O Caminho † Escritura do
Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.
Pão nosso — Emmanuel
Razão dos apelos
“Pelo que, sendo chamado, vim sem contradizer.
Pergunto pois: Por que razão mandastes chamar-me?” — PEDRO (Atos, 10.29)
1 A
pergunta de Pedro ao centurião Cornélio é traço de grande significação nos atos
apostólicos.
2 O
funcionário romano era conhecido por suas tradições de homem caridoso e reto,
invocava a presença do discípulo de Jesus atendendo a elevadas razões de ordem
moral, após generoso alvitre de um emissário do Céu e, contudo, atingindo-lhe o
círculo doméstico, o ex-pescador de Cafarnaum interroga, sensato:
—
“Por que razão mandastes chamar-me?”
3 Simão
precisava conhecer as finalidades de semelhante exigência, tanto quanto o
servidor vigilante necessita saber onde pisa e com que fim é convocado aos
campos alheios.
4 Esse
quadro expressivo sugere muitas considerações aos novos aprendizes do
Evangelho.
5 Muita
gente, por ouvir referências a esse ou àquele Espírito elevado costuma
invocar-lhe a presença nas reuniões doutrinárias.
6 A
resolução, porém, é intempestiva e desarrazoada. Por que reclamar a companhia
que não merecemos?
7 Não
se pode afirmar que o impulso se filie à leviandade, entretanto, precisamos
encarecer a importância das finalidades em jogo.
8 Imaginai-vos
chamando Simão Pedro a determinado círculo de oração e figuremos a aquiescência
do venerável apóstolo ao apelo. Naturalmente, sereis obrigados a expor ao
grande emissário celestial os motivos da requisição. 9 E,
pautando no bom senso as nossas atitudes mentais, indaguemos de nós mesmos se
possuímos bastante elevação para ver, ouvir e compreender-lhe o espírito
glorioso. 10 Quem de nós responderá
afirmativamente? Teremos, assim, suficiente audácia de invocar o sublime Cefas,
tão somente para ouvi-lo falar?
Emmanuel
Texto
extraído da 1ª edição desse livro. |
MATÉRIA
DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO. |
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