O Caminho † Escritura do
Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.
O “mas” e os discípulos
“Tudo
posso naquele que me fortalece.” — Paulo. (FILIPENSES, 4.13)
1 O
discípulo aplicado assevera:
—
De mim mesmo, nada possuo de bom, mas Jesus me suprirá de recursos, segundo as
minhas necessidades.
—
Não disponho de perfeito conhecimento do caminho, mas Jesus me conduzirá.
2 O
aprendiz preguiçoso declara:
—
Não descreio da bondade de Jesus, mas não tenho forças para o trabalho cristão.
—
Sei que o caminho permanece em Jesus, mas o mundo não me permite segui-lo.
3 O
primeiro galga a montanha da decisão. Identifica as próprias fraquezas,
entretanto, confia no Divino Amigo e delibera viver-lhe as lições.
4 O
segundo estima o descanso no vale fundo da experiência inferior. Reconhece as
graças que o Mestre lhe conferiu, todavia, prefere furtar-se a elas.
5 O
primeiro fixou a mente na luz divina e segue adiante.
6 O
segundo parou o pensamento nas próprias limitações.
7 O
“mas” é a conjunção que, nos processos verbalistas, habitualmente nos define a
posição íntima perante o Evangelho. Colocada à frente do Santo Nome,
exprime-nos a firmeza e a confiança, a fé e o valor, contudo, localizada depois
dele, situa-nos a indecisão e a ociosidade, a impermeabilidade e a indiferença.
8 Três
letras apenas denunciam-nos o rumo.
—
Assim recomendam meus princípios, mas Jesus pede outra coisa.
—
Assim aconselha Jesus, mas não posso fazê-lo.
9 Através
de uma palavra pequena e simples, fazemos a profissão de fé ou a confissão de
ineficiência. Lembremo-nos de que Paulo de Tarso, não obstante apedrejado e
perseguido, conseguiu afirmar, vitorioso, aos filipenses: — “Tudo posso naquele
que me fortalece.”
Emmanuel
Texto
extraído da 1ª edição desse livro. |
MATÉRIA
DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO. |
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