O Caminho † Escritura do
Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.
O Evangelho e a mulher
“Assim
devem os maridos amar a suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos.
Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo.” — Paulo. (EFÉSIOS, 5.28)
1 Muita
vez, o apóstolo dos gentios tem sido acusado de excessiva severidade para com o
elemento feminino. 2 Em alguns
trechos das cartas que dirigiu às igrejas, Paulo propôs medidas austeras que,
de certo modo, chocaram inúmeros aprendizes. 3 Poucos
discípulos repararam, na energia das palavras dele, a mobilização dos recursos
do Cristo, para que se fortalecesse a defesa da mulher e dos patrimônios de
elevação que lhe dizem respeito.
4 Com
Jesus, começou o legítimo feminismo. Não aquele que enche as mãos de suas
expositoras com estandartes coloridos das ideologias políticas do mundo, mas
que lhes traça nos corações diretrizes superiores e santificantes.
5 Nos
ambientes mais rigoristas em matéria de fé religiosa, quais o do Judaísmo,
antes do Mestre, a mulher não passava de mercadoria condenada ao cativeiro.
Vultos eminentes, quais Davi e Salomão, não conseguiram fugir aos abusos de sua
época nesse particular.
6 O
Evangelho, porém, inaugura nova era para as esperanças femininas. Nele vemos a
consagração da Mãe Santíssima, a sublime conversão de Madalena a dedicação das
irmãs de Lázaro, o espírito abnegado das senhoras de Jerusalém que acompanham o
Senhor até o instante extremo. 7 Desde
Jesus, observamos crescente respeito na Terra pela missão feminil. Paulo de
Tarso foi o consolidador desse movimento regenerativo. 8 Apesar
da energia áspera que lhe assinala as palavras, procurava levantar a mulher da
condição de aviltada, confiando-a ao homem, na qualidade de mãe, irmã, esposa
ou filha, associada aos seus destinos e, como criatura de Deus, igual a ele.
Emmanuel
Texto
extraído da 1ª edição desse livro. |
DIVULGAÇÃO
POR PARTE DO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO. |
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