O Caminho † Escritura do
Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.
Separação.
“Todavia, digo-vos a verdade: a vós convém que
eu vá.” — Jesus. (JOÃO, 16.7)
1 Semelhante
declaração do Mestre ressoa em nossas fibras mais íntimas.
2 Ninguém
sabia amar tanto quanto Ele, contudo, era o primeiro a reconhecer a
conveniência da partida, em favor dos companheiros.
3 Que
teria acontecido se Jesus teimasse em permanecer?
4 Provavelmente,
as multidões terrestres teriam acentuado as tendências egoísticas,
consolidando-as.
5 Porque
o Divino Amigo havia buscado Lázaro no sepulcro, ninguém mais se resignaria à
separação pela morte. 6 Por se
haverem limpado alguns leprosos ninguém aceitaria, de futuro, a cooperação
proveitosa das moléstias físicas. O resultado lógico seria a perturbação geral
no mecanismo evolutivo.
7 O
Mestre precisava ausentar-se para que o esforço de cada um se fizesse visível
no plano divino da obra mundial. De outro modo, seria perpetuar a indolência de
uns e o egoísmo de outros.
8 Sob
diferentes aspectos, repete-se, diariamente, a grande hora da família
evangélica em nossos agrupamentos afins.
9 Quantas
vezes surgirá a viuvez, a orfandade, o sofrimento da distância, a perplexidade
e a dor por elevada conveniência ao bem comum?
10 Recordai
a presente passagem do Evangelho, quando a separação vos faça chorar, porque se
a morte do corpo é renovação para quem parte é também vida nova para os que
ficam.
Emmanuel
Texto
extraído da 1ª edição desse livro. |
MENSAGEM
DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO. |
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