CAPÍTULO 0. OBJETIVO DESSA OBRA.
O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO.
São João no
capítulo 15, versículo 2, ressalta nesta obra, alguns pormenores que servem
para nos alertar o quanto ela é importante em nossas vidas. Mais o que temos
que fazer, é procurar colocar em prática os ensinamentos do Cristo, porque nada
adiante vivermos na igreja e fazer tudo errado.
Pois é, quem tiver a oportunidade de ler esta
obra, ou seja, O Evangelho Segundo o Espiritismo receberá interessantes
instruções do Alto, afim de que possa em realidade compreender as lições
maravilhosas que nos foram legadas pelo nosso Mestre Jesus. São lições para as
quais devemos estar sempre voltadas exemplificando-as.
Não existe
nada que possa acontecer ao ser humano durante a sua passagem terrena, que não
tenha a devida significação dentro dos ensinamentos ministrados pelo Mestre
Divino.
Nada
aconteceu por simples obra do acaso, durante a breve estada de Jesus em terras
da Judéia. Tudo estava previsto do jeito que aconteceu, senão acho que não
teria tanta repercussão no mundo como teve. Todos os acontecimentos, Jesus já
veio preparado psicologicamente para passar por aquela situação Barbara.
Infelizmente
algumas pessoas não entenderam, e ainda não compreenderam o sacrifício de
Jesus. E como não compreenderam é que não podem exemplificar os seus
ensinamentos condensados no Amai-vos uns aos outros, tanto quanto vos amei.
Nesta pequena
obra esta ilustrada mensagens que servem como lições ministradas pelo Nosso
Mestre, O Divino Rabi da Galiléia, a Maior e a Mais humilde das Personalidades que
já passaram por este nosso planeta.
Jesus pregou
a pluralidade dos mundos habitados, onde os seres humanos sofrem, se regeneram,
evoluem, nascendo e renascendo para atingir o Mundo Maior onde Ele se encontra.
Os seres
humanos olham o firmamento repleto de milhões de astros que gravitam em
variadas órbitas perfeitamente equilibrados, mas nada veem porque não tem e não
querem ter as sensibilidade para sentir a maravilhosa Obra de Deus, contida nos ensinamentos de Jesus.
Jesus ao
referir-se às muitas moradas na casa de Deus, afirmou o Mestre: “Se assim não
fora, eu vo-lo teria dito”.
O nosso Evangelho
surgiu nos meados do ano de 1.864, onde o Espiritismo tinha entrado em uma nova
fase, inaugurando o aspecto religioso da Doutrina com o lançamento do livro, O Evangelho
Segundo o Espiritismo, inicialmente este nosso Evangelho como primeira edição,
recebeu o nome de “Imitação do Evangelho Segundo o Espiritismo”.
O nosso
Evangelho foi baseado nos mesmos versículos da Vulgata Latina, que vem a ser a
versão latina do Novo Testamento da Bíblia, porém não nos baseamos na vivência
do Cristo e sim no aspecto religioso dos seus ensinamentos, conforme explica o
nosso Patrono Allan Kardec.
Este nosso
Evangelho veio a reavivar as palavras do Cristo que foram mal interpretadas ou
deturpadas, trazendo a simplicidade do Cristianismo, que foram iniciadas nos
primeiros núcleos cristãos que eram parecidos com os Centros Espíritas que
conhecemos, onde havia inclusive o intercâmbio Mediúnico feito com
naturalidade.
O nosso
Mestre estabeleceu normas que poderíamos chamar de padrões da perfeição que
podem ser seguidas pela humanidade, desde que entendam a profundidade desse
livro.
Emmanuel
afirma, que quando Jesus trouxe a boa nova, o povo não se achava desprovido de
cultura, o que não havia sim era educação, como tinham costumes diferentes,
como a mulher recebia tratamento inferior ao que era dispensado aos cavalos. Se
alguém errasse era marcado com ferro candente e submetido à escravidão. Os pais
podiam vender seus filhos. Podiam vazar os olhos dos vencidos e aproveita-los
domesticamente. As crianças fracas eram punidas com a morte.
Com a vinda
de Jesus começava uma nova era para a humanidade sofredora, mas foi com a sua
crucificação que apareceram muitos seguidores, ou seja, novas disposições
Espirituais, os quais iluminados se consagraram a serviço de seus semelhantes.
O Evangelho é
dividido em cinco partes, a saber:
Os atos
comuns da vida do Cristo, os “milagres”, as palavras que serviram para o
estabelecimento de dogmas da igreja, e o ensinamento moral que segundo o
dicionário vem a ser relativo aos nossos costumes.
O nosso
Evangelho oferece a base e o roteiro da nossa religião Espírita, e esperta para
a moral de cada um, que se colocada em prática serve como preparo psicológico
para todas as horas, onde devemos te-lo ao nosso alcance sempre.
No nosso Evangelho
Kardec estudou os trechos do Novo Testamento, e nos apresenta comentários
próprios, e também os assinalados por Espíritos Superiores que acabaram de
clarificar a mensagem cristã, e a colocaram ao alcance dos mais simples seres
humanos.
Na lei
mosaica existem duas partes distintas: a lei de Deus promulgada no Monte Sinai,
e a lei civil ou disciplinar decretada por Moisés. Uma é invariável e a outra
apropriada aos costumes do povo e ao seu caráter, podendo ser modificada a
qualquer hora.
“Jesus veio a
esse mundo não com a intenção de destruir a lei de Deus, e sim cumpri-la, isto
é, desenvolve-la, dar o verdadeiro sentido e adapta-la ao grau de adiantamento
dos seres humanos”.
Da minha
parte procuramos dentro da minha Mediunidade Inspirada escrever estas
mensagens, num linguajar simples e objetivo procurando assim ser fácil de
interpreta-las.
Queremos
agradecer primeiramente a Deus e a Jesus por permitirem escrevê-las sob a
inspiração dos nossos queridos Mentores Espirituais, e em especial ao Irmão
Cacique e sua equipe. A minha família por terem me incentivado para escrever
esta pequena obra, que por certo servirá como base para estudos e na preparação
de futuros Médiuns desenvolvidos, que quando forem solicitados para trabalhar,
saibam como fazer e por que fazer com segurança.
Bibliografia:
O Evangelho Segundo o Espiritismo.
Mensagem
escrita e interpretada pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.
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