IMORTALIDADE.

 

IMORTALIDADE

 

A morte do corpo físico não vem a ser o fim de tudo. Ela vem a ser o termino de uma jornada aqui em nosso planeta, e a continuidade em outra vida chamada de Espiritual.

Na mentalidade de alguns tudo se acaba, mas o certo é que a alma se desprende e começa a viver livre daquele corpo físico que o ajudou a viver aqui. Muitos desses Espíritos que atravessaram à hora fúnebre, podem testemunhar talvez a sua última “alegria aqui e o seu primeiro luto”.

Para chegarmos a esta conclusão, é só notarmos se naquele corpo inerte, não havia alguém que o animava, e que nada acabou.

A alma quando desencarna não dará ao tumulo o seu eu, e sim o ser dela, e o que constitui o eu dela irá para o além. O homem vem a ser um prisioneiro da sua prisão. Mas não deve duvidar que encontrara a claridade do dia, a sua liberdade, e que vai encontrar a eternidade. Deve acreditar que vai viver num corpo sutil e etéreo, livre daquele corpo grosseiro.

A alma tem a sede da independência e a mesma não pertence a este mundo, sendo demais para o nosso mundo.

O mundo luminoso pertence ao invisível, e que não conseguimos enxergar. Só enxergamos a noite, e ela vem a ser uma mudança de vestimenta. A alma que estava vestida na sombra passa a ser a da luz.

A morte do corpo físico ás vezes fica sendo imortal, pois depende muito daquilo que fez ou foi.  Se foi bom ou ruim. Cada um deixa a saudades daquilo que plantou.

O corpo físico tem uma tarefa muito importante, a de dar à alma a oportunidade de viver aqui, resgatando os seus débitos desta ou de outras encarnações. A morte do corpo físico vem a ser uma continuação para o além dos nossos sonhos, estendendo o brilho da eternidade, onde as almas passam de uma esfera para outra, tornando-se cada vez mais e mais luz.  Com isso se aproxima cada vez mais de Deus, aonde o ponto de reunião vem a ser o infinito. Aquele que dorme e desperta na eternidade acabam se convencendo ser um Espírito que passou por diversas etapas, como a pedra do diamante leva algumas cinzeladas para ser aquela tão bonita.

 

Victor Hugo

Mensagem escrita e interpretada pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.

Curitiba. PR