O Caminho † Escritura do
Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.
Monturo
“Nem presta para a terra, nem para o monturo;
lançam-no fora. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.” — Jesus. (LUCAS, 14.35)
1 Segundo
deduzimos, Jesus emprestou significação ao monturo.
2 Terra
e lixo, nesta passagem, revestem-se de valor essencial. Com a primeira,
realizaremos a semeadura, com a segunda é possível fazer a adubação, onde se
faça necessária.
3 Grande
porção de aprendizes, imitando a atitude dos fariseus antigos, foge ao primeiro
encontro com as “zonas estercorárias” do próximo; entretanto, tal se verifica
porque lhes desconhecem as expressões proveitosas.
4 O
Evangelho está cheio do lições, nesse setor do conhecimento iluminativo.
5 Se
José da Galileia ou Maria de Nazaré simbolizam terras de virtudes fartas, o
mesmo não sucede aos apóstolos que, a cada passo, necessitam recorrer à fonte
das lágrimas que escorrem do monturo de remorsos e fraquezas, propriamente
humanos, a fim de fertilizarem o terreno empobrecido de seus corações. De
quanto adubo dessa natureza precisaram Madalena e Paulo, por exemplo, até
alcançarem a gloriosa posição em que se destacaram?
6 Transformemos
nossas misérias em lições.
Identifiquemos
o monturo que a própria ignorância amontoou em torno de nós mesmos, convertamo-lo
em adubo de nossa “terra íntima” e teremos dado razoável solução ao problema de
nossos grandes males.
Emmanuel
Texto
extraído da 1ª edição desse livro. |
DIVULGAÇÃO
DO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO. |
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