O Caminho † Escritura do
Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.
Nutrição espiritual
“Bom
é que o coração se fortifique com graça e não com manjares, que de nada
aproveitaram aos que a eles se entregaram.” — Paulo. (HEBREUS, 13.9)
1 Há
vícios de nutrição da alma, tanto quanto existem na alimentação do corpo.
2 Muitas
pessoas trocam a água pura pelas bebidas excitantes, qual ocorre a muita gente
que prefere lidar com a ilusão perniciosa, em se tratando dos problemas
espirituais.
3 O
alimento do coração, para ser efetivo na vida eterna, há de basear-se nas
realidades simples do caminho evolutivo.
4 É
imprescindível estejamos fortificados com os valores iluminativos, sem atender
aos deslumbramentos da fantasia que procede do exterior. E justamente na
estrada religiosa é que semelhante esforço exige mais amplo aprimoramento.
5 O
crente, de maneira geral, está sempre sequioso de situações que lhe atendam aos
caprichos nocivos, quanto o gastrônomo anseia pelos pratos exóticos;
entretanto, da mesma sorte que os prazeres da mesa em nada aproveitam nas
atividades essenciais, as sensações empolgantes da zona fenomênica se tornam
inúteis ao Espírito, quando este não possui recursos interiores suficientes
para compreender as finalidades. 6 Inúmeros
aprendizes guardam a experiência religiosa, que lhes diz respeito, por questão puramente
intelectual. 7 Imperioso, porém, é
reconhecer que o alimento da alma para fixar-se, em definitivo, reclama o
coração sinceramente interessado nas verdades divinas. 8 Quando
um homem se coloca nessa posição íntima, fortifica-se realmente para a
sublimação, porque reconhece tanto material de trabalho digno, em torno dos
próprios passos, que qualquer sensação transitória, para ele, passa a
localizar-se nos últimos degraus do caminho.
Emmanuel
Texto
extraído da 1ª edição desse livro. |
MATÉRIA
DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO. |
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