, ainda que esteja distante, e ajuda-lo com seus conselhos através da correspondência?  Que haveria de admirar em que os Espíritos possam guiar, de um mundo ao outro, os que tomaram sob sua proteção, pois se, para eles, a distância que separa os mundos é menor que a que divide os continentes da Terra? Não dispõem eles do fluido universal que liga a todos os mundos e os torna solidários, veículo imenso da transmissão do pensamento, como o ar é para nós o veículo da transmissão do som?

Devemos mais uma vez saber, que o Espírito protetor não abandona o seu protegido,  
e jamais fazem o mal algum. Ele simplesmente se afasta, respeitando o livre arbítrio do ser humano na sua escolha, entre o bem e o mal. O que o negativo faz não é de sua responsabilidade não sendo o responsável pelas desgraças que possam advir, porque a falta é da pessoa que escolheu o caminho.
O Espírito protetor não deixa o seu protegido à mercê de um Espírito que o quisesse mal. Como foi dito acima ele simplesmente se afasta, mas fica tentando intuir na mente do seu protegido o melhor.
Existe a união dos maus Espíritos para neutralizar a ação dos bons, mas, se o protegido quiser, dará toda força ao seu bom Espírito uma boa vontade em ser ajudada, e a aproveita, esperando o momento do seu protetor voltar junto a si.
Quando o Espírito protetor deixa o seu protegido se extraviar na vida, não é por impotência para enfrentar os Espíritos maléficos. Mas porque o protegido não o quer: seu protegido sai das provas mais perfeito e instruído, e ele o assiste com os seus conselhos, pelos bons pensamentos que lhe sugere, mas que infelizmente nem sempre são ouvidos. Não é senão a fraqueza, o desleixo ou o orgulho do ser humano que dão força aos maus Espíritos.
0 Espírito está constantemente com o protegido. Mas existe ocasião em que, sem o abandonar, o perca de vista em que a presença do Espírito protelar não é necessária, junto ao protegido.
Tem um momento em que o Espírito não tem mais necessidade do anjo da guarda, quando se torna capaz de guiar-se por si mesmo, como chega um momento em que o estudante não mais precisa de mestre. Mas isso não acontece na Terra.
O por que a ação dos Espíritos em nossa vida é oculta, é se contássemos com o seu apoio, não agiríamos por nós mesmos e o nosso Espírito não progrediria. Para que ele possa adiantar-se, necessita de experiência e em geral é preciso que adquira à nossa custa; é necessário que exercitem as suas forças, sem o que seria como uma criança a quem não deixam andar sozinha. A ação dos Espíritos que nos querem bem é sempre de maneira a nos deixar o livre-arbítrio, porque se não tivésseis responsabilidade não nos adiantaríamos na senda que nos deve conduzir a Deus. Não vendo quem nos ampara, nos entregamos às nossas próprias forças; não obstante, o que o nosso guia vele por nós e de quando em quando nos adverte do perigo.
O Espírito protetor que consegue conduzir o seu protegido pelo bom caminho, torna-se um mérito que lhe será levado em conta, seja para o seu próprio adiantamento, seja para sua felicidade. Ele se sente feliz quando vê os seus cuidados coroados de sucesso; é para ele um triunfo, como um preceptor triunfa com os sucessos do seu discípulo.
Não é responsável, quando não o consegue, pois fez o que dele dependia.
O Espírito protetor que vê o seu protegido seguir um mau caminho, apesar dos seus avisos, sofre sim com isso com os erros do seu protegido, e os lamenta mas essa aflição nada tem das angústias da paternidade terrena, porque ele sabe que há remédio para o mal, e que o que hoje não se fez, amanhã se fará.
Nem sempre podemos saber o nome do nosso Espírito protetor ou anjo da guarda. É como os bons espíritos perguntam?
Como quereis saber nomes que não existem para vós? Acreditais, então, que só existem os Espíritos que conheceis?
Para o invocar mesmo sem conhece-lo, podemos dar o nome quisermos, o de um Espírito superior pelo qual temos simpatia e veneração; nosso protetor atenderá a esse apelo, porque todos os bons Espíritos são irmãos e se assistem mutuamente.
Os Espíritos protetores que tomam nomes comuns, nem sempre são de pessoas que tiveram esses nomes.
Mas Espíritos que nos são simpáticos e que, muitas vezes, vêm por sua ordem, não Necessitam de um nome: então, eles tomam um que nos inspire confiança. Quando não podem cumprir pessoalmente uma missão, enviam alguém da confiança deles, que agem em nome deles, e de
nossa confiança.
Na vida espírita reconheceremos nosso Espírito protetor, pois frequentemente o conhecemos antes da nossa encarnação.
 Os Espíritos protetores pertencem todos à classe dos Espíritos superiores, podem ser encontrados entre os da classe média. Um pai, por exemplo, pode tornar-se Espírito protetor de seu filho, mas a proteção supõe um certo grau de elevação, e um poder e uma virtude a mais, concedidos por Deus. O pai que protege o filho pode ser assistido por um Espírito mais elevado.
Quanto aos Espíritos que deixaram a Terra em boas condições, podem sempre proteger os que os amaram e lhes sobreviveram, porém seu poder é mais ou menos restrito; a posição em que se encontram não lhes permite inteira liberdade de ação.
Os seres humanos no estado selvagem ou de inferioridade moral, têm um Espírito que vela por ele, de acordo com seu grau de adiantamento, mas as missões são relativas ao seu objeto. O exemplo que damos é que não daríamos a uma criança que aprende a ler, um professor de filosofia. O progresso do Espírito familiar segue o do Espírito protegido. Tendo um Espírito superior que vela por nós, podemos também nos tornar o protetor de um Espírito que nos seja inferior, e o progresso que o ajudarmos a fazer contribuirá para o nosso adiantamento. Deus não pede ao Espírito mais do que aquilo que a sua natureza e o grau a que tenha atingido possam comportar.
Quanto ao pai que vela pelo filho e reencarna, é muito difícil que continue ainda a velar por ele, mas ele pede num momento de desprendimento, que um Espírito simpático o assista nessa missão. Aliás, os Espíritos não aceitam senão as missões que podem cumprir até o fim.
O Espírito encarnado, sobretudo nos mundos onde a existência é material, é demasiado sujeito ao corpo para poder devotar-se inteiramente a outro, ou seja, assisti-lo pessoalmente. Eis porque os não suficientemente elevados estão sob a assistência de Espíritos que lhes são superiores, de tal maneira que, se um faltar, por um motivo qualquer, será substituído por outro.
Além do Espírito protetor, o ser humano quando reencarna não traz consigo um mau Espírito com o fim de impulsioná-lo ao mal e de lhe propiciar uma ocasião de lutar entre o bem e o mal.
É bem verdade que os maus Espíritos procuram desviar o ser humano do bom caminho quando encontra ocasião, mas quando um deles se liga a um indivíduo o faz por si mesmo, porque espera ser escutado; então haverá luta entre o bom e o mau e vencerá aquele a cujo domínio o ser humano se entregar.
Quanto ao podermos ter muitos Espíritos protetores, podemos dizer que cada ser humano tem sempre Espíritos simpáticos mais ou menos elevados, que lhe dedicam afeição e se interessam por ele, como há, também, os que tentam induzi-los ao mal.
Os Espíritos simpáticos às vezes podem ter uma missão temporária, mas em geral são apenas solicitados pela similitude de pensamentos e de sentimentos, no bem contra o mal.
Parece resultar daí que os Espíritos simpáticos podem ser bons,
pois o ser humano encontra sempre Espíritos que simpatizam com ele qualquer que seja o seu caráter.
Quanto aos Espíritos familiares se são a mesma coisa que os Espíritos Simpáticos ou os Espíritos protetores, podemos dizer que existe sim muitas gradações na proteção e na simpatia. Podemos dar os nomes que quisermos. O Espírito familiar é antes de tudo o amigo da casa.
Comentário de Kardec: Das explicações acima e das observações feitas sobre a natureza dos Espíritos que se ligam ao ser humano podemos deduzir o seguinte:
O Espírito protetor, anjo da guarda ou bom gênio, é aquele que tem por missão seguir o ser na vida e o ajudar a progredir. É sempre de uma natureza superior à do protegido.
Os Espíritos familiares se ligam a certas pessoas por meio de laços mais ou menos duráveis, com o fim de ajudá-las na medida de seu poder, frequentemente bastante limitado. São bons, mas às vezes pouco adiantados e mesmo levianos, ocupam-se voluntariamente de pormenores da vida íntima e só agem por ordem ou com permissão dos Espíritos protetores.
Os Espíritos simpáticos são os que atraímos a nós por afeições particulares e uma certa semelhança de gostos e de sentimentos, tanto no bem como no mal. A duração de suas relações é quase sempre subordinada às circunstâncias.
O mau gênio é um Espírito imperfeito ou perverso que se liga ao ser com o fim de o desviar do bem, mas age pelo seu próprio impulso e não em virtude de uma missão. Sua tenacidade está na razão do acesso mais fácil ou mais difícil que encontre. O ser humano é sempre livre de ouvir a sua voz ou de a repelir.
O que devemos pensar dessas pessoas que parecem ligar-se a certos indivíduos para levá-los fatalmente à perdição ou para guiá-los no bom caminho, podemos dizer que algumas pessoas exercem um efeito sobre outras, uma espécie de fascinação que parece irresistível. Quando isso acontece para o mal são maus Espíritos, de que se servem outros maus Espíritos, para melhor subjugarem as suas vítimas. Deus pode permiti-lo para vos experimentar.
O bom pode vir junto ao encarnar-nos para nos acompanharem na vida de maneira mais direta, porque isso acontece algumas vezes, mas frequentemente, também, eles   encarregam dessa missão outros espíritos encarnados que lhes são simpáticos.
Existem Espíritos que se ligam a toda uma família para protegê-la, ou seja:
alguns Espíritos se ligam aos membros de uma mesma família, que vivem juntos e são unidos por afeição, mas não acreditemos em Espíritos protetores do orgulho das raças.
Os Espíritos atraídos aos indivíduos por simpatia, vão de preferência aonde estão os seus semelhantes, pois nesses lugares podem estar à vontade e mais seguros de ser ouvidos. O ser humano atrai os Espíritos em razão de suas tendências, quer esteja só ou constitua um todo coletivo, como uma sociedade, uma cidade ou um povo. Há, pois, sociedades, cidades e povos que são assistidos por Espíritos mais ou menos elevados, segundo o seu caráter e as paixões que os dominam. Os Espíritos imperfeitos se afastam dos que os repelem e disso resulta que o aperfeiçoamento moral de um todo coletivo, como o dos indivíduos, tende a afastar os maus Espíritos e a atrair os bons, que despertam e mantêm o sentimento do bem nas massas, da mesma maneira por que outros podem insuflar-lhes as más paixões.
As aglomerações de indivíduos, como as sociedades, as cidades, as nações têm o seus Espíritos protetores especiais porque essas reuniões são de individualidades coletivas marcham para um objetivo comum e têm necessidade de uma direção superior.
Quanto aos Espíritos protetores das massas se são de natureza mais elevada que a dos que se ligam aos indivíduos, podemos assim dizer que tudo é relativo ao grau de adiantamento das massas como dos indivíduos.
Quanto se alguns Espíritos podem ajudar o progresso das Artes, protegendo os que delas se ocupam, podemos dizer:
Que existe Espíritos especiais e que assistem aos que os invocam, quando os julgam dignos; mas que eles não fazem com os que creem ser o que não são, jamais o farão. Eles não podem fazer ver os cegos nem ouvir os surdos.
Comentário de Kardec: Os antigos haviam feito desses Espíritos divindades especiais. As Musas eram a personificação alegórica dos Espíritos protetores das Ciências e das Artes, como designavam pelos nomes de lares e penates os Espíritos protetores da família. Entre os modernos, as artes, as diferentes indústrias, as cidades, os países têm também seus patronos ou protetores, que são os Espíritos superiores, mas sob outros nomes.
Cada ser humano tendo os seus Espíritos simpáticos, disso resulta que em todas as coletividades a generalidade dos Espíritos simpáticos está em relação com a generalidade dos indivíduos; que os Espíritos estranhos são para elas atraídos pela identidade de gostos e de pensamentos; em uma palavra, que essas aglomerações, tão bem como os indivíduos, são mais ou menos bem envolvidas, assistidas e influenciadas segundo a natureza dos pensamentos da multidão.
Entre os povos, as causas de atração dos Espíritos são os costumes, os hábitos, o caráter dominante, as leis, sobretudo, porque o caráter da nação se reflete nas suas leis. Os seres humanos que fazem reinar a justiça entre eles combatem a influência dos maus Espíritos. Por toda parte onde a lei consagra as coisas injustas, contrárias à Humanidade, os bons Espíritos estão em minoria e a massa dos maus, que para ali afluem, entretém a nação nas suas ideias e paralisam as boas influências parciais, que ficam perdidas na multidão, como espigas isoladas em meio de espinheiros. Estudando-se os costumes dos povos, ou de qualquer reunião de seres humanos, é fácil, portanto, fazer ideia da população oculta que se imiscui nos seus pensamentos e nas suas ações.1.



(1) Neste comentário às respostas dos
Espíritos, Kardec nos oferece duas indicações importantes: a primeira, referente à interpretação espírita da mitologia, que modifica tudo quanto os estudos puramente humanos do assunto firmaram a respeito, até hoje, pois mostra que os deuses mitológicos realmente existiam, como Espíritos; a segunda, referente à Sociologia, que à luz do Espiritismo reveste-se também de novo aspecto, exigindo o estudo da interação das coletividades espirituais e humanas para a boa compreensão dos processos sociais.
Bibliografia: O Livro dos Espíritos.


                                                                                                                                                              

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