O Caminho † Escritura do
Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.
Condição comum
“Imediatamente, o pai do menino,
clamando com lágrimas, disse: — Eu creio, Senhor! Ajuda a minha incredulidade.”
— (MARCOS, 9.24)
1 Aquele
homem da multidão, em se aproximando de Jesus com o filho enfermo, constitui
expressão representativa do espírito comum da humanidade terrestre.
2 Os
círculos religiosos comentam excessivamente a fé em Deus, todavia, nos
instantes da tempestade, são escassos os devotos que permanecem firmes na
confiança.
3 Revelam-se
as massas muito atentas aos cerimoniais do culto exterior, participam das
edificações alusivas à crença, contudo, ante as dificuldades do escândalo,
quase toda gente resvala no despenhadeiro das acusações recíprocas.
4 Se
falha um missionário, verifica-se a debandada. A comunidade dos crentes pousa
os olhos nos homens falíveis, cegos às finalidades ou indiferentes às
instituições. Em tal movimento de insegurança espiritual, sem paradoxo, as
criaturas humanas creem e descreem, confiando hoje e desfalecendo amanhã.
5 Somos
defrontados, ainda, pelo regime de incerteza de Espíritos infantis que mal
começam a conceber noções de responsabilidade.
6 Felizes,
pois, aqueles que, à maneira do pai necessitado, se acercarem do Cristo,
confessando a precariedade da posição íntima. Assim, em afirmando a crença com
a boca, pedirão, ao mesmo tempo, ajuda para a sua falta de fé, atestando com
lágrimas a própria miserabilidade.
Emmanuel
Texto
extraído da 1ª edição desse livro. |
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PELO MÉDIUM GEULIO PACHECO QUADRADO. |
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