quinta-feira, 22 de abril de 2021

O MAL E O REMÉDIO.

 


 

CAPÍTULO V-O MAL E O REMÉDIO.

 

Santo Agostinho em Paris, no ano de 1.863, nos conta que o profeta apregoou que aqui no nosso planeta haveria prantos e ranger de dentes. Portanto irmãos, devemos nos preparar porque viver aqui o que nos reserva vem a ser esperarmos lágrimas cruciantes e penas amargas, e mais dores agudas e profundas, onde devemos olhar para os Céus e agradecer, principalmente ao Senhor por ter querido nos experimentar! ... Santo Agostinho diz: oh! Homens, que não sabem reconhecer o poder de Jesus, senão quando Ele tiver afetado o seu corpo com todas as glórias, e tiver restituído seu brilho e sua brandura; imitai aqueles que estão na miséria deitados sobre o lixo, e que sabem reconhecer estes momentos como provas para melhor, onde levantam as cabeças para Deus dizendo: “Senhor, conheci todas as alegrias da opulência e me reduziste à miséria mais profunda. Obrigado meu Senhor, por querer me experimentar”! Ele pergunta a todos nós, até quando a nossa alma desejará se soltar além dos limites de um túmulo? Que o que vem a ser chorar e sofrer por toda a vida, se isto perto da eternidade de glórias para aqueles que tiverem suportado a prova com fé, com amor e resignação, não vem a ser nada? Ele concita-nos para procurarmos consolações nos nossos males, que o futuro da lei das causas e efeitos nos reserva, e que a causa deles esta no passado; e aqueles que sofrem demais, devem se considerar os bens aventurados do nosso Planeta.

 Pergunta ainda, porque o nosso Espírito que estava vagando pelo espaço, e que escolhemos as nossas provas reclamamos agora? Principalmente aqueles que pediram fortuna e a glória que serviria para sustentar a luta da tentação e vencê-la? Outros que pediram para lutar contra o mal, mesmo sabendo que a prova seria dura, e que a vitória seria gloriosa e sairia triunfante mesmo que a sua carne fosse lançada nas imundices, pois sabiam que sua alma seria brilhante de brancura e restituída pelo batismo da expiação e do sofrimento.

Faz nova pergunta, de qual seria o remédio para aqueles atacados pela obsessão e dos males cruciantes? E responde que vem a ser a fé, e que eles olhando para o Céu no acesso dos seus sofrimentos mais cruciantes, a voz deles cantara ao Senhor, e o anjo que estará a sua cabeceira lhe indicará o caminho da salvação, e o lugar em que ocuparão um dia... E que a fé que vem a ser o remédio certo para o sofrimento que mostrará sempre os horizontes do infinito, e que apagará aos poucos os dias sombrios do presente. Que é preciso empregar este remédio para curar tal úlcera ou tal chaga, ou tal prova. Que aquele que crê nisto, conseguira se livrar das pungentes angustias da aflição, e aquele que duvidar terá que passar por isso.

Que Deus marcou todos aqueles que acreditam Nele, que o próprio Cristo falou que a fé pode transportar montanhas, e o próprio Santo Agostinho nos diz, que àquele que sofre e tiver fé por sustentáculo, será colocado sob a sua proteção e não sofrerá jamais, e que nos momentos das mais fortes dores serão para eles as primeiras notas da alegria da eternidade. Que a alma se desprenderá do corpo, e que enquanto este se contorcer sob as convulsões, ela planará nas regiões Celestes cantando com os anjos os hinos de reconhecimento e de gloria ao Senhor.

Que felizes serão aqueles que choram e sofrem, e que suas almas se alegrem porque serão abençoados por Deus.

Bibliografia: O Evangelho Segundo o Espiritismo. Mensagem escrita e interpretada pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.

 

 

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