quinta-feira, 18 de março de 2021

CAUSAS EMOCIONAIS DA DOENÇA.

 


Causas Emocionais da Doenças

A nossa saúde é um reflexo das nossas crenças e pensamentos.

Quando descobrimos o padrão mental que está por detrás de cada doença, temos a oportunidade de modificá-lo e de nos curar. Nosso corpo está sempre falando conosco. Ele é o nosso professor, que nos avisa quando insistimos num comportamento que nos faz mal.

Veja na tabela seguir, os problemas de saúde mais comuns e suas prováveis causas emocionais:

PROBLEMA

CAUSA EMOCIONAL

Acidentes – Crença na violência ou na necessidade de receber castigo; deixar que as outras pessoas nos atinjam (acidentes de carro)

Anorexia/ Bulimia – Raiva de si mesmo; negação da vida; “não ser bom o suficiente”

Alergias – Agressividade reprimida

Amigdalite – Criatividade reprimida, incapacidade de expressar a raiva

Ansiedade – Medo da vida, do futuro

Apendicite – Medo da vida; de enfrentar os problemas de frente

Arteriosclerose – Resistência. Recusa em ver a realidade

Artrite – Criticismo; perfeccionismo; inflexibilidade

Asma- Incapacidade de se doar; desejo de manipular

Câncer – Ressentimento; desilusão

Coceira – Ânsia por alguma coisa, irritação; desejo de sair da própria pele

Cólica menstrual – Rejeição da condição de mulher; medo; culpa

Coluna (problemas na) – Incapacidade de se apoiar; falta de confiança na vida

Conjuntivite – Raiva do que se vê

Coração (problema no) – Incapacidade de demonstrar amor; falta de alegria

Dentes (problemas nos) – Indecisão; incapacidade de demonstrar agressividade

Depressão – Raiva da vida

Diabete – Amargura

Diarreia – Medo; fuga

Dores agudas – Desejo de se castigar

Enxaqueca – Desejo de controlar; incapacidade de expressar a raiva; repressão sexual

Frieiras – Medo de não ser aceito; resistência ao progresso

Furúnculo – Raiva

Gastrite – Dificuldade para lidar com aborrecimentos

Gengivite – Insatisfação com relação às próprias decisões

Gripe – Absorção de negatividade; conflito

Joelho (problemas no) – Orgulho

Labirintite – Medo de não estar no controle; sensação de desorientação na vida

Mononucleose – Hábito de depreciar a vida e os outros

Obesidade – Necessidade de se proteger ou de se tornar maior para conseguir enfrentar um grande desafio

Prisão de ventre – Recusa a abandonar velhas ideias; repressão da energia sexual

Reumatismo – Vitima; amargura

Sinusite – Irritação

Varizes – Permanecer num lugar ou situação que se odeia

Verruga – Expressão de ódio acumulado

Vícios – Fuga

Texto inspirado no livro A Doença como Caminho, Editora Cultrix. E Reiki Essencial, Editora Pensamento.

Todo problema de frustração que for enfrentado com realismo e tratado de um modo organizado aumenta a força da personalidade. Todo fracasso com o qual se aprendeu uma lição, proporciona tanto uma experiência como um recurso que ampliam nossa capacidade de enfrentar novos problemas.

Dr. John Donnelly.

 

As doenças na visão espírita

Marlene Nobre

O Espiritismo tem uma grande contribuição a oferecer à Medicina e às escolas que lidam com a saúde humana.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) ainda define saúde como um estado de completo bem-estar físico, mental e social. O Espiritismo, porém, amplia essa visão e ensina que saúde é o estado de completo bem-estar biopsicossociológico espiritual, pois leva em consideração os fatores biológicos, psicológicos, sociais e espirituais que influenciam o ser humano em sua passagem pela existência terrena.

Diferentemente da Medicina do Corpo, que ainda é exercida em larga escala nos dias de hoje, o Espiritismo descortina um novo modelo, o da Medicina da Alma.

No paradigma médico-espírita, o ser humano é um conjunto complexo, constituído de corpo físico, corpos sutis e alma; a prioridade, no entanto, na direção desse conjunto, é a da alma. Compete, pois, ao espírito imortal, a construção do seu destino terreno e, consequentemente, a da manutenção da sua própria saúde.

Segundo esses conceitos, o fato de uma pessoa não exteriorizar doença durante determinada fase da existência, pode não significar que ela esteja saudável. Assim, a criatura pode apresentar-se aparentemente saudável durante um período, mas já trazer no períspirito as marcas indeléveis da doença que eclodirá um pouco mais adiante, segundo a lei de ação e reação, que tem no tempo o principal fator desencadeante.

Segundo os princípios espíritas, a questão saúde-doença está profundamente vinculada à lei de causa e efeito, ao carma. André Luiz explica, no livro Ação e Reação, que carma designa “causa e efeito”, porque a toda ação corresponde uma reação. Quer dizer que está ligado a ações de vidas passadas. Assim, o carma seria uma espécie de “conta do destino criada por nós mesmos”, faz parte do sistema de contabilidade da Justiça Divina.

Segundo esse princípio, a criatura humana tem de dar conta de tudo que recebe da vida, de todos os empréstimos de Deus, patrimônios materiais, inteligência, tempo, afeições, títulos, e também do corpo físico, que lhe é concedido para o aperfeiçoamento espiritual. E será sempre assim, na roda viva da evolução espiritual em que deve se empenhar, tendo em vista a conquista de amor e sabedoria.

Aprendemos, com os Mentores Espirituais, que a percentagem quase total das enfermidades humanas tem origem no psiquismo. Assim, orgulho, vaidade, egoísmo, preguiça e crueldade são vícios da alma, que geram perturbações e doenças nos seus envoltórios, quer dizer, no corpo espiritual ou períspirito e no corpo físico.

Assim, no estudo de toda doença, é preciso levar o períspirito em consideração, mesmo porque a cura do corpo físico está diretamente subordinada à cura desse envoltório espiritual. Há exemplos importantes nos livros da coleção André Luiz que elucidam o nosso estudo. Vou citar apenas dois deles.

Vejamos o caso de Segismundo, em Missionários da Luz. Em vida passada, por causa de Raquel, ele tirou a vida física de Adelino com um tiro, que atingiu a vítima na altura do coração. Na vida atual, Segismundo renasceu como filho de Adelino e Raquel e trouxe, já na formação do seu corpo físico, o problema cardíaco que só se manifestará mais tarde, como doença do tônus elétrico do coração, após os 40 anos de idade.

As doenças, em geral, surgem relacionadas à idade em que as faltas foram cometidas.

Em outro livro, Ação e Reação, podemos acompanhar o caso de Adelino Silveira. No século XIX, Adelino era filho adotivo de um fazendeiro de grandes posses. Ambos eram muito unidos. Aos 42 anos, seu pai casou-se com uma jovem de 21 anos, a mesma idade de Adelino. Aconteceu, porém, que os dois jovens – Adelino e a madrasta – apaixonaram-se e ambos tramaram a morte do pai e marido. A pretexto de cuidar do pai enfermo, Adelino deu uma bebida forte ao dono da fazenda e depois ateou fogo ao seu corpo. Foi uma morte muito dolorosa. Depois de tudo consumado, Adelino casou-se, mas não conseguiu ser feliz, atormentado pelo remorso. No mundo espiritual, os padecimentos foram intensos e contínuos. Finalmente, arrependido, reencarnou no século XX como Adelino Silveira e, desde pequeno, teve seu corpo tomado por um eczema extenso, que o dominava quase por inteiro.

Como podemos observar, as ações praticadas vincam o nosso períspirito e se refletem no corpo físico que age como uma espécie de filtro das impurezas.

Assim, em matéria de saúde e doença, temos de levar em consideração as ações das vidas passadas e as da existência atual para que as nossas conclusões não sejam falhas ou incompletas.

Ao estudarmos esses casos, podemos constatar também o importante papel que a dor tem em nossas vidas. Segundo o benfeitor Clarêncio: Depois do poder de Deus, é a única força capaz de alterar o rumo de nossos pensamentos, compelindo-nos a indispensáveis modificações, com vistas ao Plano Divino, a nosso respeito, e de cuja execução não poderemos fugir sem graves prejuízos para nós mesmos.

 

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