AS VESTES DA MENTIRA
"Diz uma
parábola judaica que certo dia a mentira e a verdade se encontraram.
A mentira disse para a verdade:
- Bom dia, dona Verdade.
E a verdade foi conferir se realmente era um bom
dia. Olhou para o alto, não viu nuvens de chuva, vários pássaros cantavam e
vendo que realmente era um bom dia, respondeu para a mentira:
- Bom dia, dona mentira.
- Está muito calor hoje, disse a mentira.
E a verdade vendo que a mentira falava a verdade,
relaxou.
A mentira então convidou a verdade para se banhar
no rio. Despiu-se de suas vestes, pulou na água e disse:
-Venha dona Verdade, a água está uma delícia.
E assim que a verdade sem duvidar da mentira tirou
suas vestes e mergulhou, a mentira saiu da água e vestiu-se com as roupas da
verdade e foi embora.
A verdade por sua vez recusou-se a vestir-se com as
vestes da mentira e por não ter do que se envergonhar, saiu nua a caminhar na
rua.
E aos olhos de outras pessoas era mais fácil
aceitar a mentira vestida de verdade, do que a verdade nua e crua."
Moral
da história: A verdade jamais se camufla; surge com força e externa-se com
dignidade. Não tem alteração íntima, permanecendo a mesma em todas as épocas.
Ninguém consegue ocultá-la, porque, semelhante à luz, irradia-se naturalmente.
Nem sempre é aceita, por convidar à responsabilidade. Amiga do discernimento, é
a pedra angular da consciência de si mesmo, fator ético-moral da conduta
saudável.
MENSAGEM
DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.
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