CAPÍTULO IV-NECESSIDADE DE ENCARNAÇÕES
E LIMITES DESTAS.
São Luiz, em
Paris no ano de 1.859, explica o porquê da necessidade de um Espírito vir e
encarnar em corpo físico e viver em nosso planeta.
Primeiro que
o Espírito primitivo pra viver aqui, necessita de um corpo físico, e vem com o
objetivo de poder desenvolver a sua inteligência, em busca do aperfeiçoamento
da sua perfeição, trazendo consigo uma missão. Se este Espírito não consegue
atingir os desígnios após o seu desencarne, este poderá reencarnar em um novo
corpo material para cumprir a missão que ficou truncada na encarnação passada.
De encarnação
em encarnação o Espírito vai se lapidando, onde adquiri novas experiências, e
vai se tornando cada vez mais puro, podendo assim habitar mundos mais
adiantados, até atingir a purificação total.
Deus
considera seus filhos dando a eles a mesma oportunidade de atingirem o máximo,
partindo todos do mesmo ponto de partida, a mesma aptidão, as mesmas
obrigações, a mesma liberdade de agir.
Ele permite a
reencarnação dos Espíritos no mesmo globo, para que se encontrando tivessem a
ocasião para reparar os seus erros, e quer também assentar os laços de família
sobre a base Espiritual. Quer apoiar também a lei natural dos princípios da
solidariedade, da fraternidade e da igualdade.
Todos os Espíritos
que cumprem a sua missão com zelo, vencem rapidamente, onde os primeiros
degraus da iniciação, serão menos penosos, e por certo gozarão dos frutos do
seu trabalho. Já os que agem de maneira contraria, estarão retardando o seu
adiantamento, podendo prolongar a necessidade de reencarnar, onde está se tornará
castigo.
Ainda o
Espírito de São Luiz, nos informa que não existem limites para reencarnarmos,
pois reencarnemos tantas vezes quantas forem precisas.
O envoltório
que o Espírito ocupa vai diminuindo à medida que ele se purifica, onde em
alguns mundos mais avançados que o nosso, ele já é menos compacto, menos
pesado, menos grosseiro, e menos sujeito a mudanças. Para se ter uma ideia
disto que escrevemos, num grau mais elevado ele é transparente, quase fluídico,
onde de grau em grau ele se desmaterializa e acaba se confundindo com o Períspirito.
O envoltório em que o Espírito toma no mundo onde for designado a viver será
apropriado à natureza daquele local.
O Períspirito
que é o que dá forma ao Espírito, suporta diversas transformações sucessivas,
até se tornar puro completamente. Nos mundos especiais onde se alojam os
Espíritos mais avançados, onde no estado de desligamento que estão lhes dá o
poder de se transformarem nos locais em que são chamamos para as missões que
lhes são confiadas.
A encarnação
que está sendo levada no ponto de vista material, podemos dizer que ela é
limitada nos mundos inferiores, onde depende muito do Espírito dela se livrar
mais ou menos rapidamente, trabalhando para se purificar.
No estado
errante, nos intervalos das existências corporais, a situação do Espírito estas
relacionado com a natureza do mundo em que ele está ligado, isto de acordo com
o seu grau de adiantamento. Nesta situação o Espírito é mais ou menos feliz,
livre e esclarecido segundo seja mais ou menos desmaterializado.
Bibliografia.
O Evangelho Segundo o Espiritismo. Mensagem escrita e interpretada pelo Médium
Getulio Pacheco Quadrado.
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