Pais e Filhos.
Sejam bem vindos a página Pais e Filhos.
O objetivo desta página é procurar esclarecer, de acordo com os príncipios da Doutrina
Espírita, a relação
existente entre Pais e Filhos, como forma de aquisição de valores morais e
educativos que resultem
na integração da familia espiritual.
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poderá ler, estudar e
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contéudo dos diversos trabalhos publicados que se relacionam com a estrutura da
familia desde a sua formação.
Os textos completos estão disponíveis neste Blog, na página principal. Veja as diversas coletâneas de livros espíritas e faça download (copiar para o seu
computador) dos livros de seu interesse.
Livro dos Espíritos
Allan Kardec
Livro dos Espíritos
Allan Kardec
Sorte das crianças depois da morte, parentesco e
filiação, parecenças físicas e morais e a infância.
Evangelho segundo o Espiritismo
Evangelho segundo o Espiritismo
Allan Kardec
A familia, necessidade da encarnação, causas atuais
das aflições, causas anteriores das aflições, esquecimento do passado, perdas
de pessoas amadas e mortes prematuras, honrai a vosso pai e a vossa mãe, quem é
minha mãe e quem são meus irmãos, a parentela corporal e a parentela
espiritual, a ingratidão dos filhos e os laços de familia.
Entre muitos indícios que sugerem ser verdadeira a teoria reencarnacionista, existem dois que agruparemos aqui pelo seu especial e comum aspecto: a precocidade infantil e a genialidade. Muito se tem escrito a respeito dos seres superdotados. Alguns autores afirmam que, em termos de saúde, já na infância e adolescência essas crianças apresentam uma saúde melhor do que seus colegas da mesma faixa etária, sendo também mais ajustados social e emocionalmente, o que equivale a dizer mais resistentes aos choques e traumas psíquicos. Vamos tentar definir o que é precocidade.
Entre muitos indícios que sugerem ser verdadeira a teoria reencarnacionista, existem dois que agruparemos aqui pelo seu especial e comum aspecto: a precocidade infantil e a genialidade. Muito se tem escrito a respeito dos seres superdotados. Alguns autores afirmam que, em termos de saúde, já na infância e adolescência essas crianças apresentam uma saúde melhor do que seus colegas da mesma faixa etária, sendo também mais ajustados social e emocionalmente, o que equivale a dizer mais resistentes aos choques e traumas psíquicos. Vamos tentar definir o que é precocidade.
2. - Precocidade e
Genialidade
Considera-se a criança
como incluída nesta qualificação quando
a mesma se distingue pelo desenvolvimento das faculdades e capacidades de uma
forma nitidamente prematura, comparando-a aos
devidos padrões mínimos e máximos da média esperada.
Como “genialidade”, entende-se
uma capacidade mental criadora em altíssimo grau e muito acima dos níveis intelectuais
considerados normais. Existe ainda a designação
“gênios-precoces”, referindo-se à crianças que
prematuramente apresentam criações mentais em nível de gênios.
Existe também o
termo “crianças-prodígio”, que se refere tanto à precocidade, à genialidade ou à associação
de ambas as qualidades.
Vamos citar alguns
exemplos: Wolfgang Amadeus Mozart, nascido em 1756, aos 4 anos de idade era capaz de executar uma sonata
ao piano. Aos 5, começou a compor minuetos e outras peças musicais. Aos 8 anos,
já compunha uma ópera.
Era comum, à época, o comentário de que seu talento e porte tão
amadurecidos não poderiam lhe proporcionar uma vida de longevidade. Tocava
também outros instrumentos e é considerado hoje um dos maiores gênios precoces
do mundo.
3. – Pascal e outros Gênios
Blaise Pascal, nascido em 1623, foi um célebre cientista francês. Bem
cedo mostrou seu talento na área da Matemática. Pascal aprendeu geometria
sozinho, descobrindo, aos 11 anos, um novo
sistema geométrico. Ao completar 12 anos, escreveu um
livro na área da física, sobre acústica. Aos 17 anos, alcançou entre os
matemáticos um enorme sucesso com sua obra “Essai pour lês coniques”.
William Hamilton começou a falar a
língua hebraica aos 3 anos de idade e, aos 7, foi declarado membro do Trinity
College, em Dublin, Irlanda, tendo
demonstrado nessa idade conhecimentos mais profundos do que a maior parte dos
candidatos ao magistério. Com 13 anos, já falava 13 línguas clássicas e
modernas. Aos 18 anos, já era considerado o maior matemático da Grã-Bretanha.
Em 1953, uma criança italiana, Gianella de Marco, conduziu a orquestra Filarmônica de Londres no
Albert Hall e tinha apenas 8 anos. Francis
Bacon (1561-1626), nascido em Londres, começou
a cursar a Universidade de Cambridge logo aos 12 anos. Aos 15, ingressou no Gray’s Inn (Fórum) onde foi admitido como
advogado.
Leibnitz, aos 8 anos, sem ter tido mestre, falava o Latim e, aos 12,
grego. Gauss, aos 3 anos, resolvia alguns problemas de matemática.
Trombetti, que conhecia entre línguas e dialetos
perto de 300, já falava, aos 12 anos, além de
sua língua natal, o alemão, o francês, o latim, o grego e o hebraico.
O famoso engenheiro sueco Ericsson, aos
12 anos de idade, era inspetor no canal marítimo de Suez e tinha sob suas
ordens 600 operários. Léon Denis cita em seu livro O Problema do Ser, do Destino e da Dor um caso apresentado no Congresso Internacional de Psicologia de
Paris, em 1900, pelo Professor Charles Richet.
Era o caso de um menino espanhol de 3 anos de idade, chamado Pepito
Arriola, que tocava de improviso ao piano árias variadas, muito ricas em
sonoridade.
4. – Alguns casos no Brasil
Em 1952, os jornais e revistas muito se ocuparam de duas crianças. A
primeira, “Francisco Dorimar Arrais”, cearense residente no Rio de Janeiro, se intitulava anatomista aos 7
anos, apresentando profundo conhecimento de Biologia, Física, Química e outras
ciências.
A segunda foi o capixaba “Napoleão
Luís de Oliveira” possuidor de duas medalhas de ouro
obtidas em programas de Rádio por revelar invulgares conhecimentos de Belas
Artes, História do Brasil etc.
Na Austrália, uma menina de 6 anos de idade, de nome Renée, filha do
Rev. Jack Martin, fez um sermão de mais de uma hora
perante cerca de 1200 pessoas. Também cantou em
russo e chinês, idiomas que ninguém lhe ensinara.
Na França, uma criança de 8 anos de idade escrevia cartas admiráveis e
poemas deliciosos e, com essa idade, publicou o seu primeiro livro. Minou
Drouet, em 1955, foi testada por literatos, religiosos e cientistas.
Napoleão aprendeu a ler antes dos 5 anos e, aos 7, já organizava grupos
de pequenos colegas, com os quais simulava batalhas.
Miguelangelo, já era um magistral artista aos 12 anos. Voltaire aprendeu
a ler aos 3 anos. Balzac, aos 8 anos, já compunha pequenas comédias. Young, o
descobridor da teoria ondulatória da luz, lia aos 2 anos de idade com muita
facilidade e, aos 4 anos, já havia lido a Bíblia duas vezes. E outros, tais
como Walter Scott, Alexandre Dumas, Carlyle, Mozart, Goethe etc.
5. – O Espiritismo explica
Os homens ficam maravilhados com a precocidade de certas crianças e não
atinam com a procedência do fenômeno. Porém, no dia em que se lembrarem de
que somente de uma causa inteligente pode
vir um efeito inteligente, que é o espírito, resolverão o problema. E unicamente a reencarnação dos espíritos dará resposta aos inúmeros
casos de inteligência precoce.
A doutrina das vidas sucessivas, ensinada
pelos povos antigos e confirmada pelos espíritos,
somente ela explicará o porquê desse conhecimento incomum em crianças que não
tiveram tempo de aprender nesta existência.
O homem é mais do que um corpo ambulante: é um espírito velho que teve diversas vidas noutros
mundos ou aqui mesmo na Terra, lutando e
aprendendo, caminhando sempre na estrada evolutiva em busca do progresso
libertador e da felicidade reservada aos que perseveram no bem até o fim.
Esses casos de “crianças-prodígio” noticiados de tempos em tempos em vários lugares vêm sempre para
manter a alma humana imersa no fogo sagrado da fé em sua imortalidade.
As almas, em relação às vidas sucessivas, são como pedras brutas nas
mãos do lapidador, que as tornará luminosas e valorizadas.
6. – Hereditariedade
Entretanto, existem teses que contestam a reencarnação como explicação
para os gênios precoces e apresentam duas hipóteses: a da hereditariedade psíquica e a da mediunidade ou
para normalidade.
Alguns também se referem à influência do meio como responsável, não só
pela genialidade, como também pela precocidade desta qualidade.
No que se refere à hereditariedade, temos que colocar que até o presente
momento não foi isolado qualquer gene responsável não só pela genialidade, como
nem uma só molécula de DNA que confira características claras no que diz
respeito à inteligência.
Porém, de acordo com a concepção espírita, embora o espírito se expresse por recursos do sistema nervoso central,
cuja formação molecular é geneticamente transmissível, a origem do pensamento ou fonte do psiquismo é de
natureza transcendental.
O espírito pensa, age psiquicamente, ama ou odeia, mas o veículo de
transmissão é o cérebro. Não há, pois, no
nível de conhecimento da genética, qualquer comprovação de que a genialidade
possa ser transmitida aos descendentes,
além de se constatar que os estudos das árvores genealógicas de gênios não
fornece qualquer indicação desta característica nos seus ramos ancestrais.
Ao se estudar os descendentes, vemos também
que a genialidade não foi transmitida como se fosse um patrimônio genético. Comum é se encontrar filhos normais ou até destoando tanto dos
pais, que chamam a atenção. Sócrates, o filósofo grego, teve, segundo
Aristóteles, filhos inexpressivos.
Sábios ilustres saíram de centros vulgares, como, por exemplo, Bacon,
Kant, Kepler, Copérnico, Galvani, Hume, Locke, Laplace etc. D’Alembert,
enjeitado, foi simplesmente encontrado na soleira da porta de uma igreja e
criado por uma mulher simples, casada com um vidreiro.
Nem a ascendência de Shakespeare, nem o meio,
explicam as concepções geniais desse inglês. O estudo dos descendentes dos gênios nos leva à constatação curiosa de
que muitos de seus filhos eram verdadeiros patetas.
O famoso Cícero, Vespasiano, Germânico, Marco Aurélio, Carlos Magno,
Henrique IV, Goethe e outros que se tornaram célebres por suas capacidades em
setores diversos, deixaram filhos que não só eram
considerados quase que idiotas, como,
em consequência, vieram a arranhar a imagem intelectual de seus pais.
7. – Como nascem os Gênios
A “genialidade” é o fruto das
aquisições e experiências pretéritas, resultante de uma longa vivência de
muitas encarnações onde, por muitos séculos, se
estudou, trabalhou ou pesquisou uma determinada área do conhecimento. Às vezes,
foram muitos séculos de lenta e dolorosa iniciação.
A sensibilidade profunda que se observa hoje decorreu desta experiência
anterior, que o torna agora acessível às influências espirituais elevadas.
8. - Genialidade e Mediunidade
Os estudiosos chegaram à conclusão de que os gênios e as crianças prodígios quase sempre são
médiuns. Assim, a captação mediúnica de
mensagens espirituais de elevado conteúdo requer
uma condição dispositiva interna do médium,
que o permite sintonizar a mesma frequência daquele que transmite a informação.
São ondas mentais de alta frequência
vibratória emanadas pelos transmissores (espíritos), que
necessitam também de alta frequência mental do receptor
(médium) para se estabelecer o contato.
As crianças consideradas como “gênios
precoces” podem manifestar seus talentos a
cada momento que lhes for solicitado, como nós mesmos fazemos com nossas
possibilidades psíquicas.
Observando-se atentamente os casos de genialidade precoce, percebe-se
que o gênio dos “meninos-prodígio” lhes é
muito pessoal, a manifestação da genialidade é
regida pela vontade de cada criança.
Assim, a inspiração exterior e os valores da aquisição pessoal de muitas encarnações anteriores
que se afinizam e se atraem é que compõem
o quadro da genialidade.
O espírito não é feito de uma só vez. Suas faculdades, suas qualidades, seus
bens intelectuais e morais, em vez de se esvaírem, capitalizam-se, aumentam de
século a século.
Por isso, vemos a brilhante superioridade de certas inteligências que
têm vivido muito, trabalhando intensamente e, sobretudo, integrado em si mesmas
as experiências vivenciadas anteriormente. O espírito é que se expressa pelos
recursos disponíveis no sistema nervoso central.
9. - Memória Transcendental
Sabemos também que a estrutura
transcendental do corpo espiritual, que vibra em outra dimensão, traz em seu
bojo os arquivos energéticos que constituem
sua individualidade ou seu patrimônio específico.
No entanto, como o corpo espiritual se fixa nas moléculas do corpo
físico, fica limitado à consciência desta vida, ao se expressar pelo cérebro
virgem dos registros pretéritos.
Não se recorda, habitualmente, das encarnações passadas, porém o
potencial criativo permanece íntegro e se
expressa à medida que o sistema nervoso central o permita.
Portanto, como a própria vida nos demonstra tudo evolui rumo à perfeição infinita. Louvado seja Deus que nos dá tão grande esperança de melhores dias.
A certeza de que, cedo ou tarde, depois de purificados através das vidas
sucessivas, estaremos com Ele para o que de melhor
nos destinar.
MENSAGEM
DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.
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