PARTE SEGUNDA. MUNDO ESPÍRITA OU DOS ESPÍRITOS. CAPÍTULO II. ENCARNAÇÃO
DOS ESPÍRITOS. OBJETIVO DA ENCARNAÇÃO.
A finalidade
da encarnação dos Espíritos vem a ser que Deus a impõe com o fim de levá-los à perfeição:
para uns, é uma expiação; para outros, uma missão. Mas, para chegar a essa
perfeição, eles devem sofrer todas as vicissitudes da existência
corpórea; nisto é que está a expiação. A encarnação tem ainda outra
finalidade, que é a de pôr o Espírito em condições de enfrentar a sua
parte na obra da Criação. É para executá-la que ele toma um aparelho em
cada mundo, em harmonia com a matéria essencial do mesmo, afim de nele
cumprir, daquele ponto de vista, as ordens de Deus. E dessa maneira,
concorrendo para a obra geral, também progredir.
Comentário de
Kardec: A
ação dos seres corpóreos é necessária à marcha do Universo. Mas Deus, na sua
sabedoria, quis que eles tivessem, nessa mesma ação, um meio de progredir e de
se aproximarem dele. É assim que, por uma lei admirável de sua providência,
tudo se encadeia tudo é solidário na Natureza.
Os
Espíritos que, desde o princípio, seguiram o caminho do bem têm necessidade da
encarnação. Onde todos são criados simples e ignorantes e se
instruem através das lutas e atribulações da vida corporal. Deus, que é
justo, não podia fazer feliz a uns, sem penas e sem trabalhos, e, por
conseguinte sem mérito.
Isto serve
aos Espíritos que seguem o caminho do bem, mesmo não os isentando das penas da
vida corporal, por que chegam mais depressa ao alvo. Além disso, as penas
da vida são frequentemente a consequência da imperfeição do Espírito. Quanto
menos imperfeito ele for, menos tormentos sofrerá. Aquele que não for invejoso,
nem ciumento, nem avarento ou ambicioso, não passará pelos tormentos que se originam
desses defeitos.
BIBLIOGRAFIA: O
LIVRO DOS ESPÍRITOS.
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