sexta-feira, 30 de abril de 2021

VISÃO DAS SOGRAS.

 


 

VISÃO DAS SOGRAS.

Visão das sogras, de acordo com os espíritos Cornélio Pires e André Luiz.

Ainda bem que não é uma regra, mas ouvimos falar de muitos casos do famigerado ciúme entre as sogras e suas noras. Mães de filhas mulheres relatam, geralmente, o contrário.

Quando recepcionam o genro em casa, é comum ouvir a frase “ganhei mais um filho”.

Uma mãe que recebe a notícia de que seu filho irá se casar pode eventualmente ficar com ciúmes.

O espírito Cornélio Pires, o poeta de Tietê (SP), pela psicografia de Chico Xavier, comenta sobre algumas possibilidades das razões desse sentimento ocorrer. “Quase sempre nesta vida/ sogro, sogra, genro e nora/ é o amor de Deus unido os inimigos de outrora”.

Leia também: Psicografia: Qual seu propósito?

Como o Espiritismo ajuda nesses casos?
Nós, espíritas, sabemos que é comum encontrarmos pessoas que foram nossos desafetos em outras vidas na encarnação atual. Eles aparecem como parentes próximos que farão parte da nossa evolução.

São estas pessoas que nos farão desenvolver o amor espiritual. Elas que terão a capacidade de nos fazer refletir sobre os mais diversos dilemas da vida. Não podemos generalizar os casos, mas a razão nos esclarece que sem a reforma íntima e as vicissitudes, não há renovação.

De acordo com os espíritos de luz que tratam do assunto, entre eles, Emmanuel, na obra “Vida e Sexo”, todos os conflitos ocorrem de experiências de vidas passadas. Portanto, é sempre bom salutar conhecer o histórico espiritual de cada pessoa, pois cada um tem uma vida e não é possível generalizar.

É importante analisar cada caso. Mas o mais prioritário para todos os encarnados é descobrir a origem e o porquê de cada atitude, seja ela boa ou ruim. Como disse, certa feita, o médium Divaldo Franco, “Faze, pois, como Ele (Jesus), e avança confiante rumo à auto iluminação”.

Paz e luz a todos!

Mensagem divulgada pelo médium Getulio Pacheco Quadrado

O QUE VOCÊ PODE FAZER PARA MANTER UM BOM RELACIONAMENTO COM OS SOGROS.

 


O que você pode fazer para manter um bom relacionamento com os sogros

 

A relação com os sogros sempre dá o que falar. Há quem reclame da intromissão, outros da ausência de apoio e ainda tem aqueles que desde o tempo de namoro convivem muito bem com os pais da pessoa amada. De fato, essa é uma relação que inspira cuidados dos dois lados, afinal de contas, há um interesse comum às duas partes: zelar pela felicidade de uma pessoa.

 

É só um conselho? Saiba qual o limite da interferência dos pais após o casamento.

 

Por isso, o que deve prevalecer na relação entre noras, genros e sogros é o respeito acima de tudo. Os pais devem respeitar a autonomia do novo casal, sabendo que embora os problemas possam aparecer, agora marido e mulher devem resolvê-los.

 

 

Mas também deve haver o respeito à sabedoria daqueles que há mais tempo estão casados e, portanto, ao novo casal recomenda-se não ignorar os conselhos que vierem. Ouvir, ponderar e então colocar em prática se for viável, é sempre interessante. Veja outras dicas:

 

1. Tenha prudência no falar

 

A prudência em relação aos sogros é uma das chaves mais importantes. Muitos conflitos certamente poderiam ser evitados se nesse momento todos agissem com prudência. Essa virtude proporciona ao ser humano o domínio de si mesmo, permite pensar antes de agir e ajuda a determinar em que momento se deve expressar algo com firmeza e em que momento é melhor “deixar passar”. Algumas vezes é preciso fazer-se de surdo diante de comentários inconvenientes, pois são ninharias e não vale a pena envolver-se nelas, nem trazer conflitos desnecessários para o casamento.

 

2. Seja respeitoso

 

Os sogros merecem respeito. São os pais da pessoa por quem se apaixonou e com quem você escolheu dividir a vida. É inevitável ter uma relação com eles e esse vínculo deverá partir sempre da cordialidade. É necessário cuidar das palavras, evitar discussões acaloradas, olhares acusadores ou respostas ríspidas. As opiniões devem ser dadas com bastante cautela, porque sempre há a possibilidade de, ao ferir os sogros, acabar ferindo o próprio marido ou mulher.

 

 

3. Evite comparações

 

Cada um foi educado de uma forma, às vezes muito diferentes uma da outra, mas que não devem ser objeto de comparação. Quando você sabe mais sobre a criação do parceiro, talvez seja possível entender melhor seus medos, atitudes e frustrações. Portanto, em vez de comparar a própria criação com aquela dada por seus sogros ao seu cônjuge, use esse conhecimento para compreendê-los dentro de um contexto e com suas condições particulares.

 

4. Estabeleça limites

 

É sadio e conveniente para o casamento estabelecer limites com a família de origem de cada um. Há temas que só convêm ao casal e não é necessária (nem desejável) a intromissão dos sogros, a não ser que sejam os próprios filhos a pedir suas opiniões. Também há momentos em que os parceiros devem viver sozinhos. Haverá outras oportunidades para compartilhar da companhia dos familiares. Assim que esses limites são estabelecidos pelos dois, é importante fazer as famílias de origem tomarem ciência de suas preferências, com todo o respeito e amor que essa conversa exige.

 

5. Valorize a harmonia familiar

 

 

O primeiro a agir para resolver uma relação ruim com os sogros é o cônjuge, já que o amor entre o casal, naturalmente, estimula ambos a muitas vezes abrirem mão do direito de “estar certo”.  Um bom casamento envolve esforço e sacrifícios – como quase tudo na vida – e muitas vezes, falar sobre os sogros se transforma em tabu. Ainda assim, com boas maneiras, flexibilidade, inteligência emocional e uma grande quantidade de amor é possível superar momentos difíceis e fazer com que deles brote longos períodos de tranquilidade para todos os corações envolvidos.

 

6. Mantenha um diálogo constante

 

Por último, a comunicação do casal será a melhor ferramenta para enfrentar qualquer dificuldade com a família original. Com muita delicadeza e empatia se pode expressar ao marido ou à mulher os desacordos com sua família ou as atitudes que geram incômodo. O casal deve buscar a solução, assim como comprometer-se a superar o impasse. O importante é que o amor conjugal jamais seja afetado pela relação com os sogros, pois com o casamento, assume-se uma nova e prioritária posição familiar: a de marido e mulher. Embora o fato de serem filhos continue a ser importante, esse deixa de ser o principal papel dentro do universo da família. O foco passa a ser sempre proteger o casamento.

MNSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

 

 

 

O QUE FAZER QUANDO SOGRA E NORA NÃO SE ENTENDEM?

 


O que fazer quando sogra e nora não se entendem?

 

 

Uma pessoa casada há cinco anos, garante que o relacionamento vai muito bem. No entanto, basta falar em almoço na casa da sogra ou em qualquer encontro de família para que o alicerce do casamento estremeça. “Ela me manda indiretas, dá palpites na nossa alimentação, na organização da casa, no meu temperamento. Enfim, em qualquer coisa que seja possível”, reclama a moradora de São Paulo. Além disso, Nathalia afirma que sua sogra insiste em controlar os gastos do casal e faz inúmeras perguntas sobre a vida dos dois, gerando conflito em todos os encontros.

Como a nova mãe pode lidar com críticas dentro da família

A situação relatada que é mais comum do que se imagina e dificulta o relacionamento de muitos casais. Segundo um estudo publicado pelo site inglês Netmums, uma em cada quatro mulheres não se dá bem com a sogra e a maioria delas descreve a mãe do companheiro como “controladora, intrometida e megera”. No entanto, o psicólogo Tonio Dorrenbach Luna, do Conselho Regional de Psicologia do Paraná (CRP-PR), garante que filhos e noras também são culpados pela dificuldade de relacionamento e precisam colaborar na busca por uma relação mais pacífica.

 

 

Segundo o especialista, a disputa entre nora e sogra inicia porque algumas mães criam expectativas grandes demais para o filho e não deixam o garoto crescer. “É como se ele pertencesse somente a ela e, por isso, a nora acaba ameaçando esse tipo de relação”. Nesses casos, a mãe deve aprender a lidar com a dor da perda a fim de enfrentar a separação de forma tranquila e dar espaço para o filho amadurecer.

 

“Esse menino pode ter 20, 40, 50 ou 60 anos. Como é uma relação emocional interna, mesmo que a mãe nem exista mais, ele continuará sendo aquele garoto que espera uma mãe para cuidar dele”.

 

Se isso não ocorrer, o menino pode levar para o casamento a dependência que tem da mãe e permanecer preso à figura materna de forma infantil. “Esse menino pode ter 20, 40, 50 ou 60 anos. Como é uma relação emocional interna, mesmo que a mãe nem exista mais, ele continuará sendo aquele garoto que espera uma mãe para cuidar dele”, explica o psicólogo, que aponta outra característica desses pacientes. “Eles costumam procurar atividades menos corajosas, que não envolvam muita energia ou desafios. Em grande parte dos casos, inclusive, não se resolveram bem na vida em relação ao trabalho, por exemplo”.

 

Além da mãe e do filho terem comportamentos que prejudicam o relacionamento entre nora e sogra, a mulher que decide se casar com esse “garoto” também tem questões a serem resolvidas. “Por que ela procura um menino ao invés de um homem mais maduro?”, questiona Luna. De acordo com o especialista, a maioria delas se casou muito jovem ou possui algum receio de procurar homens adultos. “Por algum motivo, que deve ser analisado por um profissional, elas precisam se relacionar com homens de menor potencial”, diz.

 

E como lidar com a situação?

 

 

Por isso, a sogra, o filho e a nora devem trabalhar para a correção do problema. No caso do filho, é necessário “cortar o cordão umbilical” que tem com a mãe. Para isso, a orientação do especialista é manter a relação de respeito e reconhecimento com aquela que o gerou, mas entendendo que agora outra mulher assumiu o papel principal em sua vida. “Ele não está mais em um lugar tão confortável como o colo da mãe, mas em uma relação amorosa maior e mais profunda”.

 

Como as avós podem compartilhar suas experiências com a nova mãe sem passar dos limites

 

Dessa forma, deve cuidar da esposa e intervir nas situações em que ela seja maltratada, assim como ocorreu no relacionamento da advogada Nathalia. “Meu marido sempre ficou ao meu lado, principalmente porque via minha sogra me atacando com palavras duras e com indiretas constrangedoras”, afirmou a paulista, que também presenciou diversas conversas no marido com a mãe na tentativa de solucionar os conflitos e evitar que se repetissem.

 

“Ele [o filho] não está mais em um lugar tão confortável como o colo da mãe, mas em uma relação amorosa maior e mais profunda”.

 

Caso o esposo não consiga fazer isso e siga dependendo da mãe em uma espécie de relação infantil, será necessário contar com ajuda profissional para seguir em frente. “É algo doloroso porque ele precisará deixar essa figura materna e procurar referência em um pai que, muitas vezes, não teve”, explica Luna. “Depois disso, conseguirá conversar com sua mãe com mais facilidade e explicar as mudanças que precisam ocorrer”.

 

 

Enquanto isso, a esposa deve evitar uma postura de confronto porque a relação da mãe com o filho é mais antiga do que a dela com o marido. “Quanto mais ela entrar em competição com a sogra, mais vai perder força”. O segredo, então, é estar muito segura de si para manter o relacionamento e ter paciência. “Lembrando que isso não significa aceitar atitudes desrespeitosas ou antiéticas. É apenas não entrar em competição”, pontua o especialista.

MENSAGEM COMPARTILHADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

 

QUAL O PAPEL DO HOMEM, E O DA MULHER NO CASAMENTO?

 


Qual é o papel do homem, e o da mulher no casamento?

O sucesso do relacionamento familiar e a durabilidade do casamento também dependem do modo como o marido e a esposa desempenham seus papéis conjugais e sociais.

Tanto na sociedade como na família, exercemos funções importantes: a de marido ou esposa, a de pai ou mãe, a de filho ou filha, a de irmão, a de provedor, a de educador, a de amigo, a de patrão ou empregado, ou ovelha, a de aluno ou professor etc., e precisamos exercê-las com sabedoria e excelência.

De um modo geral, podemos afirmar que o homem é mais lógico e racional do que a mulher. O papel social dele, designado por Deus em Gênesis 2.15, é proteger, prover e liderar a família.

O Senhor o capacitou para lavrar o jardim do Éden, cuidar dele e guardá-lo. Todas as regras lhe foram dadas pelo Criador. Por isso, após a queda, Deus não cobrou tais responsabilidades diretamente da mulher. Cobrou do homem.

Quando Adão e Eva desobedeceram e comeram o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, Deus dirigiu a palavra primeiro ao homem (Gênesis 3.9), pois sobre este pesava a responsabilidade de desempenhar bem a função de líder, protetor e provedor do jardim. Assim, até hoje, quando o homem não cumpre com suas atribuições, transferindo para a esposa a responsabilidade dele como líder e provedor, enfrenta problemas em casa.

E quanto ao papel da mulher? Biblicamente falando, compete à mulher ser adjutora, ou seja, auxiliar do marido na missão de proteger, prover e liderar a família. Deus delegou à mulher uma função de extrema importância na família. A mulher foi criada com intuição e sensibilidade mais aguçadas que as do homem, para equilibrar os relacionamentos familiares, agindo como uma sábia mediadora, trazendo harmonia ao lar. Por isso, em Provérbios 14.1, é dito que toda mulher sábia edifica a sua casa.

Podemos afirmar, então, que a mulher é quem edifica a casa, mas compete ao homem fornecer proteção e o material para sua edificação. A mulher não pode construir a partir do nada. O provedor tem de desempenhar bem seu papel. Como líder, ele tem de dispor tudo o que for preciso para a esposa edificar a família, evitando que a esposa se sobrecarregue com todo o trabalho.

Tanto na educação dos filhos como no relacionamento conjugal e nas tarefas domésticas, a mulher edifica a casa, mas é o esposo que provê os meios necessários, cooperando com ela.

Embora a mídia secular dissemine o discurso de que os papéis tradicionais do homem e da mulher no casamento não sejam mais viáveis, hoje, numa sociedade em que a mulher ascendeu profissionalmente e que as famílias não têm mais a mesma estrutura nuclear devido a divórcios e novos casamentos ou “produções independentes”, devemos continuar enxergando os papéis do marido e da mulher à luz da Palavra de Deus, a fim de que os vínculos afetivos que ligam o casal sejam saudáveis e redundem em bênçãos para os cônjuges, para seus descendentes, para a Igreja e para a sociedade como um todo.

Sendo assim, tendo em vista a atual conjuntura econômica, entendemos que a esposa pode até ganhar um salário maior do que o marido, ser profissionalmente mais bem preparada e obter melhores oportunidades no mercado de trabalho; contudo, como mulher sábia, ela deve continuar exercendo seu papel de adjutora idônea.

A mulher sábia não inverte os papéis nem age de maneira arrogante, a fim de não humilhar o marido e não minar a liderança dele. Se fizer isso, estará agindo como uma tola, que, em vez de edificar, destrói sua casa com as próprias mãos, e a família toda sofrerá com problemas de ordem espiritual, emocional e até material, podendo desagregar-se com a separação do casal.

SUGESTÕES DE LEITURA:

Tito 2.4,5; 1 Pedro 3.1-7

A responsabilidade do homem e da mulher no casamento, de Silas Malafaia.

MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

COMO É O CASAMENTO ESPÍRITA.

 


COMO É O CASAMENTO ESPÍRITA?

Em um casamento espírita não há cerimônia religiosa, há somente o casamento civil, pois o Espiritismo, seguindo o evangélico preceito “dai a César o que é de César”, recomenda obediência às leis humanas que visam a ordem social. E nenhum centro espírita ou sociedade verdadeiramente espírita deveria realizar casamentos, pois o Espiritismo não instituiu sacramentos, rituais ou dogmas.

No local escolhido para realizar a cerimônia civil, uma prece poderá ser feita por um familiar dos noivos (não é preciso convidar um presidente de centro, um orador espírita, um médium, nem é preciso que um espírito se comunique para “DAR A BÊNÇÃO”. De preferência, que seja tudo simples, sem exageros, excessos e desperdícios. Deve haver intensa participação espiritual dos noivos, dos familiares e convidados, assim como há dos amigos desencarnados.

Os noivos que forem verdadeiramente espíritas devem saber como se casar perante a sociedade e a espiritualidade, respeitando as convicções dos familiares “não espíritas”, mas tentando fazer prevalecer as suas. Porque o espírita precisa ajudar a renovação das ideias religiosas e não conseguirá isso, se ocultar sempre o que já conhece e se ceder sempre aos costumes religiosos tradicionais. Além do que, o espírita tem o direito de não ficar preso às fórmulas religiosas que nada mais lhe significam.

Vejamos como foi o casamento de Mário e Antonina, que encontra-se no livro Entre o Céu e a Terra, narrado por André Luiz e psicografado por Chico Xavier: “Mário e a viúva esperavam efetuar o matrimônio em breves dias. Visitamos o futuro casal, diversas vezes, antes do enlace que todos nós aguardávamos, contentes.

Amaro e Zulmira, reconhecidos aos gestos de amizade e carinho que recebiam constantemente dos noivos, ofereceram o lar para a cerimônia que, no dia marcado, se realizou com o ato civil, na mais acentuada simplicidade.

Muitos companheiros de nosso plano acorreram à residência do ferroviário, inclusive as freiras desencarnadas que consagravam ao enfermeiro particular estima. A casa de Zulmira, enfeitada de rosas, regurgitava de gente amiga.
A felicidade transparecia de todos os semblantes. À noite, na casinha singela de Antonina, reuniram-se quase todos os convidados novamente.

Os recém-casados queriam orar, em companhia dos laços afetivos, agradecendo ao Senhor a ventura daquele dia inolvidável. O telheiro humilde jazia repleto de entidades afetuosas e iluminadas, inspirando entusiasmo e esperança, júbilo e paz. Quem pudesse ver o pequeno lar, em toda a sua expressão de espiritualidade superior, afirmaria estar contemplando um risonho pombal de alegria e de luz.

Na salinha estreita e lotada, um velho tio da noiva levantou-se e dispôs-se à oração. Clarêncio abeirou-se dele e afagou-lhe a cabeça que os anos haviam encanecido, e seus engelhados lábios, no abençoado calor da inspiração com que o nosso orientador lhe envolvia a alma, pronunciaram comovente rogativa a Jesus, suplicando-lhe que os auxiliasse a todos na obediência aos seus divinos desígnios.”

Então, o espírita, que estuda e busca entender a doutrina dos espíritos, sabe que a orientação é começarmos a nos desvencilhar da materialidade. O empenho maior não deve ser com a cerimônia, mas sim com os compromissos conjugais do dia-a-dia, que envolve a responsabilidade de ambos com a educação dos filhos que Deus os confiar.

Quando entendermos que Deus abençoa toda união, com ou sem cerimônia religiosa, nossa preocupação será convidar Jesus para viver em nosso lar. Não em quadros, crucifixos ou imagens, mas aplicando SEUS ensinamentos todos os dias, como: “FAZER AO OUTRO O QUE GOSTARÍAMOS QUE ESTE OUTRO NOS FIZÉSSE.” Exemplo: Se não gostamos de ser traídos, não trairemos; se queremos tolerância com nossas falhas, seremos tolerantes com a falha do outro, etc. Só assim, a união será duradoura e passará pela riqueza e pobreza, saúde e doença, alegria e tristeza até que a morte (do corpo) nos separe “TEMPORARIAMENTE”.

Compilação de Rudymara

 

PARA QUE SERVE O CASAMENTO.

 


PARA QUE SERVE O CASAMENTO

Porque Deus quer a evolução moral dos seres, e a procriação destes. O casamento acaba dando uma oportunidade de crescimento para aqueles que sabem aproveitá-la.

Isto acontece quando duas pessoas resolvem em comum acordo viver sob o mesmo teto, onde terão chances de melhoria individual, onde a primeira é vencer o egoísmo. Isto porque o que era meu passa a ser nosso. O quarto que era meu e o carro e assim por diante, passa a ser nosso.

Com o passar dos dias o casal começa e se conhecer melhor, e começamos a ver na convivência que cada um tem algumas manias que desaprovamos, ainda mais que cada um foi criado a sua maneira, e até que cheguem ao ideal, algumas briguinhas acontece. Mas é uma ótima oportunidade de começarmos a exercitar o diálogo para resolver os conflitos.

Mais tarde alguns membros começam a chegar, para nos ajudar a treinar as nossas virtudes, são os filhos. Com isso é hora de dividirmos um pouco mais, e isto nos torna menos egoístas. Ai aprendemos a passar noites sem dormir, tropeçar em fraudas sujas, correr para o médico nas horas impróprias, perder o filme que gostaríamos de assistir.

A cama então que era só minha e passou a ser nossa, agora tem alguém nela disputando espaço. E não é só isso, pois ele reclama que quer nossa atenção, nossa companhia e nossa proteção. É mais uma oportunidade de aprendermos a superar o ciúme, e o desejo de posse exclusiva do nosso par, para ampará-los. Eis a oportunidade para aprendermos a praticar à fraternidade pura, a tolerância, o desprendimento, a amizade e outras tantas virtudes que ainda não possuíamos. Ademais para cumprirmos o papel que um dia aceitamos, unindo-se a alguém, é preciso que dois pilares do templo chamado lar permaneçam firmes.

Quando isso não acontece esta declarada à vitória do egoísmo.

Existem casos de pessoas que acabam optando por não casar por alguma razão, assumindo às vezes o papel de egoísta, ou cumprindo um caso karmico. Dependendo da situação possivelmente irão responder mais tarde por esta questão. Digo isto, porque cada caso é um caso, por exemplo, que nem todos nascem com o compromisso de se casar, que são aqueles que pediram isso antes de nascer por alguma razão do seu passado.

Aquele que se casa e abandona a convivência com o seu par e filhos, provavelmente terão que responder mais tarde sobre o porquê disso. Provavelmente terá que responder com certa amargura, cuja colheita é obrigatória.

Portanto por essas razões e outras, vale a pena pensarmos e repensar nos nobres objetivos que a Divina Sabedoria estabeleceu com a união de dois seres.

Vale à pena refletirmos sobre o que queremos para nós. Refletir sobre as forças internas que devem nos elevar acima dessa moral chamada de egoísmo, ou será que vamos jogar a toalha, numa demonstração tácita de derrota para esse monstro cruel?

Vamos pensar nisso! E agora! Decida-se pelo amor.

 

Mensagem escrita pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.

Meu  blogger: getuliomomentoespirita.blogspot.com

 Curitiba. PR.Brasil.

CASAMENTO NO PONTO DE VISTA ESPÍRITA.

 


CASAMENTO NO PONTO DE VISTA ESPÍRITA

                   

Tudo na vida tem um começo, e como sempre digo um por quê?

Pois é, tudo começou na Inglaterra com a rainha Vitória que jamais iria pensar que seu ato viria a repercutir na vida das pessoas.

Foi quando ela decidiu se casar de véu, onde naquela época os soberanos não cobriam seus rostos para comprovar sua identidade, se casou com flores no cabelo e um vestido branco. Ela foi a que introduziu hábitos, mas principalmente a soberana que se casou por amor, fato inusitado na época, porque pediu a mão do seu primo, o príncipe Albert de Saxe-Cobourg-Gotha. Mas o casamento como se conhece é coisa muito mais antiga, onde isto teria se iniciado na antiga Roma, como tantos costumes vieram de lá, onde mulheres se vestiam de maneira adequada para a ocasião.

Eu sempre falo que um simples papel não segura nada, eu particularmente casei no cartório para simplesmente poder dar tais direitos a minha esposa, isto porque eu faço tudo para ser correto nas minhas atitudes.

Já no Espiritismo não se adota este sistema, por acharmos que um casamento vai mais além de que um simples ritual. E nós como não temos rituais, não efetuamos casamento também por outras razões:

Por exemplo: quantos casam sem ter amor um pelo outro, ou seja, por interesse, pelo sexo e outros. Por isso que em nossa terra existe uma boa porcentagem de separações e outros.

Mas na nossa visão, casamento vai mais além de uma cerimônia, com seus festejos e vestimentas. Para nós o que importa são as intenções que possamos ter, onde acima de tudo prevalece o amor entre o casal.

A união entre dois seres se da quando ambos se afinizam, onde cada um quando esta junto se sente realizado, mais feliz e protegido.

Relacionamentos conjugais são edificações que devemos todos os dias fazer, onde casar é se comprometer com a felicidade de quem a gente ama. De acordo com o livro dos Espíritos, casamento vem a ser um dos instrumentos para a evolução humana, mas pelos meus conhecimentos não precisamos de rituais, basta que o amor esteja acima de tudo.

O que vale realmente vem a ser a simpatia que atrai um Espírito para o outro, é o resultado da perfeita concordância de suas tendências, de seus instintos. Tem gente que acha que tem almas gêmeas, e sim o que existe vem a serem a semelhança, as chamadas afinidades, podendo acontecer com amigos e parentes.

Analisando tudo isto, podemos concluir, dizendo que a nossa Doutrina realmente não admite dogmas e nem ritos de qualquer espécie, onde o Espiritismo deve ser praticado com toda a sua pureza, e não deve ser deturpado com aparatos exteriores.

Casamento não vem a ser como muitos dizem uma cerimônia religiosa, que serve para torna-lo válido perante a Deus, o que vale realmente é o que já dissemos o amor acima de qualquer propósito, onde um deve ajudar ao outro a viver em comunhão, em família e perante a sociedade.

Casar na igreja, cuja tradição da prova que ainda não nos libertamos das aparências e cultos exteriores. As pessoas pensam mais na cerimônia do que no amor, e não conseguem se libertar dessa tradição religiosa, que para nós nada representa.

Chico Xavier nos diz, que realmente no Espiritismo não cabe rituais, isso porque todos nós somos filhos diretos de Deus, e como tal, não precisamos de intermediários, como tais sacerdotes ou objetos materiais como talismã, imagens e outros para entrarmos em contato com Ele.

As leis humanas para a vida social servem para dar amparo à família, porque no coração humano ainda existe o egoísmo, onde as pessoas se esquecem dos compromissos que assumiu com a família.

As pessoas com raras exceções ainda não aprenderam a respeitar a integridade moral de seus semelhantes, onde os egoísmos os fazem desprezar as leis mais elementares da fraternidade.

Baseado nisto cabe aos legisladores elaborarem leis que realmente protejam cada um dos cônjuges, em particular os filhos, e tudo o que se relacione à estabilidade da família.

Mas como somos todos seres em evolução, portanto ainda não perfeitos, a nossa Doutrina ensina que toda a união matrimonial deve seguir o que preconiza a legislação humana. À medida, porém que se processa a Espiritualização da humanidade, essas leis também irão evoluindo até acabarem por se alicerçarem unicamente no Evangelho Segundo o Espiritismo e de Jesus.

Portanto para nós os Espíritas, não precisamos de rituais, tais como batismo, casamento religioso e outros. O que podemos fazer sempre é pedir a proteção Divina e o amparo dos Bons Espíritos, para que tenhamos uma vida conjunta em harmonia, principalmente no casamento, e que possamos cumprir com os nossos compromissos com o novo ser que vira a reencarnar no nosso seio.

Casamento para nós os Espíritas existe como educação, mas não como rito, não existindo cerimônia religiosa, mas os Espíritos Superiores confirmam nas obras básicas da Codificação, a importância do casamento.  Porque disto? Porque Deus abençoa e auxilia a todos, e a todos os casamentos com ou sem cerimônias, e o rito não é necessário na busca do auxílio Divino. Deus auxilia mesmo sem pedir, onde o rito não é necessário, para o casal ser abençoado basta amar sem condições, ser fiel, paciencioso, e cumprir com todos os seus deveres. Por isso não temos cerimônia religiosa, não precisamos correr atrás de vestido, terno, flores, carro e outros. Isto sem considerar que os ritos não são de graça, e custam uma fortuna, e o mundo recomenda-nos buscar o necessário. Quantas velas são queimadas em rituais religiosos, ao passo que bilhões de irmãos sofrem necessidades.

Outra coisa que me chama atenção, Jesus, por exemplo, que foi e é o esteio da humanidade, o caminho a luz e a verdade, Ele que eu saiba não se casou, pode até ter seu amor se é que teve.

 

 

Mensagem escrita pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.

 Curitiba. PR. Brasil

Meu email: getulicao@hotmail.com

Meu blogger: Getulio mensagens espiritas

 

 

 

 

MULHER.

 


MULHER

                   

 Mãe, companheira, esposa, amante, irmã, tia, avó e o nosso doce amor.

Na vida existem todos os tipos de mulheres, as que curam com a força do seu amor e as que aliviam nossas dores com a sua compaixão. Foi exemplo como a irmã Dulce na Bahia e Tereza na Índia.

Existem as que cantam e escrevem o que a gente sente.

Existem também aquelas glamorosas como Lady Di maravilhosas que deixam lições eternas, como Eunice Weaver e Madame Curie.

Existem aquelas que nos fazem rir, e as talentosas nos Teatros, nas telas do cinema, nos palcos do mundo. Mas existem tantas que não são conhecidas ou famosas, que deslumbram os nossos olhos com o seu amor e carinho. Eu brinco, nós os homens somos as pedras e elas as rosas que enfeitam a nossa estrada, a nossa vida. Mulheres que deixam para trás tudo o que têm em busca de uma vida nova. Lembramo-nos das nossas nordestinas, e sua luta constante contra a adversidade para que os filhos sobrevivam.

Mulheres que todos os dias se encontram diante de um novo começo, e que sofrem diante das injustiças das guerras e das perdas inexplicáveis, como de um filho amado, pela tola disputa de um pedaço de terra, um território, um comando.

Mães amorosas que, mesmo sem terem pão, dão calor e oferecem os seis para seus filhos famintos. Mulheres que se submetem a duras regras para viver.

Mulheres que se perguntam todos os dias, ante a violência de que são vítimas, qual será seu destino, o seu amanhã.

Mulheres que trazem escritos no sulco da face todos os dias de sua vida, em multiplicadas cicatrizes do tempo.

Todas são especiais, todas tão bonitas quanto qualquer estrela, porque lutam todos os dias fazer deste mundo um lugar melhor para se viver. Eu costumo dizer que cada uma delas tem a sua beleza, seja interna ou externa.

Entre estas estão aquelas que acordam cedo e tomam dois ônibus para trabalhar e mais dois para voltar. E quando chegam em casa encontram mil e um afazeres domésticos, e uma família morta de fome.

Mulheres que levantam bem cedinho para entrarem na fila da matricula do seu filho na escola. Empresárias que administram dezenas de funcionários de segunda a sexta, e uma família todos os dias.

Mulheres que voltam do supermercado carregando inúmeras sacolas, isto depois de especularem preços, e ter feito um malabarismo com o orçamento.

Aquelas que levam e buscam seus filhos na escola, levam seus filhos para a cama, contam histórias, dão beijos e apagam as luzes.

Mulheres que lecionam em troca de pequenos salários, que fazem serviço voluntário, que colhem uvas, que operam pacientes, que lavam roupas, servem a mesa, cozinham feijão e trabalham atrás de um balcão.

Mulheres que criam seus filhos sozinhas, e que dão expediente de 8 horas e ainda tem a disposição para brincar com seus filhos, e se fizeram as lições da escola antes de coloca-los na cama.

Mulheres que arrumam os armários e colocam flores nos vasos, fecham as cortinas por causa do sol para não desbota-las e os móveis, e ver se na falta nada na geladeira.

Aquelas que sabem onde esta cada coisa, e qual o melhor remédio para dor de cotovelo do adolescente.

Podem se chamar, Leda Maria Quadrado, Licínia Quadrado, Franciele Quadrado, Letícia Quadrado, Julia Quadrado, Silvia ou Érica Quadrado, o nome não importa. Preta, branca, amarela, vermelha, Brasileira, Japonesa e outras todas têm a sua beleza. O que nos importa é o adjetivo: mulher.

Pensamento: A tarefa da mulher deve ser sempre com amor e ela tem esta missão. É a única que não pode ter férias, ficar doente e outras, pois sempre tem algo a fazer.

Esta tarefa pode ser executada no ninho do seu amor, doméstico, no lar, na empresa, na universidade, no envolvimento das ciências e artes.

Onde se encontre a mulher, ali devemos encontrar o amor, um raio de luz, uma pétala de flor, um aconchego, um verso uma canção.

 

Bibliografia: Equipe da redação do Momento Espírita. Mensagem escrita e interpreta pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.

Meu blogger: getuliomomentoespirita.blogspot .com

Curitiba. PR. Brasil.

Meu blogger: getulio mensagens espiritas

Meu Hotmail:getulicao@hotmail.com

 

 

 

 

BREVE REFLEXÃO SOBRE O PAPEL DA MULHER NO MUNDO.

 


BREVE REFLEXÃO SOBRE O PAPEL DA MULHER NO MUNDO

 

A imprensa internacional noticiou com destaque que as mulheres reivindicam a possibilidade de dirigir veículos automotivos na Arábia Saudita. Avulta-se que ativistas iniciaram uma campanha para que elas consigam a permissão de dirigirem nas avenidas e ruas sauditas. Esse tipo de comportamento nos remete aos obscuros cenários medievais. Que contrassenso! Em pleno Século XXI, ainda temos que conviver com essa situação discriminatória contra a mulher.

 

Há, atualmente, uma ingente luta da mulher (cada qual na sua atividade, no seu dia a dia) no sentido de obter um espaço digno na sociedade, visando o seu crescimento como pessoa. A busca de novos caminhos profissionais para a mulher, hoje, toma conta de quase todas as famílias, em função, também, das novas necessidades que, a cada dia, surgem na nossa civilização. Porém, nem sempre foi assim. Segundo as Escrituras, "a mulher é responsável pela proscrição do homem; ela perde Adão e, com ele, toda a Humanidade; atraiçoa Sansão". Uma passagem do Eclesiastes a declara "uma coisa mais amarga que a morte". O casamento mesmo parece um mal: "(...) os que têm esposas sejam como se não as tivessem" - exclama Paulo aos Colossenses, aos Efésios.

 

Realmente, houve um período mais obscuro em que o cristianismo "oficial" não compreendeu a mulher. Seus representantes, vivendo no celibato, longe da família, não poderiam apreciar o poder e o encanto desse delicado ser, em quem enxergavam, antes, um perigo. Em contrapartida a esse cruel tratamento da igreja, a mulher era considerada "sacerdotisa nos tempos védicos; ao altar doméstico, era intimamente associada; no Egito, na Grécia, na Gália, às cerimônias do culto; por toda parte, era a mulher objeto de uma iniciação, de um ensino especial, que dela faziam um ser quase divino, a fada protetora, o gênio do lar, a custódia das fontes da vida". (1)

 

A situação da mulher, na civilização contemporânea, ainda é difícil e bastante sofrida. Como acompanhamos nos noticiários, nem sempre a mulher tem, para si, os direitos e as leis; muitos perigos a cercam. Se ela titubeia, sucumbe; normalmente não se lhe estende mão amiga, e o que é pior, a corrupção dos valores morais faz da mulher, a vítima do momento. Porém, a Doutrina Espírita restitui à mulher seu verdadeiro lugar na família e na obra social, indicando-lhe a sublime função que lhe cabe desempenhar na educação e no adiantamento da Humanidade.

 

A Terceira Revelação a atrai e lhe satisfaz as aspirações do coração, as necessidades de ternura, que estendem para além do seu círculo de vida física. Daí a necessidade de desenvolver na mulher, além dos poderes intuitivos, suas admiráveis qualidades morais, o esquecimento de si mesma, o júbilo do sacrifício, ou seja, o sentimento dos deveres e das responsabilidades inerentes à sua missão sublime. "A mulher tem que se fazer borboleta; ela tem que sair do seu casulo; e reconquistar seus direitos, que são divinos; como a falena, lançar-se na atmosfera e reencontrar o clima de seu justo valor. Até porque, se o agente educador por excelência for reduzido ao estado de nulidade, a sociedade vacilará. É o que deveis compreender no século dezenove". (2)

 

O Espiritismo preceitua que "são iguais perante Deus, o homem e a mulher, e têm os mesmos direitos, pois ambos possuem a faculdade de progredir" (3) e se, em alguns países, a mulher é considerada inferior, isso é resultante do predomínio injusto e cruel que sobre ela assumiu o homem. É resultado das instituições sociais e do abuso da força sobre a fraqueza. Entre homens moralmente pouco adiantados, a força faz o direito. (4) Mas, "as funções, para as quais a mulher é destinada pela Natureza, terão importância tão grande quanto às destinadas ao homem, e maior até. É ela quem lhe dá as primeiras noções da vida". (5) Assim sendo, "uma legislação, para ser perfeitamente justa, deve consagrar a igualdade dos direitos do homem e da mulher, embora com funções diversas. Pois é preciso é que cada um esteja no lugar que lhe compete. Ocupe-se do exterior, o homem e, do interior a mulher, cada um de acordo com a sua aptidão". (6)

 

Com muita razão, "a lei humana, para ser equitativa, deve consagrar a igualdade dos direitos do homem e da mulher. Todo privilégio a um ou a outro concedido é contrário à justiça. A emancipação da mulher acompanha o progresso da civilização. Sua escravização marcha de par com a barbaria. Os sexos, além disso, só existem na organização física. Visto que os Espíritos podem encarnar num e noutro, sob esse aspecto, nenhuma diferença há entre eles. Devem, por conseguinte, gozar dos mesmos direitos". (7)

 

No passado recente, a mulher não tinha voz, não tinha vontades e acreditavam que sequer tinha alma. Este tema foi até tratado em concílio, quando não apenas discutiam se a mulher teria alma, mas também diziam que a natureza da mulher era má, era culpada de males, porque (como vimos mais acima), na Bíblia consta que ela é que aceitou a sugestão da serpente e desviou Adão da obediência a Deus.

 

Como reação a essa milenar subjugação da mulher, atualmente ocorrem extremismos preocupantes em sua estrutura psicológica. A miséria, as lágrimas, a prostituição, o suicídio - tal é o destino de grande número de infelizes mulheres em nossas sociedades opulentas, sensuais e materialistas. Muitas mulheres radicalizam. O seu corpo é considerado só dela, ela faz o que bem entende, não deve nada a ninguém. O desafio está posto. O desafio é encontrar o meio termo, o ponto certo, o equilíbrio momentâneo para a mulher moderna. Portanto, ser mulher e ser mãe são desafios cotidianos a serem enfrentados.

 

Há dois mil anos, Jesus propôs dar à mulher uma condição de "status" social igual a do homem. Em verdade, "dela provém a vida; e ela a própria fonte desta, a regeneradora da raça humana, que não subsiste e se renova, senão, por seu amor e seus ternos cuidados". (8)

 

"Todo inócuo argumento machista de a mulher ser apenas a sombra do marido, procriadora por excelência, objeto de prazer ou apenas alguém que tome conta da casa, é evidente que precisa ser aclarado e desfeito, por ser fenômeno extemporâneo". (9) Concebemos até, que a mulher deva reduzir, o quanto lhe for possível, o tempo gasto no trabalho profissional e se esforce mais na tarefa da educação de seus filhos, preferindo ganhar um pouco menos em valores materiais e potencializando seus tesouros espirituais. Sabemos que atualmente não está fácil essa tarefa, pois "a sociedade se curvou ante o consumismo materialista, sequestrando a mulher do lar para enclausurá-la nas funções hodiernas, às vezes, subalternas a sua grandeza e, quase sempre, estranhas à sua natureza". (10)

 

A administração de uma família, atualmente, é tarefa extremamente importante. Dentro dessa pequena república, há o fator econômico, as regras, a disciplina, o zelo, as tradições e a responsabilidade da formação moral e intelectual dos filhos. "A mulher deve conciliar o papel de mãe e esposa, por vezes, deixado um pouco de lado. Por isso, é importante não permitir que a competição do casal, as pressões do status, do dinheiro e do destaque sociais roubem o equilíbrio que a felicidade da família requer". (11)

 

Nada mais justo que a luta pela causa de maior liberdade e direito para ela. Afinal, na Ordem Divina não há distinção entre os dois seres. Porém, urge muita cautela. Os movimentos feministas, embora tenham seu valor, costumam cair no radicalismo, querendo fazer da participação natural uma imposição. Muitas vezes, em seus intuitos, ao lado de compreensíveis pleitos, enuncia propósitos que fariam da mulher, não mais mulher, mas arremedo do homem.

 

Em sintonia com os pleitos femininos, atualmente, nas hostes espíritas, observa-se a mulher, não apenas trabalhando como médium no campo da mediunidade, mas, também, encontramo-la dialogando com os espíritos, dirigindo reuniões mediúnicas, instruindo e preparando novos trabalhadores no campo da mediunidade, escrevendo para esclarecer e orientar a prática mediúnica. É o Espiritismo, esta abençoada doutrina que nos permite isso. Ela, não apenas nos ilumina individualmente, nos consola e nos alenta, mas, também, enseja que estejamos encarnados como homens ou como mulheres, nos "somemos os nossos esforços" e, juntos, continuemos a realizar o sublime intercâmbio espiritual, respeitando, sobretudo, a "condição" do espírito que encarna, seja ela qual for.

Mensagem divulgada pelo médium Getulio Pacheco Quadrado