PRECE PAI NOSSO DE ALAN KARDEC.
Pai
nosso que estais nos Céus, santificado seja o vosso nome!
Acreditamos em vós, Senhor, pois tudo
revela vosso poder e vossa bondade. A harmonia do Universo testemunha uma sabedoria,
uma prudência e uma previdência que ultrapassam toda a compreensão humana. O
nome de um ser soberanamente grande e sábio está inscrito em todas as obras da
Criação, desde o ramo da erva e o menor inseto até os astros que se movem no
espaço. Em todos os lugares, vemos a prova de um amor paternal. É por isso que
cego é aquele que não vos reconhece em vossas obras, orgulhoso aquele que não
vos glorifica, e ingrato àquele que não vos rende graças.
Venha a nós o vosso reino!
Senhor, destes aos homens leis perfeitas
de sabedoria, que os fariam felizes se as seguissem. Com essas leis, fariam
reinar entre si a paz e a justiça; ajudar-se-iam mutuamente ao invés de
prejudicarem-se como o fazem; o forte ajudaria o fraco ao invés de massacrá-lo;
evitariam os males que geram os abusos e os excessos de todas as espécies.
Todas as misérias da Terra vêm da violação de vossas leis, pois não há uma
única infração a essas leis que não tenha consequências inevitáveis.
Destes ao animal o instinto, que o mantém no limite do necessário, e ele se
conforma naturalmente com isso. Ao homem, além do instinto, destes a
inteligência e a razão; destes também a liberdade de respeitar ou violar
aquelas de vossas leis que lhe dizem respeito pessoalmente, ou seja, de
escolher entre o bem e o mal, a fim de que tenha o mérito e a responsabilidade
de suas ações.
Ninguém pode alegar ignorância de vossas leis, porque, em vossa previdência
paternal, quisestes que fossem gravadas na consciência de cada um, sem
distinção de cultos, nem de nações. Aqueles que as desobedecem, é porque vos
desconhecem.
Chegará o dia em que, de acordo com vossa promessa, todos praticarão, e então a
incredulidade terá desaparecido. Todos vós reconhecerão o Senhor soberano de
todas as coisas, e o reinado de vossas leis será vosso reino na Terra.
Dignai-vos, Senhor, a apressar a sua vinda, dando aos homens a luz necessária
que os conduza ao caminho da verdade.
Seja feita a vossa vontade assim na
Terra como nos Céus!
Se a submissão é um dever do filho
com relação ao pai, do inferior com relação ao superior, quanto maior não deve
ser a da prova de um amor paternal. É por isso que cego é aquele que não vos
reconhece em vossas obras, orgulhoso aquele que não vos glorifica, e ingrato àquele
que não vos rende graças.
Venha a nós o vosso reino!
Senhor, destes aos homens leis perfeitas de sabedoria, que os fariam felizes
se as seguissem. Com essas leis, fariam reinar entre si a paz e a justiça; ajudar-se-iam
mutuamente ao invés de prejudicarem-se como o fazem; o forte ajudaria o fraco
ao invés de massacrá-lo; evitariam os males que geram os abusos e os excessos
de todas as espécies. Todas as misérias da Terra vêm da violação de vossas
leis, pois não há uma única infração a essas leis que não tenha consequências
inevitáveis.
Destes ao animal o instinto, que o mantém no limite do necessário, e ele se
conforma naturalmente com isso. Ao homem, além do instinto, destes a
inteligência e a razão; destes também a liberdade de respeitar ou violar
aquelas de vossas leis que lhe dizem respeito pessoalmente, ou seja, de
escolher entre o bem e o mal, a fim de que tenha o mérito e a responsabilidade
de suas ações.
Ninguém pode alegar ignorância de vossas leis, porque, em vossa previdência
paternal, quisestes que fossem gravadas na consciência de cada um, sem
distinção de cultos, nem de nações. Aqueles que as desobedecem, é porque vos
desconhecem.
Chegará o dia em que, de acordo com vossa promessa, todos praticarão, e então a
incredulidade terá desaparecido. Todos vós reconhecereis o Senhor soberano de
todas as coisas, e o reinado de vossas leis será vosso reino na Terra.
Dignai-vos, Senhor, a apressar a sua vinda, dando aos homens a luz necessária
que os conduza ao caminho da verdade.
Seja feita a vossa vontade assim na Terra como nos Céus!
Se a submissão é um dever do filho com relação ao pai, do inferior com relação
ao superior, quanto maior não deve ser a da criatura em relação ao seu
Criador! Fazer vossa vontade, Senhor, é obedecer vossas leis e se submeter sem
lamentações aos vossos decretos divinos. O homem se submeterá a ela quando
compreender que sois a fonte de toda sabedoria e que sem vós nada pode. Então
fará vossa vontade na Terra como os eleitos a fazem nos Céus.
O pão nosso de cada dia, nos dai
hoje!
Dai-nos o alimento para a manutenção,
das forças do corpo; dai-nos também o alimento espiritual para o
desenvolvimento de nosso Espírito.
O animal encontra sua pastagem, mas o homem deve o seu alimento à sua própria
atividade e aos recursos de sua inteligência, porque vós o criastes livre.
Vós lhe dissestes: "Tirarás teu alimento da terra com o suor de teu
rosto". Com isso lhe fizestes do trabalho uma obrigação, a fim de que
exercite sua inteligência pela procura dos meios de preencher as suas necessidades
e o seu bem-estar; uns pelo trabalho manual, outros pelo trabalho intelectual.
Sem o trabalho, ficaria estacionário e não poderia pretender alcançar a
felicidade dos Espíritos superiores.
Auxiliais o homem de boa vontade que se confia a vós para obter o necessário,
mas não aquele que encontra prazer no vício de gastar o tempo inutilmente, que
gostaria de tudo obter sem esforço, nem o que procura o desnecessário.
Quantos são os que caem vencidos por sua própria culpa, por seu descuido, sua
imprevidência ou sua ambição, e por não quererem se contentar com o que lhes
destes. Estes são os que fazem a sua própria desgraça e não têm o direito de
se lamentar, já que são punidos naquilo mesmo em que pecaram. Apesar disso, nem
a estes abandonais, pois sois infinitamente misericordioso; vós lhes estendeis
a mão em socorro desde que, como o filho pródigo, retornem sinceramente a vós.
Antes de nos lamentar da nossa sorte, perguntemo-nos se ela não é obra nossa.
Perguntemo-nos se a cada infelicidade que nos chega não dependia de nós
evitá-la, e consideremos também que Deus nos deu a inteligência para nos tirar
do lamaçal e que depende de nós fazer bom uso dela.
Uma vez que na Terra o homem se acha submetido à lei do trabalho, dai-nos a coragem
e a força de cumpri-la. Dai-nos também a prudência, a previdência e a moderação,
para que não venhamos a perder os seus frutos.
Dê-nos, Senhor, nosso pão de cada dia, ou seja, os meios de adquirir, pelo
trabalho, as coisas necessárias à vida, pois ninguém tem o direito de reclamar
o desnecessário.
Se o trabalho nos é impossível, confia- mo-nos à vossa Divina Providência.
Se está em vossa vontade nos provar pelas mais duras privações, apesar de
nossos esforços, nós as aceitamos como uma justa expiação das faltas que
tenhamos cometido nesta vida ou numa outra anterior, pois sois justo. Sabemos
que não há sofrimentos que não sejam merecidos e que nunca há punições sem
causa.
Preservai-nos, meu Deus, de invejar aqueles que possuem o que não temos, e nem
mesmo invejar os que têm o excessivo quando nos falte o necessário.
Perdoai-lhes, se esquecem a lei da caridade e de amor ao próximo que lhes
ensinastes.
Afastai também de nós o pensamento de negar vossa justiça, ao ver a
prosperidade do mau e a infelicidade que, por vezes, aflige o homem de bem.
Graças às novas luzes que nos destes, sabemos agora que vossa justiça sempre se
cumpre e não falha com ninguém, porque a prosperidade material do mal é tão
transitória e passageira quanto a sua existência corporal, e que terá que
passar por reencarnações dolorosas, enquanto a alegria reservada àqueles que
sofrem com resignação será eterna.
Perdoai nossas dívidas como nós às
perdoamos àqueles que nos devem! - Perdoai nossas ofensas como nós perdoamos
àqueles que nos ofenderam!
Cada uma de nossas infrações às vossas
leis, Senhor, é uma ofensa que vos fazemos, e uma dívida contraída que cedo ou
tarde será preciso resgatar. Solicitamos o perdão de vossa infinita
misericórdia e vos prometemos empregar nossos esforços para não contrair novas
dívidas.
Na caridade, nos ensinastes a maior das leis; mas a caridade não consiste
somente em amparar ao semelhante na necessidade; consiste também no
esquecimento e no perdão das ofensas. Com que direito reclamaríamos vossa
indulgência, se nós mesmos não usássemos dela para com aqueles dos quais temos
do que nos queixar?
Dê-nos, meu Deus, a força para apagar em nossa alma todo o ressentimento, todo
o ódio e todo o rancor. Fazei com que a morte não nos surpreenda com nenhum
desejo de vingança no coração. Se for de vossa vontade nos retirar hoje mesmo
da Terra, fazei com que possamos nos apresentar diante de vós puros, libertos
de ódios, como o Cristo, cujas últimas palavras foram de perdão em favor dos
seus martiriza dores.
As perseguições que os maus nos fazem suportar são parte das nossas provas terrenas.
Devemos aceitá-las sem lamentações, como todas as outras provas, e não amaldiçoar
aqueles que com suas maldades nos dão a oportunidade de perdoar-lhes,
abrindo-nos o caminho da felicidade eterna, já que nos dissestes pelo
ensinamento de Jesus: Bem- aventurados os que sofrem pela justiça! Bendigamos a
mão que nos fere e nos humilha, porque sabemos que as angústias do corpo
fortalecem nossa alma, e seremos glorificados em nossa humildade.
Abençoado seja o vosso nome, Senhor, por nos teres ensinado que nossa sorte não
está irrevogavelmente fixada após a morte. Que encontraremos em outras
existências os meios de resgatar e reparar nossas faltas passadas, e de
cumprir, em uma nova vida, o que não pudemos fazer nesta para o nosso adiantamento.
Assim se explicam todas as desigualdades aparentes da vida terrena. É a luz
lançada sobre nosso passado e nosso futuro o sinal evidente de vossa soberana
justiça e de vossa bondade infinita.
Não nos deixeis cair em tentação, mas
livrai-nos do mal! *
Dai-nos, Senhor, a força para
resistir às sugestões dos maus Espíritos que, inspirando-nos maus pensamentos,
tentam nos desviar do caminho do bem.
Somos Espíritos imperfeitos, encarnados na Terra para expiar nossas faltas e
melhorar-nos. A principal causa do mal está em nós mesmos, e os maus Espíritos
apenas se aproveitam de nossas más inclinações e vícios para nos tentar.
Cada imperfeição é uma porta aberta à influência deles, conquanto são impotentes
e renunciam a qualquer tentativa contra os seres perfeitos. Se não tivermos
vontade firme e determinada para praticar o bem e renunciar ao mal, tudo o que
fizermos para afastá-los será inútil. Portanto, precisamos direcionar nossos
esforços para combater as nossas más inclinações e os nossos vícios; então, os
maus Espíritos naturalmente se afastarão, porque é o mal que os atrai, enquanto
o bem os repele.
Senhor, sustentai-nos em nossa fraqueza; inspirai-nos, pela voz de nossos
anjos guardiães e pelos bons Espíritos, a vontade de corrigir nossas
imperfeições a fim de impedir aos Espíritos impuros o acesso à nossa
alma.
Senhor, como sois a fonte de todo o bem, não criais nada de mau, não podendo,
por isso, o mal ser obra vossa. Nós mesmos o criamos ao desprezar as vossas
leis, e pelo mau uso que fazemos do livre-arbítrio que nos destes. Quando os
homens cumprirem vossas leis, o mal desaparecerá da Terra, como já desapareceu
em mundos mais avançados.
A prática do mal não é uma necessidade fatal ou irresistível para ninguém, e
apenas parece irresistível àqueles que nela se satisfazem. Se temos a vontade
de fazer o mal, podemos também ter a de fazer o bem. Senhor, meu Deus, é por
isso que pedimos vossa assistência e a dos bons Espíritos para resistir à
tentação.
Assim seja!
Permite Senhor, que nossos desejos se
realizem! Mas curvamo-nos diante de vossa infinita sabedoria. Que todas as
coisas que não compreendamos sejam feitas conforme vossa santa vontade, e não a
nossa, pois quereis apenas o nosso bem e sabeis melhor do que nós o que nos é
conveniente.
A vós, meu Deus, dirigimos esta prece por nós e em favor de todas as almas
sofredoras, encarnadas ou desencarnadas, pelos nossos amigos e inimigos, por
todos aqueles que solicitem nossa assistência, e em particular por...
(Podem-se formular a seguir os agradecimentos que são dirigidos a Deus e os que
se queira pedir para nós mesmos ou para os outros.)
Suplicamos vossa misericórdia e vossa bênção para todos.
Autor
ORAÇÃO
COMPARTILHADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.
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