O período que antecede a morte do corpo físico de
Jesus chama-se Paixão. Foi nesse instante que Ele fez o seu maior sacrifício em
prol da Humanidade, isto em corpo e Espírito, ao perceber a incompreensão
daqueles a quem veio modificar os hábitos daquela época. Pois é, os Seus
ensinamentos não foram bem recebidos pela hierarquia judaica, principalmente
pelos sacerdotes daquele tempo, em grande parte pelos fariseus, pois as Suas
pregações vieram contrariar seus interesses. Um desses foi o ocorrido no Templo
de Jerusalém na época da Páscoa.
Os Judeus realizavam oferendas a Deus durante esta
época, que incluíam animais. Parte delas era incinerada em louvor ao Pai, outra
era repartida entre o povo pobre e os sacerdotes. Muitos adquiriam suas coisas
na entrada do templo, além de realizar operações de câmbio, trocando moedas
gregas e romanas por judaicas. Isto para Jesus significava que um lugar sagrado
símbolo hebraico, estava sendo violado a santidade por intensas transações comerciais.
Os religiosos acabavam lucrando com esse negócio, e Jesus acabou protestando
contra esse tipo de coisas, protestando a corrupção sacerdotal. Com esta
atitude acabou atingindo em cheio esta classe de pessoas, onde começou a
perseguição e praticamente assinalando Sua sentença de morte, pois seus
inimigos o queriam eliminado.
Antes de ser preso Jesus fez sua entrada triunfal em
Jerusalém sendo bem recepcionado pelo povo, que revestia seu caminho com panos
e ramos de palmeira, e realizou a última ceia. Neste momento começou a preparar
seus apóstolos para futuros acontecimentos, onde reparte todo o vinho e pães,
deixando seu gesto de humildade e comunhão com a humanidade. Nesta ocasião Ele
prevê os gestos de Judas e lhe sinaliza que deve seguir adiante seus
propósitos. À noite Jesus segue para Getsêmani, um jardim no Monte das
Oliveiras diante do templo. Ai começa a sua agonia, quando ao orar a Deus, Ele
transpira suor e sangue. Este ocorrido pode acontecer quando a pessoa ao máximo
no seu stress, que provoca o rompimento das glândulas sudoríparas que produz
suor, unindo este ao sangue. As conseqüências disso são fraqueza, choque e até
hipotermia.
Neste local Jesus é preso e denunciado por Judas
Iscariotes com um beijo. Segundo os entendidos em leis, foi preso de maneira
ilegal, porque na época da Páscoa, o Sinédrio corte judaica não podia se reunir
e também não era permitido condenar ninguém ao longo da noite. Por esse motivo
Jesus foi levado para a residência do Sumo Sacerdote. Já na Sexta Feira pela manhã
Nosso Mestre foi conduzido a Pôncio Pilatos, governador da Judéia. Ele a princípio transferiu a responsabilidade
para Herodes Antipas, governador da Galiléia, porque Jesus era Galileu, mas
ninguém queria ser responsável por sua condenação. Com isso Jesus voltou para
Pôncio Pilatos, que diante dos acontecimentos lavou as mãos, e permitiu que o
povo escolhesse entre Jesus e Barrabás que era um prisioneiro a ser libertado,
tradição durante a Páscoa judaica. A multidão acabou condenando Jesus, deixando
Pilatos sem saída, e assim foi decretado que o Cristo morreria na cruz, pena
comum entre os romanos.
A crucificação era restrita somente para os escravos,
cujo tipo de execução tinha como objetivo humilhar a pessoa, vergonhar e
provocar dor, e acaba provocando horror entre as pessoas. Teve inicio com a
flagelação do Pretenso criminoso despido de suas vestes. Os soldados pregavam
pregos e tudo que pudesse intensificar a tortura no azorrague instrumento de
tortura utilizado na Roma antiga, composto de elementos cortantes, onde muitos
não resistiam ao açoitamento, não passando desta primeira etapa. Jesus passou
por várias etapas, o tempo todo humilhado, com uma coroa na cabeça, o que
provocava intensa dor e fortes sangramentos; na mão colocavam um cetro de
bambu, tudo aludindo à sua realeza, que foi interpretada como um reinado
terreno, ou seja, material. Ele suportou pancadas e zombarias, cuspiram no seu
rosto e o obrigaram a carregar sua cruz até Monte Gólgota que significa
calvário, onde seria crucificado.
Quando Jesus parece perder as forças, os soldados
forçam um homem chamado de Simão Cireneu a carregar este fardo ao longo de um
trecho da jornada. O Messias chega ao seu destino, e no alto da cruz um dizer
latino INRI - Jesus Nazarenus Rex Iudeorum, Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus,
reproduzido em grego e hebraico. Ela foi
posicionada entre duas cruzes, nas quais estavam sendo executados dois ladrões.
Os soldados lhe ofereceram vinho e mira para amenizar
as dores de Jesus, mas Ele não aceitou. O Mestre morreu três horas depois, sob
intenso sofrimento físico, sem poder respirar, com terríveis cãibras por todos
os seus músculos; Só consegue recuperar o fôlego por alguns momentos, quando
pronuncia suas frases famosas na cruz, pedindo a Deus que perdoasse seus
ofensores, pois não sabiam o que faziam, e perguntando ao Criador porque o
abandonou, mas logo depois se entregando incondicionalmente em Suas Mãos. A
Elite hebraica conseguiu matar o corpo físico, mas não a do Espírito que é
eterno, pois mais tarde Jesus se apresentou com o seu Corpo Perispiritual,
provando que a morte simplesmente se da na matéria. A elite hebraica conseguiu
tira-lo daqui, mas não logrou eliminar os seus ensinamentos. E hoje Ele vive
entre nós sendo o nosso Governador e a estrela guia de tudo. Obrigado Mestre,
mas, por favor, não volte mais aqui, porque seu destino será bem pior. Mas Ele
hoje vive em Espírito e verdade, e quem acreditar Nele por certo terá uma vida
melhor.
Mensagem escrita pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.
Meu blogger: getuliomomentoespirita.blogspot.com
Curitiba. PR. Brasil
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