quarta-feira, 13 de novembro de 2024

SEGUNDA PARTE DO CASAMENTO NO PONTO DE VISTA ESPÍRITA.

 


SEGUNDA PARTE DO CASAMENTO NO PONTO DE VISTA ESPÍRITA

               

Tudo na vida tem um começo, e como sempre digo um por quê?

Pois é, tudo começou na Inglaterra com a rainha Vitória que jamais iria pensar que seu ato viria a repercutir na vida das pessoas.

Foi quando ela decidiu se casar de véu, onde naquela época os soberanos não cobriam seus rostos para comprovar sua identidade, se casou com flores no cabelo e um vestido branco. Ela foi a que introduziu hábitos, mas principalmente a soberana que se casou por amor, fato inusitado na época, porque pediu a mão do seu primo, o príncipe Albert de Saxe-Cobourg-Gotha. Mas o casamento como se conhece é coisa muito mais antiga, onde isto teria se iniciado na antiga Roma, como tantos costumes vieram de lá, onde mulheres se vestiam de maneira adequada para a ocasião.

Eu sempre falo que um simples papel não segura nada, eu particularmente casei no cartório para simplesmente poder dar tais direitos a minha esposa, isto porque eu faço tudo para ser correto nas minhas atitudes.

Já no Espiritismo não se adota este sistema, por acharmos que um casamento vai mais além de que um simples ritual. E nós como não temos rituais, não efetuamos casamento também por outras razões:

Por exemplo: quantos casam sem ter amor um pelo outro, ou seja, por interesse, pelo sexo e outros. Por isso que em nossa terra existe uma boa porcentagem de separações e outros.

Mas na nossa visão, casamento vai mais além de uma cerimônia, com seus festejos e vestimentas. Para nós o que importa são as intenções que possamos ter, onde acima de tudo prevalece o amor entre o casal.

A união entre dois seres se dá quando ambos se afinam, onde cada um quando está junto se sente realizado, mais feliz e protegido.

Relacionamentos conjugais são edificações que devemos todos os dias fazer, onde casar é se comprometer com a felicidade de quem a gente ama. De acordo com o livro dos Espíritos, casamento vem a ser um dos instrumentos para a evolução humana, mas pelos meus conhecimentos não precisamos de rituais, basta que o amor esteja acima de tudo.

O que vale realmente vem a ser a simpatia que atrai um Espírito para o outro, é o resultado da perfeita concordância de suas tendências, de seus instintos. Tem gente que acha que tem almas gêmeas, e sim o que existe vem a serem a semelhança, as chamadas afinidades, podendo acontecer com amigos e parentes.

Analisando tudo isto, podemos concluir, dizendo que a nossa Doutrina realmente não admite dogmas e nem ritos de qualquer espécie, onde o Espiritismo deve ser praticado com toda a sua pureza, e não deve ser deturpado com aparatos exteriores.

Casamento não vem a ser como muitos dizem uma cerimônia religiosa, que serve para torna-lo válido perante a Deus, o que vale realmente é o que já dissemos o amor acima de qualquer propósito, onde um deve ajudar ao outro a viver em comunhão, em família e perante a sociedade.

Casar na igreja, cuja tradição da prova que ainda não nos libertamos das aparências e cultos exteriores. As pessoas pensam mais na cerimônia do que no amor, e não conseguem se libertar dessa tradição religiosa, que para nós nada representa.

Chico Xavier nos diz, que realmente no Espiritismo não cabe rituais, isso porque todos nós somos filhos diretos de Deus, e como tal, não precisamos de intermediários, como tais sacerdotes ou objetos materiais como talismã, imagens e outros para entrarmos em contato com Ele.

As leis humanas para a vida social servem para dar amparo à família, porque no coração humano ainda existe o egoísmo, onde as pessoas se esquecem dos compromissos que assumiu com a família.

As pessoas com raras exceções ainda não aprenderam a respeitar a integridade moral de seus semelhantes, onde os egoísmos os fazem desprezar as leis mais elementares da fraternidade.

Baseado nisto cabe aos legisladores elaborarem leis que realmente protejam cada um dos cônjuges, em particular os filhos, e tudo o que se relacione à estabilidade da família.

Mas como somos todos seres em evolução, portanto ainda não perfeitos, a nossa Doutrina ensina que toda a união matrimonial deve seguir o que preconiza a legislação humana. À medida, porém que se processa a Espiritualização da humanidade, essas leis também irão evoluindo até acabarem por se alicerçarem unicamente no Evangelho Segundo o Espiritismo e de Jesus.

Portanto para nós os Espíritas, não precisamos de rituais, tais como batismo, casamento religioso e outros. O que podemos fazer sempre é pedir a proteção Divina e o amparo dos Bons Espíritos, para que tenhamos uma vida conjunta em harmonia, principalmente no casamento, e que possamos cumprir com os nossos compromissos com o novo ser que vira a reencarnar no nosso seio.

Casamento para nós os Espíritas existe como educação, mas não como rito, não existindo cerimônia religiosa, mas os Espíritos Superiores confirmam nas obras básicas da Codificação, a importância do casamento.  Porque disto? Porque Deus abençoa e auxilia a todos, e a todos os casamentos com ou sem cerimônias, e o rito não é necessário na busca do auxílio Divino. Deus auxilia mesmo sem pedir, onde o rito não é necessário, para o casal ser abençoado basta amar sem condições, ser fiel, paciencioso, e cumprir com todos os seus deveres. Por isso não temos cerimônia religiosa, não precisamos correr atrás de vestido, terno, flores, carro e outros. Isto sem considerar que os ritos não são de graça, e custam uma fortuna, e o mundo recomenda-nos buscar o necessário. Quantas velas são queimadas em rituais religiosos, ao passo que bilhões de irmãos sofrem necessidades.

Outra coisa que me chama atenção, Jesus, por exemplo, que foi e é o esteio da humanidade, o caminho a luz e a verdade, Ele que eu saiba não se casou, pode até ter seu amor se é que teve.

 

 

Mensagem escrita pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.

Meu email: getulicao@hotmail.com

Meu blogger: getuliomomentoespirita.blogspot.com

 

 

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