CAPÍTULO III. HÁ MUITAS MORADAS
NA CASA DO MEU PAI.
PROGRESSÃO DOS MUNDOS.
Santo Agostinho em Paris, no ano de 1.862, deixou dito que o progresso é
uma das leis da natureza.
E que todos os seres da Criação animados e inanimados, estão submetidos a
ela, pela bondade de Deus, que deseja que tudo se engrandeça e prospere.
Que a própria
destruição, que parece às vezes ser para os seres humanos o fim de tudo, vem a
ser apenas um meio de levá-las pela transformação, a um estado mais perfeito,
onde tudo morre para renascer de novo, e nada volta para o nada.
Também informa que à medida que os
seres vivos progridem moralmente, os mundos que neles habitam progridem
materialmente.
Que aqueles que conseguiram
acompanhar o mundo em suas diversas fases, ou seja, desde o instante em que se
aglomeraram os primeiros átomos da sua constituição, o viram percorrer uma
escala progressiva, mas em graus insensíveis para cada geração, e oferecer aos
seus habitantes uma morada mais agradável, à medida que eles também avançam na
senda do progresso. Diz também, que assim marcham paralelamente os progressos
dos seres humanos, dos animais e seus auxiliares, o dos vegetais e o das formas
de habitação, porque nada fica estacionário na natureza. Eu diria, na vida nada
se perde tudo se transforma.
Que esta ideia grandiosa, só pode ter
vinda da majestade do Criador! E como, ao contrário, é pequena e indigna do seu
poder aquela que concentra a sua solicitude e a sua providência no
imperceptível grão de areia da Terra, e restringe a humanidade a algumas
criaturas que o habitam!
Que o nosso planeta, seguindo essa lei, esteve material e moralmente num
estado inferior ao de hoje, e que atingirá, sob esses dois aspectos, um grau
mais avançado. Que ela chegou a um de seus períodos de transformação, e vai
passar de mundo expiatório a mundo regenerador. Então os seres humanos
encontrarão nela a felicidade, porque a lei de Deus a governará. E isto eu vejo
nos novos seres humanos em que as crianças são mais sub dotadas, mais
inteligentes, mais precisas, e que os pais precisam também acompanhar esta
evolução. São as crianças chamadas de índicas.
Bibliografia: O Livro O Evangelho Segundo o Espiritismo. Mensagem
escrita e interpretada pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.
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