A SÍNDROME DE DOWN NA VISÃO ESPÍRITA
Paulo de Tarso, o extraordinário
“Apóstolo dos Gentios”, em excelsa inspiração escreveu aos Gálatas (6:8)
afirmando que se o homem semeia na carne, na carne expiará (ceifará a
corrupção). Para quem tem “olhos de ver e ouvidos de ouvir”, não interpretando a Escritura
segundo a letra que mata mas segundo o espírito que vivifica, o apóstolo aponta
para a necessidade do espírito humano, que haja cometido algum delito contra
alguém ou praticado equívocos de conduta numa existência, em corrigir tal
situação em existência posterior. Precisando dessa correção para alívio da
própria consciência traumatizada pelo erro, vivencia a experiência da doença ou
das deficiências físicas ou mentais. As leis divinas, pois, não nos castigam,
mas nos auxiliam a retomar o caminho evolutivo normal. É o que ocorre com os
espíritos que precisam da deficiência denominada Síndrome de Down, pela qual
resgatam algum problema do passado.
O próprio Jesus,
referindo-se a nossa inclusão nos mundos expiatórios afirmou que “... dali não
sairíamos enquanto não pagássemos até o último ceitil”, referendando igualmente
a necessidade evolutiva do Espírito humano. Nossas aflições, no entanto podem
advir não só de vidas anteriores como também desta mesma vida, como resultado
de nossa imprevidência na atual existência.
A Síndrome de Down, é uma
dessas situações ligadas a problemas de vidas anteriores.
Normalmente, cada uma das
nossas células possui 46 cromossomos, que são iguais, dois a dois. A causa da
Síndrome de Down no corpo físico resulta daquilo que os cientistas chamam de
“acidente genético”, devido à presença de um cromossomo 21 a mais nas células.
É chamada de trissomia do cromossomo 21, erro que, segundo a Medicina, não está
no controle de ninguém. Esse “acidente genético” que acarreta a Síndrome de
Down ocorre em uma para cada 500 crianças nascidas, caracterizando-se por
deficiência mental e anomalias no desenvolvimento ósseo e de vários órgãos
internos, em 95% dos casos. Os demais casos também são explicados pela Ciência
Médica, mas sempre do ponto de vista materialista ou físico.
Evidentemente o Espiritismo
concorda com as informações das pesquisas médicas, obtidas no árduo e sério
trabalho investigativo do homem na busca da etiologia das doenças.
O que a Ciência Espírita,
no entanto acrescenta é que o acaso não existe pois não há erro ou injustiça
segundo a Doutrina Espírita. Aquele “acidente genético” ocorre na realidade
pela presença do espírito, que tem alguma “conta” a acertar com a Justiça
Divina e que se liga á célula ovo ou zigoto no momento em que está se constitui
na fecundação humana. Esse espírito tem um campo energético próprio, agindo não
somente na atração dos gametas sexuais, como também na intimidade do zigoto, em
plena elaboração do ser embrionário. Essa tese é espírita e é absolutamente
racional como hipótese científica. A ciência materialista dita oficial,
evidentemente, ainda não aceita tal tese, já que não investigou o espírito. Aos
poucos no entanto vai chegar lá como já chegaram inúmeros pesquisadores e
estudiosos das causas atuais e anteriores das doenças e deficiências que acodem
á espécie humana. O novo paradigma da Medicina, em futuro bem próximo, tenho
certeza, é aquele que admitirá, em bases científicas, a existência do espírito,
como principal componente do homem integral, ou seja, do ser cósmico criado por
Deus.
Agora mesmo, cientistas da
Universidade do Texas, E.U., bem como do Instituto Weizmann de Israel,
proclamam que óvulos se comunicam com espermatozoides, enviando-lhes sinais
para guiá-los até às trompas de Falópio, tornando possível a fecundação,
acreditando os pesquisadores que o sinal emitido pelo óvulo é um componente do
líquido que o circunda. Sem serem espíritas, confirmam a tese espírita de que
todo efeito inteligente tem sempre uma causa também inteligente, podendo-se
deduzir que pode estar ali o espírito reencarnante, ligado vibratoriamente a
sua futura mãe, exercendo ação sobre o óvulo, atraindo depois o espermatozoide
que lhe é afim por estar com ele sintonizado energeticamente, dentro da faixa
evolutiva em que se encontra. Isso não é história não. São dados de pesquisas
recentes do Dr. Américo Domingues Nunes Filho, presidente da Associação
Médico-Espírita do Rio de Janeiro.
De qualquer forma,
precisamos respeitar e amar o deficiente, seja qual for a lesão de que seja
portador.
A compreensão da Lei Divina
da Reencarnação nos inspira nesse sentido.
Ciro Francisco
Amantéa-ViceP/Use/Int/Itu
MENSAGEM
DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.
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