Álcool
Muito antes de Noé, supostamente, ter plantado seu vinhedo;
muito antes do primeiro brinde ter sido bebido pelo deus Dionísio, nas
narrativas de Homero, o vinho era um dos prazeres da vida para egípcios e
sumérios.
Isso
há, pelo menos, quatro milênios antes de Cristo. Arqueólogos encontraram, no
atual Irã e no Egito, jarras apropriadas para guardar vinho, com a tradicional
boca estreita e restos de ácido tartárico, um resíduo comum da bebida. A região
suméria estava localizada no hoje território iraniano.
Restos
de vinhedos, com mais de nove mil anos, já tinham sido encontrados perto do mar
Cáspio. Mas não há indícios da domesticação da planta.
Acredita-se
que os povos antigos possam ter descoberto o vinho por acaso. Comendo uvas
caídas no chão, pois elas fermentam naturalmente. A cultura sistemática pode
ter aparecido mais tarde, com o desenvolvimento social.
A
produção em larga escala, com uso de jarras apropriadas para o armazenamento,
começa com a idade do bronze, ano três mil antes de Cristo.
As
mais antigas evidências comprovadas do uso do vinho aparecem em textos
egípcios, do terceiro milênio antes de Cristo.
O
livro épico dos sumérios, da mesma época, celebra a bebida como uma fonte de
imortalidade.
O
costume se espalhou pela Babilônia. O famoso Código de Hamurábi se refere, com
detalhes, sobre como e quando as pessoas deveriam beber.
Na
atualidade, é curioso observar como a opinião pública e a sociedade aceitam o
álcool em geral. Não só aceitam como o recebem em festas.
Esse
veneno físico e moral vem participando das festividades domésticas como de
algumas religiosas. Conta com o aplauso das famílias, de muitos homens e
mulheres ligados aos movimentos de fé cristã.
E
por que as pessoas bebem? Para ter ou fazer companhias sociais. Para ter
estímulos artificiais para a coragem.
O
álcool, como costume social, doméstico, particular ou isolado é plenamente
dispensável para a vida da pessoa.
E,
toda vez que os indivíduos não consigam passar sem os vinhos, as cervejas, cidras
ou aguardentes, tem-se o alcoolismo crônico. Mesmo que utilizem em doses
moderadas.
O
vício, seja praticado de que maneira for, onde for e por quem for, será sempre
um vício. E como vício necessita de ser expurgado.
*
* *
Todo
e qualquer vício alimentado traz para o seu usuário influências obsessivas. Em
razão das fortes relações humanas com o homem velho, de um modo geral, as
pessoas assumem o hábito e pronto.
Contudo,
mais cedo ou mais tarde terão de enfrentar os prejuízos que provocaram na economia
psíquica e física.
Amargar
os desajustes psíquicos, as descoordenações motoras, as perturbações
neurológicas.
Valerá
a pena destruir-se?
*
* *
Noé
era tido como um homem justo e piedoso. Estima-se que tenha vivido dois mil
trezentos e cinquenta anos antes da nossa era.
Nos
relatos do Antigo Testamento, é o primeiro homem a provar do suco fermentado da
vinha e se embriagar. A embriaguez o fez se desnudar, em sua tenda.
Hamurábi
foi rei da Babilônia. As leis que instituiu ficaram conhecidas como o Código de
Hamurábi. Foram gravadas em um enorme bloco de pedra negra, de dois metros e
vinte e cinco centímetros de altura. O texto contém três mil e seiscentas
linhas.
Hamurábi
reinou até 1750 a.C.
Redação do Momento Espírita.
DIVULGAÇÃO GETULIO P. QUADRADO.
Em 7.11.201
0 comentários:
Postar um comentário
ESTAMOS DISPOSIÇÃO DOS AMIGOS PARA ESCLARECER QUALQUER DÚVIDA.