O Caminho † Escritura do
Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.
Pão nosso — Emmanuel
No Paraíso
“E
respondeu-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.” —
(LUCAS, 23.43)
1 À
primeira vista, parece que Jesus se inclinou para o chamado bom ladrão, através
da simpatia particular.
O
Mestre, nessa lição do Calvário, renovou a definição de paraíso.
3 Noutra
passagem, Ele mesmo asseverou que o Reino Divino não surge com aparências
exteriores. ( † ) Inicia-se,
desenvolve-se e consolida-se, em resplendores eternos, no imo do coração.
4 Naquela
hora de sacrifício culminante, o bom ladrão rendeu-se incondicionalmente a
Jesus-Cristo. 5 O leitor do
Evangelho não se informa, com respeito aos porfiados trabalhos e às
responsabilidades novas que lhe pesariam nos ombros, de modo a cimentar a união
com o Salvador, todavia, convence-se de que daquele momento em diante o
ex-malfeitor penetrará o Céu.
6 O
símbolo é formoso e profundo e dá ideia da infinita extensão da Divina
Misericórdia.
7 Podemos
apresentar-nos com volumosa bagagem de débitos do passado escuro, ante a
verdade; mas desde o instante em que nos rendemos aos desígnios do Senhor,
aceitando sinceramente o dever da própria regeneração, avançamos para região
espiritual diferente, onde todo jugo é suave ( † ) e todo fardo é
leve. 8 Chegado a essa altura, o
Espírito endividado não permanecerá em falsa atitude beatífica, reconhecendo,
acima de tudo, que, com Jesus, o sofrimento é retificação e as cruzes são
claridades imortais.
9 Eis
o motivo pelo qual o bom ladrão, naquela mesma hora; ingressou nas excelsitudes
do paraíso.
Emmanuel
Texto
extraído da 1ª edição desse livro. |
MATÉRIA
DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO. |
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