sexta-feira, 31 de agosto de 2018

A PIEDADE


CAPÍTULO XIII. NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA O QUE DE A VOSSA MÃO DIREITA.
A PIEDADE.

                         Pois é, o Espírito do irmão Michel em Bordeaux, no ano de 1.862, deixou dito nesta mensagem, que a piedade é a virtude que mais nos aproxima dos anjos. E que ela é a irmã da caridade, e que nos conduz a Deus. E ressalta! Ah! Deixai vosso coração enternecer-se, diante das misérias e dos sofrimentos de vossos semelhantes. Onde as lágrimas serão um bálsamo que podem derramar nas nossas feridas. E diz também, que quando nos deixarmos tocar por uma doce simpatia, conseguiremos restituir a esperança e a resignação, que por ventura experimentaremos! Diz, que é verdade que essa ventura tem um certo amargor, porque surge ao lado da desgraça; mas não tendo o sabor acre dos gozos mundanos, e não traz as pungentes decepções do vazio deixado por estes; pelo contrário, tem uma penetrante suavidade, que encanta a alma.
            Também ressaltou que a piedade, quando profundamente sentida, é amor: e que o amor é o devotamento é o olvido por nós mesmos; e que é olvido também essa abnegação pelos infelizes, sendo uma virtude por excelência, aquela mesma que o Divino Messias praticou em toda a sua vida, e ensinou na sua doutrina tão santa e sublime. Deixou dito também que quando essa doutrina for devolvida à sua pureza primitiva, quando for admitida por todos os povos, ela tornará a Terra feliz, fazendo reinar na sua face à concórdia, a paz e o amor.
             Que o sentimento mais apropriado a nos fazer progredir, domando nosso egoísmo e o nosso orgulho, é aquele que dispõe a nossa alma à humildade, à beneficência e ao amor do próximo, é a piedade, essa piedade que nos comove até as fibras mais íntimas, diante do sofrimento de nossos irmãos, e que nos leva a estender-lhes a mão caridosa e nos arranca lágrimas de simpatia. Aconselha também que jamais a sofistiquemos, em nossos corações, essa emoção celeste, nem que façamos iguais a esses endurecidos egoístas que fogem dos aflitos, para que a visão de suas misérias não lhes perturbe por um instante a feliz existência. Que devemos temer em ficar indiferente, quando pudermos ser úteis! Também diz que a tranquilidade comprada à custa de um preço de uma indiferença culposa, é a tranquilidade chamada de Mar Morto, que oculta na profundeza de suas águas a lama fétida e a corrupção.
            Diz também quão longe, no entanto, se acha a piedade de causar o distúrbio e o aborrecimento de que se serve o egoísta! E que não há dúvida que ao contato da desgraça alheia, a alma voltando para si mesma, experimenta um estremecimento natural e profundo, que faz vibrar todo o nosso ser e nos afeta penosamente. Mas que a compensação é grande, quando conseguirmos devolver a coragem e a esperança a um irmão infeliz, que se comove ao aperto da mão amiga, e cujo olhar, ao mesmo tempo umedecido de emoção e recolhimento, se volta com doçura para nós, antes de se elevar ao céu, agradecendo por lhe haver enviado um consolador, um amparo. Também diz que a piedade é a melancólica, mas celeste precursora da caridade, esta primeira entre as virtudes, de que ela é irmã, e cujos benefícios prepara e enobrece.

Bibliografia: O Evangelho Segundo o Espiritismo. Mensagem lida e divulgada pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

NINGUÉM CHEGA A NÓS...


Ninguém chega até nós… E ninguém permanece em nossa vida por um simples acaso.

Pessoas nos encontram ou nós as encontramos meio sem querer não há programação da hora em que as encontraremos.
Assim, tudo o que podemos pensar é que existe um destino, em que cada um encontra aquilo que é importante para si.
As pessoas que entram em nossa vida, sempre entram por alguma razão, algum propósito.
Ainda que a pessoa que entrou em nossa vida, aparentemente, não nos ofereça nada, mas ela não entrou por acaso, não está passando por nós apenas por passar.
O universo inteiro conspira para que as pessoas se encontrem e resgatem algo com as outras.
Discutir o que cada um nos trará, não nos mostrará nada, e ainda nos fará perder tempo demais desperdiçando a oportunidade de conhecer a alma dessas pessoas.

MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

terça-feira, 28 de agosto de 2018

SOBRE A FAMÍLIA.


SOBRE A FAMÍLIA

Sabemos que segundo as condições de nosso planeta, as relações familiares não são assinaladas por perfeita harmonia, porque aqui vem a ser um mundo de espia e pagamento de dividas do passado. Uma grande escola, lugar de rejuste.
Desse modo existem várias situações de parentesco, como Espíritos simpáticos no bem, e simpáticos nos equívocos.
 Seres que se amam ou que começam a se amar, e outros que vem para se reajustar com os demais com intenções estas de antagonismo, dissipadas pelas malquerenças, desfeitas de mágoas e transformados em ódio.
Tudo começa pelos afins que se estimam e vibram com o sucesso dos outros, e se valorizam se incentivando entre si, enquanto outros se agridem, e outros que se toleram.
Com isso aparecem queixas com aqueles que se mostram atenciosos e cordatos com pessoas fora do lar, mas que se postam indiferentes e ásperos com os membros da casa.
Surgem reclamações de parentes que aparentam grandezas com presentes e gastos com os de fora, e com os seus em nada.
Mas tudo isto faz parte da evolução dos seres, que se estão juntos é para se reajustarem em busca da perfeição do Espírito, por isso Deus concede que nela reencarnem Espíritos uns mais abaixo e outros mais acima, para que juntos cresçam um aprendendo com o outro. Mas isto não vem a ser castigo de Deus e sim oportunidade de reajuste, porque tudo isto se aprende na estrutura do lar a progredir.
É na família que encontramos o cadinho especial para lixar as nossas diferenças se aperfeiçoando, para que juntos possamos crescer para o lado do bem e do amor.
 Sendo assim procuremos verificar onde estamos deixando a desejar, ou seja, não dando atenção ao lar, ou para aqueles que nos amam, ou pelo menos que nos servem.
 Vamos desenvolver os nossos sentimentos de bem querer dirigidos aos nossos familiares.
Procuremos compreender a nossa família ainda que com esforços, a fim de que saibamos compreender a nós mesmo quem somos, e porque estamos vinculados a ela, e de que experiências pretéritas viemos.
Lembremos de que os que encarnam numa família, sobretudo como nossos parentes, são as mais das vezes Espíritos simpáticos ligados por anteriores relações, que se expressam por uma afeição recíproca na vida terrena. Mas também podem acontecer que sejam completamente estranhos esses Espíritos, afastados entre si por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem no nosso planeta por um mútuo antagonismo que aí lhes serve de provação.
Mas o importante é sabermos conviver com esta situação, procurando acima de tudo compreender, que a maioria das vezes fomos nós que pedimos tudo isto antes de reencarnarmos.


Mensagem escrita pelo médium Getulio Pacheco Quadrado.
Meu blogger: getuliomomentoespirita.blogspot.com

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

A CARIDADE SEGUNDO SÃO PAULO.


CAPÍTULO XV. FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO.
A CARIDADE SEGUNDO SÃO PAULO.

Pois é, o nosso irmão São Paulo na primeira Epistola aos Coríntios, capítulo XIII, v.1 a 7 e 13, deixou dito que se ele falasse as línguas dos seres humanos e dos anjos, e não tivesse caridade, ele seria como o bronze que soa e um cimbalo que retine; -. E se ele tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios, e quanto se pode saber; e ele tivesse toda a fé, até a ponto de transportar montanhas, e não tivesse caridade, não seria nada. E se ele distribuísse todos os seus bens em o sustento dos pobres, e se entregasse o seu corpo para ser queimado, se todavia não tivesse caridade, nada disto me aproveitaria.                   
Diz também que a caridade é paciente, é benigna; que a caridade não é invejosa, não obra temerária nem precipitadamente, não se ensoberbece, não é ambiciosa, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal, não folga com a injustiça, mas folga com a verdade. Que tudo ela tolera, tudo crê, tudo espera, tudo sofre. Que a caridade nunca jamais há de acabar, ou deixe de ter lugar às profecias, ou venha a cessar as línguas, ou seja abolida da ciência.
Que agora, pois, permanecem a fé, a esperança e a caridade, mas dentre elas, a mais excelente, é a caridade. (Paulo, I Coríntios, XIII: 1-7 e 13).
Com tudo isto, São Paulo compreendeu tão profundamente esta verdade, que diz: “Se eu falar as línguas dos anjos; se tiver o dom de profecia, e penetrar todos os mistérios; se tiver toda a fé possível, a ponto de transportar montanhas, mas não tiver caridade, nada sou. Entre essas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade, a mais excelente é a caridade”. Coloca, assim, sem equívoco, a caridade acima da própria fé. Porque a caridade está ao alcance de todos, do ignorante e do sábio, do rico e do pobre; e porque independe de toda a crença particular.
E faz mais: define a verdadeira caridade; mostra-a, não somente na beneficência, mas no conjunto de todas as qualidades do coração, na bondade e na benevolência para com o próximo.

Bibliografia: O Evangelho Segundo o Espiritismo. Mensagem lida e escrita pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.
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domingo, 26 de agosto de 2018

O ÓDIO.




CAPÍTULO XII. AMAI OS VOSSOS INIMIGOS.
O ÓDIO.
            O irmão espiritual Fénelon em Paris, no ano de 1.861, deixou dito para amarmos uns aos outros, e que seremos felizes. Que tratemos, sobretudo de amar aos que nos provocam indiferença, ódio e desprezo. Deu como exemplo o Cristo, que devemos tornar o nosso modelo, e deixou-nos o exemplo dessa abnegação, tornando-se o missionário do amor, que amou até dar o sangue e a própria vida. Deixou dito também que o sacrifício de amar os que nos ultrajam e perseguem é penoso, mas que é isso, precisamente, o que nos torna superiores a eles. Salienta que se nós os odiássemos como eles nos odeiam, não valeríamos mais do que eles. Deixou dito que é essa a hóstia imaculada que oferecemos a Deus, no altar de nossos corações, hóstia de agradável fragrância, cujos perfumes sobem até Ele.
             Diz também que embora a lei do amor nos mande amar  indistintamente  todos os nossos irmãos, que não endurece o coração para os maus procedimentos. Que essa, pelo contrário, é a prova mais penosa, pois ele sabe, que durante a última existência terrena dele experimentou essa tortura. Mas que Deus existe, e pune, nesta e na outra vida, os que não cumprem a lei do amor. Diz também para não esquecermos, de que o amor nos aproxima de Deus, e o ódio nos afasta Dele.
Bibliografia: O Evangelho Segundo o Espiritismo. Mensagem lida e escrita pelo médium Getulio Pacheco Quadrado.

sábado, 25 de agosto de 2018

CARIDADE COM OS CRIMINOSOS.


CAPÍTULO XI. AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO.
CARIDADE COM OS CRIMINOSOS.
            

O Espírito de Elizabeth de França, em Havre, no ano de 1.862, diz que a verdadeira caridade é um dos mais sublimes ensinamentos de Deus para o mundo. Deixou dito que entre os verdadeiros discípulos da sua doutrina deve reinar perfeita fraternidade. Que devemos amar os infelizes, os criminosos, como criaturas de Deus, para as quais, desde que se arrependam, serão concedidos o perdão e a misericórdia, como para nós mesmos, pelas faltas que cometemos contra a nossa lei. Que devemos pensar que somos mais repreensíveis, mais culpados que aqueles aos quais recusamos o perdão e a comiseração, porque eles quase sempre não conhecem a Deus, como o conhecemos, e lhes será pedido menos do que a nós.
            Que não julguemos, oh! Que não julguemos. E nos chama de queridos amigos, porque o juízo com que julguemos nos será aplicado ainda mais severamente, e que temos a necessidade de indulgência para os pecados que cometemos sem cessar. Que não sabemos que há muitas ações que são considerados crimes aos olhos do Deus de pureza, mas que o mundo não considera sequer como faltas leves.
             Diz também que a verdadeira caridade não consiste apenas na esmola que damos, nem mesmo nas palavras de consolação com que as acompanhamos. Que não é isso apenas que Deus exige de nós! Diz que a caridade sublime, ensinada por Jesus, consiste também na benevolência constante, e em todas as coisas, para com o nosso próximo. Que podemos também praticar esta sublime virtude para muitas criaturas que não necessitam de esmolas, e que palavras de amor, de consolação e de encorajamento nos conduzirão ao Senhor.
Informa também que se aproximam os tempos, ainda uma vez ela nos diz em que a grande fraternidade reinará sobre o globo. Que será a lei de Cristo a que regerá os seres humanos: e que somente ela será freio e esperança, e conduzirá as almas às moradas dos bem-aventurados. Que devemos nos amar, pois, como filhos de um mesmo pai, não façamos diferenças entre nós e os infelizes, porque Deus deseja que todos sejam iguais; diz também que não desprezemos a ninguém. Deus permite que os grandes criminosos estejam entre nós, para nos servirem de ensinamento. E que brevemente, quando os seres humanos forem levados à prática das verdadeiras leis de Deus, esses ensinamentos não serão mais necessários, e todos os Espíritos impuros serão dispersados pelos mundos inferiores, de acordo com as suas tendências.
             Que devemos a esses nossas preces: diz também que é esta a verdadeira caridade. Que não devemos dizer de um criminoso: “É um miserável; que deve ser extirpado da Terra; que a morte que se lhe inflige é muito branda para uma criatura dessa espécie”. Que não, que não é assim que devemos falar! Que devemos pensar no modelo, que é Jesus. Que diria Ele se visse esse infeliz ao seu lado? Havia de lastimá-lo, considerá-lo como um doente muito necessitado, e lhe estenderia a mão. Diante disto se não pudermos fazer o mesmo, que devemos pelo menos orar por eles, dando-lhes assistência espiritual durante os instantes que ainda devem permanecer na Terra. Que o arrependimento pode tocar-lhes o coração se orarmos com fé, que vem a ser o nosso próximo, como o melhor dentre os seres humanos. Que a alma deles foram criadas da mesma maneira que a nossa para nos aperfeiçoarmos, e que a deles se transviaram em revolta. Que devemos ajuda-los, a sair do lamaçal, e que oremos por eles.

Já Lamennais, também em Paris, no ano de 1.862, responde a uma pergunta, se um ser humano malvado está em perigo de morte, se devemos expor a nossa própria vida, mesmo sabendo que ele poderá a vir a cometer novos crimes?
          Ele responde que esta é uma questão bastante grave, e que pode naturalmente apresentar-se ao espírito, e que segundo o adiantamento moral dele, ele acha que a abnegação é cega. Que se socorrermos a um inimigo da sociedade, numa palavra um malfeitor, que não venhamos a pensar que é somente à morte do corpo físico que vai arrebatar esse desgraçado. É talvez na sua vida futura, porque, o ser perdido se volta para a sua vida passada, ou melhor, ela se ergue diante dele. E que a reencarnação dele poderá ser terrível. Diz que lancemos, nós, que a ciência espírita esclareceu, e arranquemos o perigo dele se revoltar contra nós! E então, esse ser, que teria morrido injuriando-nos, talvez se atire nos nossos braços. Entretanto, não devemos perguntar se ele o fará ou não, mas correr em seu socorro, pois, salvando-o, estaremos obedecendo a essa voz do coração que nos diz: “Podemos salvá-lo; salvemos!”.
Bibliografia: O Evangelho Segundo o Espiritismo. Mensagem lida e interpretada pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

APROVEITE O SILÊNCIO DA NOITE.


Aproveita o silêncio da noite e durma na certeza de que Deus está preparando um lindo amanhecer para você. Muita paz e durma bem!
Eles está contigo desde antes do teu nascimento. Lembra dele antes de deitar! Ele está contigo desde a manhã até a noite. Ora para ele ao descansar! Ele está contigo dentro de tua casa, no trabalho e no trânsito lá fora. É o teu Anjo da Guarda te protegendo, não importando se você sorri ou se você chora! Durma com Deus!
Acenda a sua lâmpada com azeite dos dias felizes para as horas da noite escura da velhice. (Marco Prisco, Divaldo Pereira Franco, do Livro: Legado Kardequiano).
Perante Deus toda pessoa é importante. Perdão é a melhor vacina contra a doença do ódio. Perdão é fórmula da paz. Perdão é lucro. Perdoa e dorme em paz.
Compreender constantemente. Trabalhar sempre. Descansar, quando se mostre necessária à pausa de refazimento. Parar nunca. (Emmanuel).

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

É PERMITIDO REPREENDER OS OUTROS?


CAPÍTULO X. BEM AVENTURADOS OS MISERICORDIOSOS.
É PERMITIDO REPREENDER OS OUTROS?

            O irmão São Luiz em Paris, no ano de 1.860, respondeu a pergunta, que partindo do principio de que ninguém é perfeito, se a pessoa tem a moral e o direito de repreender o próximo, ele deixou dito:                           
            Que certamente que não, pois cada um deve trabalhar para o progresso de todos, e, sobretudo dos que estão sob a sua tutela. Mas isso é também uma razão para ser feito com moderação, e com uma intenção útil, e não como geralmente é feito, pelo prazer de denegrir a imagem do outro. Neste último caso, a censura é uma maldade; no primeiro, é um dever que a caridade manda cumprir com todas as cautelas possíveis; e ainda assim, a censura que se faz a outro deve ser endereçada também a quem reprende, para ver se não a merece.
            Já com respeito à pergunta, se será repreensível observar as imperfeições dos outros, quando disso não possa resultar nenhum benefício para eles, e mesmo que não seja divulgada, a resposta foi a seguinte:
            Que tudo depende da intenção. Certamente que não é proibido se ver o mal, quando o mal existe. Seria mesmo inconveniente ver-se por toda a parte somente o bem: essa ilusão prejudicaria o progresso. O erro está em fazer essa observação em prejuízo do próximo, desacreditando-o sem necessidade na opinião pública. Seria ainda repreensível fazê-la com um sentimento de malevolência, e de satisfação por encontrar os outros em falta. Mas dá-se inteiramente o contrário, quanto, lançando um véu sobre o mal, para ocultá-lo do público, limitamo-nos a observá-lo para proveito pessoal, ou seja, para estudá-lo e evitar aquilo que nos censuramos nos outros. Essa observação, aliás, não é útil ao moralista? Como descreveria ele as extravagâncias humanas, se não estudasse os seus exemplos?
              Na pergunta subsequente se há casos em que seja útil descobrir o mal alheio, ele salienta que esta questão é muito delicada, e precisa-se recorrer à caridade bem compreendida. Se as imperfeições de uma pessoa só prejudicam a ela mesma, não há jamais utilidade em divulgá-las. Mas se elas podem prejudicar a outros, é necessário preferir o interesse do maior número ao de um só. Conforme as circunstâncias, desmascarar a hipocrisia e a mentira pode ser um dever, pois é melhor que um ser humano caia, do que muitos serem enganados e se tornarem suas vítimas. Em semelhante caso, é necessário balancear as vantagens e os inconvenientes.

Bibliografia: O Evangelho Segundo o Espiritismo. Mensagem lida e interpretada pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

DAI A CESAR O QUE É DE CESAR.


CAPÍTULO XI. AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO.
DAÍ A CESAR O QUE É DE CESAR.

São Mateus, no capítulo XXII, versículo 15 A 22, E São Marcos, no capítulo XII, versículo 13 a 17, contam que os Fariseus quando se retiraram, acabaram projetando entre si comprometer Jesus naquilo que ele falasse, e acabaram de enviar seus discípulos, juntamente com os herodianos, que lhe perguntaram? Mestre sabemos que és verdadeiro, e não se te dá de ninguém, porque não levas em conta a pessoa dos seres humanos; dize-nos, pois, qual é o teu parecer? É lícito dar tributo a César ou não? Porém Jesus, conhecendo a malícia deles, disse-lhes: Por que me tentais, hipócritas? Mostrai-me cá a moeda do censo. E eles lhes apresentaram um dinheiro. E Jesus lhes disse: De quem é esta imagem e inscrição? Responderam-lhe eles: De César. Então lhes disse Jesus: Pois daí a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus. E quando ouviram isto, admiraram-se, e deixando-o se retiraram.
            Para que entendamos a questão proposta a Jesus era motivada pela circunstância de haverem os judeus transformados em motivo de horror o pagamento do tributo exigido pelos romanos, elevando-o a problema religioso. Numeroso partido se havia formado também para rejeitar o imposto. O pagamento do tributo, portanto, era para eles uma questão de irritante atualidade, sem o que, a pergunta feita a Jesus: “É lícito dar tributo a César ou não?”, não teria nenhum sentido. Essa questão era uma cilada, pois, segundo a resposta, esperavam excitar contra ele as autoridades romanas ou os judeus dissidentes. Mas “Jesus, conhecendo a malícia deles”, escapa à dificuldade, dando-lhes uma lição de justiça, ao dizer que dessem a cada um o que lhes era devido.
            Agora esta máxima, “Daí a César o que é de César” não deve ser entendida de maneira restritiva e absoluta. Como todos os ensinamentos de Jesus, é um princípio geral, resumido numa forma prática e usual, e deduzido de uma circunstância particular. Esse princípio é uma consequência daquele que manda agir com os outros como quereríamos que os outros agissem conosco. Condena todo prejuízo moral e material causado aos outros, toda violação dos seus interesses, e prescreve o respeito aos direitos de cada um, como cada um deseja ver os seus respeitados. Estende-se ao cumprimento dos deveres contraídos para com a família, a sociedade, a autoridade, bem como para os indivíduos.
Bibliografia: O Livro O Evangelho Segundo o Espiritismo. Mensagem lida e interpretada pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.



A FÉ E A CARIDADE.


CAPÍTULO XI. AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO.
A FÉ E A CARIDADE.

            Um Espírito Protetor em Cracóvia, em 1.861, nos alertou: meus queridos filhos, que a caridade sem a fé não seria suficiente para manter entre os seres humanos uma ordem social de fazer-nos felizes. Ele deixou dito, que devia nos dizer que a caridade é impossível sem a fé. Falou que podemos encontrar impulsos generosos entre as pessoas sem religião. Mas que essa caridade austera, só pode ser exercida pela abnegação, pelo sacrifício constante de todo o interesse egoísta, nada a não ser a fé poderá inspirá-la, porque nada além dela nos faz carregar com coragem e perseverança a cruz desta vida.
             Deixou dito também, que é inútil querermos ser ávidos de prazeres, e iludir-nos quanto ao nosso destino terreno, pretendendo que nos seja permitido ocupar-nos apenas da nossa felicidade. Também exaltou que Deus nos criou para sermos felizes na eternidade, mas a que a vida terrena deve servir unicamente para o nosso aperfeiçoamento moral, o qual se conquista mais facilmente com a ajuda do corpo e do mundo material. Isto sem contarmos as vicissitudes comuns da vida, a diversidade de nossos gostos, de nossas tendências, de nossas necessidades, que são também um meio de nos aperfeiçoarmos, exercitando-nos na caridade. Porque somente a custa de concessões e de sacrifícios mútuos, é que podemos manter a harmonia entre elementos tão diversos.
            Que temos razão, entretanto, ao afirmarmos que a felicidade está reservada ao ser humano neste mundo, se procurarmos antes na prática do bem do que nos prazeres materiais. Alerta-nos que a história da cristandade nos fala dos mártires que caminhavam com alegria para o suplício. E que hoje, na nossa sociedade para sermos cristãos, já não se precisamos enfrentar a fogueira do mártir, nem o sacrifício da vida, mas unicamente e simplesmente o sacrifício do egoísmo, do orgulho e da vaidade. Também nos diz que triunfaremos, se a caridade nos inspirar e formos sustentados pela fé.
Portanto irmãos esta ai a chave da nossa felicidade, se praticarmos a caridade e sem querer nada em troca. Lembrando que ela não é só colocar a moeda no chapéu do pobre, e sim uma palavra amiga e de carinho e amor.
Bibliografia: O Evangelho Segundo o Espiritismo. Mensagem lida e interpretada pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.


terça-feira, 21 de agosto de 2018

MUNDO SUPERIORES E INFERIORES.


CAPÍTULO III. HÁ MUITAS MORADAS NA CASA DE MEU PAI.
MUNDOS SUPERIORES E INFERIORES.
           
 A classificação dos mundos inferiores e superiores são baseados nos que se acham abaixo ou acima deles, dentro da escala progressiva.
                 Pegando-se o nosso planeta como ponto de comparação, podemos fazer uma ideia do estado de como é um mundo inferior, pressupondo que seus habitantes dentro de um grau evolutivo dos povos selvagens e das nações bárbaras que ainda se encontram em nosso planeta, como restos do seu estado primitivo.
Nos mundos mais atrasados, os seres humanos são por certo modos rudimentares. Possuem a forma humana, mas sem nenhuma beleza; seus instintos são temperados por nenhum sentimento de delicadeza ou benevolência, nem pelas noções do justo e do injusto; a força bruta é sua única lei. Não tem indústrias, e nem invenções, onde dedicam suas vidas à conquista de alimentos. Mais mesmo assim, Deus não abandona nenhuma de suas criaturas. No fundo tenebroso dessas inteligências encontra-se, latente, a vaga intuição de um Ser Supremo, mais ou menos desenvolvido. Aonde esse instinto vem a ser suficiente para que uns se tornem superiores aos outros, preparando-se para a eclosão de uma vida mais plena. Porque eles não são criaturas degradadas, mas crianças que crescem.
                Entre esses graus inferiores e mais elevados, há inumeráveis graus de espíritos, e entre os Espíritos puros, desmaterializados e resplandecentes de glória, é difícil reconhecer os que animaram os seres primitivos, da mesma maneira que, no ser humano adulto é difícil reconhecer o antigo embrião.
nos mundos que atingiram um grau superior de evolução, as condições da vida moral e material são muito diferentes das que encontramos em nosso planeta. A forma dos corpos é sempre, como por toda parte, a humana, mas embelezada, aperfeiçoada, e, sobretudo purificada. O corpo nada tem da materialidade terrena, e não está por isso mesmo sujeito às necessidades, às doenças e às deteriorações decorrentes do predomínio da matéria. Os sentidos mais sutis têm percepções que a grosseria dos nossos órgãos sufoca. A leveza específica dos corpos torna a locomoção rápida e fácil. Em vez de se arrastarem penosamente sobre o solo, eles deslizam, por assim dizer, pela superfície ou pelo ar, pelo esforço apenas da vontade, à maneira das representações de anjos ou dos manes dos antigos nos Campos Elíseos. Os seres conservam à vontade os traços de suas existências passadas, e aparecem aos amigos em suas formas conhecidas, mas iluminadas por uma luz divina, transfiguradas pelas impressões interiores, que são sempre elevadas. Em vez de rostos pálidos, arruinados pelos sofrimentos e as paixões, a inteligência e a vida esplendem, com esse brilho que os pintores traduziram pela auréola dos santos.
                A pouca resistência que a matéria oferece aos Espíritos já bastante adiantados, facilita o desenvolvimento dos corpos e abrevia ou quase anula o período de infância. A vida é isenta de cuidados e angústias, é proporcionalmente muito mais longa que a da Terra. Em princípio, a longevidade é proporcional ao grau de adiantamento dos mundos. A morte não tem nenhum dos horrores da decomposição, e longe de ser motivo de pavor, é considerada como uma transformação feliz, pois não existem dúvidas quanto ao futuro. Durante a vida, não estando à alma encerrada numa matéria compacta, irradia e goza de uma lucidez que a deixa num estado quase permanente de emancipação, permitindo a livre transmissão do pensamento.
Nos mundos felizes, a relação de povo para povo, sempre é amigáveis, jamais são perturbadas pelas ambições de dominação e pelas guerras que lhes são consequentes. Não existem senhores nem escravos, nem privilegiados de nascimentos. Só a superioridade moral e intelectual determina as diferentes condições e confere a supremacia. A autoridade é sempre respeitada, porque decorre unicamente do mérito e se exerce sempre com justiça. O ser não procura elevar-se sobre o seu semelhante, mas sobre si mesmo, aperfeiçoando-se. Seu objetivo é atingir a classe dos Espíritos puros, e esse desejo incessante não constitui um tormento, mas uma nobre ambição, que o faz estudar com ardor para igualá-los. Todos os sentimentos ternos e elevados da natureza humana apresentam-se engrandecidos e purificados. Os ódios, as mesquinharias dos ciúmes, as baixas cobiças da inveja, são ali desconhecidos. Um sentimento de amor e fraternidade une a todos os seres e os mais fortes ajudam os mais fracos. Suas posses são correspondentes às possibilidades de aquisição de suas inteligências, mas ninguém sofre a falta do necessário, porque ninguém ali se encontra em expiação. Em uma palavra, o mal não existe.
                No nosso mundo, temos a necessidade do mal para sentir o bem, da noite para admirar a luz, da doença para apreciar a saúde. Lá, esses contrastes não são necessários. A eterna luz, a eterna bondade, a paz eterna da alma, proporcionam uma alegria eterna, que nem as angústias da vida material, nem os contatos dos maus, que ali não tem acesso, poderiam perturbar. Eis o que o Espírito humano só dificilmente compreende. Ele foi engenhoso para pintar os tormentos do inferno, mas jamais pôde representar as alegrias do céu. E isso por quê? Porque, sendo inferior, só tem experimentado penas e misérias, e não pode entrever as claridades celestes. Ele não pode falar daquilo que não conhece. Mas, à medida que se eleva e se purifica, o seu horizonte se alarga e ele compreende o bem que está à sua frente, como compreendeu o mal que deixou para trás.
Esses mundos afortunados, entretanto, não são mundos privilegiados. Porque Deus não usa de parcialidade para nenhum, de seus filhos. A todos os mesmos direitos e as mesmas facilidades para chegarem até lá. Fez que todos partissem do mesmo ponto, e não dota a uns mais do que os outros. Os primeiros lugares são acessíveis a todos: cabe-lhes conquistá-los pelo trabalho, atingi-los o mais cedo possível, ou abandonar-se durante séculos e séculos no meio da escória humana.
Bibliografia: O Evangelho Segundo o Espiritismo. Mensagem lida e interpretada pelo médium Getulio Pacheco Quadrado.

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

SOBRE A PALAVRA KARMA.


SOBRE A PALAVRA KARMA.

Na física, essa palavra é equivalente à lei: "Para toda ação existe uma reação de força equivalente em sentido contrário", ou seja, para cada ação que um indivíduo pratica vai haver uma reação, dependendo da religião o sentido da palavra pode ser diferente, mas usualmente é relacionada à ação e suas consequências.
A lei do Karma é aquela lei que ajusta o efeito a sua causa, ou seja, todo o bem ou mal que tenhamos feito numa vida atual ou anterior virá trazer-nos consequências boas ou más para esta vida ou próximas existências. A lei do Karma é imodificável, e é conhecida em várias religiões como “justiça celestial”.
Em sânscrito, karma significa "ato deliberado". Nas suas origens, a palavra karma significava "força" ou "movimento". Apesar disso, a literatura pós-védica expressa a evolução do termo para "lei" ou "ordem", sendo definida muitas vezes como "lei de conservação da força". Isto significa que cada pessoa receberá o resultado das suas ações. É um mero caso de causa e consequência. Tudo o que desejarmos ou praticarmos contra alguém, volta para a gente seja nesta ou em outra encarnação.
Apesar de muitas religiões e filosofias da Índia não incluírem o conceito de culpa, castigo, remissão e redenção, o karma funciona como um mecanismo essencial para revelar a importância dos comportamentos individuais.


OBS: EU DIRIA A PESSOA REENCARNA COM O INTUITO DE PAGAR AQUILO QUE DEIXOU DE FAZER NA ENCARNAÇÃO ANTERIOR. E POR ISSO FICOU DEVENDO NO MUNDO ESPIRITUAL. DAÍ QUANDO CHEGA A HORA DE REENCARNAR, É COLOCADA NA FRENTE DELA AS SITUAÇÕES QUE ELA FICOU DEVENDO. E DAÍ É ELA QUE ESCOLHE AQUELA QUE ELA ACHA QUE PODE PAGAR NA REENCARNAÇÃO ATUAL. SE ELA NÃO ESCOLHER, OS RESPONSÁVEIS PELA REENCARNAÇÃO ESCOLHERÃO.
POR EXEMPLO: UMA PESSOA QUE NA ENCARNAÇÃO ANTERIOR FOI ALVO DE SUICIDIO, ELA VEM COM DEFEITOS NO CORPO FÍSICO. PODE VIR MUDO, MONGOLOIDE E OUTROS. E A FAMÍLIA QUE O RECEBE DESTE JEITO, DEVE TER CULPA NO SUICIDIO. E O KARMA É DE TODOS.
POR ISSO AQUI TEM GENTE DE TODA QUALIDADE: UNS POBRES, OUTROS RICOS, UNS SÃOS, OUTROS ALEIJADOS. DEUS SEMPRE NOS DA UMA OPORTUNIDADE DE REDIMIRMOS DAS NOSSAS FALTAS OS POBRES REENCARNARAM RICOS PORQUE CRITICAVAM OS RICOS. OS RICOS REENCARNARAM PORQUE DEIXARAM DE AJUDAR OS POBRES, E ASSIM SUCESSIVAMENTE.
AGORA PODE TAMBÉM PASSAR POR SITUAÇÃO NESTA ENCARNCÃO PORQUE FEZ ALGO NESTA. TUDO O QUE SE PLANTA SE PAGA. É A LEI DA AÇÃO E REAÇÃO.
ENTÃO ALGO FIZERAM PARA PASSAREM POR CERTAS SITUAÇÕES.
MENSAGEM ESCRITA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

LIVRE ARBÍTRIO E OUTROS MAIS.


LIVRE ARBÍTRIO E OUTROS MAIS.

Livre arbítrio vem a ser a escolha livre que Deus nos deu para optarmos por um caminho a seguir, ou seja: o do mal ou do bem, embora o do mal não foi criado por Ele, pois Ele nos criou todos da mesma maneira, e uns dentro do livre arbítrio rumaram para o lado da maldade e outros da bondade.
Cada um escolhe a sua estrada a seguir, a sua vida particular, enfim sem a intervenção de terceiros: Todos nós estamos sujeitos a sermos tentados por aqueles irmãos mal esclarecidos, que as vezes chegam perto de nós, tentando intuir em nossas mentes o lado negativo das coisas. E quando isso acontece temos somente dois caminhos a seguir, o de absorver ou de rechaçar, isto dentro do nosso libre arbítrio.
Aliás em nossas vidas temos situações que nos exige certas decisões, onde sempre temos que optar entre uma ou outra atitude. Desde amanhã quando abrimos os olhos, estamos optando por uma ou outra atitude a ser empregada. Aquela que optarmos, dependerá o resto do dia. Quando uma pessoa nos ofende, temos que escolher, em revidar, ou calando, procurando ficar quieto para não ficarmos na posição dela.
Para mim, a escolha do livre arbítrio acontece desde quando estamos para reencarnar, quando nós é colocado pela Providência Divina certas dívidas do passado, e que gostaríamos de reencarnar daquela ou outra maneira: Se algo fizemos de mal ao nosso semelhante, é nos colocado na nossa frente algumas opções que gostaríamos de pagar nesta atual reencarnação. Por isso podemos reencarnar como cegos, aleijados, pobres e outros. Aqui ninguém sofre por a caso, Jesus foi claro, a cada um será dado segundo as suas obras. Aqui cada situação tem o seu por que. Tai o porquê as vezes um sofre mais do que o outro, que foi uma livre escolha dele e pelas suas obras. Nesta situação que Deus nos dá de redimirmos das nossas faltas, não quer dizer ser um castigo por parte Dele.  Deus nunca nos castiga e sim nós plantamos e colhemos, por isso chamo atenção o por que aqui tem pobres ou ricos, uns sãos outros aleijados, e assim por diante.
Queremos também ressaltar, que dependendo das nossas atitudes elas pode virem a produzir uma consequência. Jesus deixou dito que a semeadura é livre, mas a colheita será obrigatória.
O mal emprego do livre arbítrio, principalmente para o lado negativo, terá sempre um contraponto sempre que o Poder Maior assim achar, pois o pensamento negativo atrai a parte negativa, e a parte positiva a positiva.
Eu hoje diante destes fatos consumados, procuro enxergar o mundo do jeito que ele é. Uma grande escola, e que fomos nós que nos matriculamos nele. O tal chamado carma, é carga, é a cruz que escolhemos para carregar, e Deus não permite ser colocado sobre os nossos ombros um peso que não poderíamos carregar.
Cada um terá que carrega-lo segundo aquilo que plantou. Repito: A cada um será dado segundo as suas obras. Portanto irmãos vamos caprichar, procurando errar o menos possível, e procurando também plantar as boas sementes da vida, pois cada um planta e colhe o que plantar.

MENSAGEM ESCRITA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO
Meu blogger: getuliomomentoespirita.blogspot.com



AH, ESSAS MÃES.


Ah, essas mães!

Quando nos vem à mente uma figura de mãe, sempre surge acompanhada de um misto de divino e humano.
É muito rara a pessoa que não se comova diante da lembrança de sua mãe.
Meninos que abandonaram o lar por motivos variados e vivem nas ruas, quando evocam suas mães, uma onda de ternura lhes invade o ser.
Por que será que as mães são essas criaturas tão especiais?
Talvez seja porque elas têm o dom da renúncia...
Uma mãe consegue abrir mão de seus interesses para atender esse serzinho indefeso e carente que carrega nos braços.
Mas as mães também têm outras características muito especiais.
Um coração de mãe é compassivo. A mãe sempre encontra um jeito de socorrer seu filho, mesmo quando a vigilância do pai é intensa.
Ela alivia o castigo, esconde as traquinagens, defende, protege, arruma uns trocos a mais.
Sim, uma mãe sempre tem algum dinheiro guardado, mesmo convivendo com extrema necessidade, quando se trata de socorrer um filho.
Mães são excelentes guarda-costas. Estão sempre alertas para defender seu filho do coleguinha terrorista, que quer puxar seu cabelo ou obrigá-lo a emprestar seu brinquedo predileto...
Quando a criança tem um pesadelo no meio da noite e o medo apavora, é a mãe que corre para acudir.
As mães são um pouco fadas, pois um abraço seu cura qualquer sofrimento e seu beijo é um santo remédio contra a dor...
Para os filhos, mesmo crescidos, a oração de mãe continua tendo o poder de remover qualquer dificuldade, resolver qualquer problema, afastar qualquer mal.
No entender dos filhos, as mães têm ligação direta com Deus, pois tudo o que elas pedem, Deus atende.
O respeito às mães perdura até nos lugares de onde a esperança fugiu.
Onde a polícia não entra, as mães têm livre acesso, ainda que seja para puxar a orelha do filho que se desviou do caminho reto.
Até o filho bandido respeita sua mãe, e lhe reverencia a imagem quando ela já viajou para o outro lado da vida.
Existem mães que são verdadeiras escultoras. Sabem retirar da pedra bruta que lhe chega aos braços a mais perfeita escultura, trabalhando com o cinzel do amor e o cadinho da ternura.
Ah, essas mães!
Ao mesmo tempo em que têm algo de fadas, também têm algo de bruxas...
Elas adivinham coisas a respeito de seus filhos, que eles desejam esconder de si mesmos.
Sabem quando querem fugir dos compromissos, inventam desculpas e tentam enganar com suas falsas histórias...
É que os filhos se esquecem de que viveram nove meses no ventre de suas mães, e por isso elas os conhecem tão bem.
Ah, essas mães!
Mães são essas criaturas especiais, que Deus dotou com um pouco de cada virtude, para atender as criaturas, não menos especiais, que são as crianças.
As mães adivinham que a sua missão é a mais importante da face da Terra, pois é em seus braços que Deus deposita Suas joias, para que fiquem ainda mais brilhantes.
Talvez seja por essa razão que Deus dotou as mães com sensibilidade e valentia, coragem e resignação, renúncia e ousadia, afeto e firmeza.
Todas essas são forças para que cumpram a grande missão de ser mãe.
E ser mãe significa ser criadora com Deus, e ter a oportunidade de construir um mundo melhor com essas pedras preciosas chamadas filhos...
Redação do Momento Espírita.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 11, ed. Fep.
Em 31.01.2010.
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