Amanhecer
de um novo século
Imagine nosso planeta flutuando no silêncio do
espaço..
Em sua volta, voa uma pomba branca sempre
contornando-o.
A cada cem anos, a asa da pomba toca
delicadamente na superfície da Terra. O tempo que a Terra levaria
para ser coberta por cada pena é a eternidade.
Através da eternidade, o tempo passa.
Com o tempo, as mudanças acontecem. Logo, a asa da
pomba branca tocará o nosso mundo outra vez.
O alvorecer de um novo século. O tempo de um novo
começo...
Agora é a eternidade. O começo de um novo século.
Mil anos de alegrias e tristezas deixamos para trás.
O amor é nosso destino. Celebremos o começo de um
novo século. Deixemos as vozes recitarem e cantarem. Agora é o tempo.
Agora é a eternidade.
* * *
Estes são os versos da música de Secret Garden, Dawn of a New Century, ou seja, Amanhecer
de um novo século. E nos remetem a pensar na época
em que nos encontramos.
Um novo milênio apenas iniciado, um século apenas
desperto. No entanto, mais de uma década já avançamos nesse tempo.
E o que temos feito para auxiliar a implantação da
Nova Era desse novo milênio?
Dizem-nos os Espíritos que esta será a era da arte
e da tecnologia. A tecnologia quase nos aturde com tantas ofertas espetaculares
de instrumentos que nos permitem ver, ouvir, quase tocar o mundo, em tempo
real.
E temos visto a arte ofertar seus deliciosos
frutos.
Na literatura, observamos surgirem obras que falam
do belo e do bom proliferar em todo o mundo. E editoras várias têm se dedicado
a reeditar antigas publicações, apresentando-as para a Humanidade do hoje,
ressuscitando conceitos valiosos de bem viver.
O cinema tem se esmerado em representar os atos de
grandes heróis que alteraram o curso da História.
E a animação, a fotografia, as trilhas sonoras, as
excelentes performances de atores e atrizes têm atraído para as salas de
projeção sempre maior número de adeptos dessa arte.
A música, no entanto, parece ter explodido em todos
os quadrantes da Terra. E música de qualidade, nas tantas e variadas expressões
culturais.
A música instrumental, que eleva o Espírito. Ou com
letra associada, de versos que nos remetem a reflexionar, a pensar ou
simplesmente nos extasiar com a sua poesia.
Sim, os que se dedicam às artes estão realizando a
sua contribuição para o ascender do Espírito às esferas superiores.
E nós, o que temos feito?
Permitimo-nos absorver o bom, o belo e o
extravasamos em nosso dia a dia?
Temos nos esmerado em cultivar a gentileza, a
delicadeza como a expressão de nós mesmos, burilados pelo cinzel das coisas
positivas?
Pensemos: somos os artífices do Terceiro Milênio em
que vivemos, os escultores da Nova Era, do novo século.
Promovamos o bem onde nos situemos. Falemos das
coisas boas. Perfumemos o ambiente onde estejamos com o aroma delicado e
inconfundível da alegria que contagia.
Alegria que expressa gratidão pela vida. Cultivemos
a amizade, a compaixão, o bom ânimo.
Contribuamos com o novo século de forma a
apressarmos a implantação da era da felicidade, do bem-estar, antes que se
conclua o milênio presente, antes que findem os anos deste século.
Pensemos nisso.
Redação
do Momento Espírita.
Em 3.7.2014.
Em 3.7.2014.
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