terça-feira, 19 de março de 2024

O QUE SÃO OS ESPÍRITOS?

 


O QUE SÃO OS ESPÍRITOS?

 

Os Espíritos são os seres inteligentes da criação. Todos nós somos espíritos. Os espíritos como nós, que atualmente habitam a crosta da Terra, são chamados de espíritos encarnados (pois estão envolvidos pela carne, matéria grosseira, que constitui nosso corpo). Os espíritos que já abandonaram o seu envoltório corporal (material), são chamados de espíritos desencarnados.

Além do mundo corporal, habitação dos Espíritos encarnados, existe o mundo espiritual, habitação dos Espíritos desencarnados.

Os Espíritos são criados simples e ignorantes, ou seja, sem conhecimentos. Evoluem, intelectual e moralmente, passando de uma ordem inferior para outra mais elevada, até a perfeição. A felicidade eterna e pura é para os que alcançam essa perfeição. Através da reencarnação os espíritos se aperfeiçoam. O objetivo da reencarnação é a evolução, pois só através dela pode-se viver certas experiências, como os resgates de dívidas. Para uns é uma expiação; para outros é uma missão. A encarnação tem também um outro objetivo: dar ao espírito condições de cumprir sua parte na obra da criação. Os Espíritos reencarnam tantas vezes quantas forem necessárias ao seu aprimoramento. Os Espíritos preservam sua individualidade, antes, durante e depois de cada encarnação.


Onde vivem e o que fazem os Espíritos desencarnados?

Os espíritos desencarnados povoam o universo fora do mundo material, ou seja, o mundo espiritual (ou das inteligências incorpóreas), que preexiste e sobrevive a tudo, e que constitui o mundo invisível para nós, que estamos momentaneamente encarnados.

Os espíritos desencarnados estudam, trabalham e desenvolvem diversas atividades no mundo espiritual. (Ver Colônias Espirituais).

Estão sempre ao nosso lado, nos observam e agem entre nós de diversas maneiras, pois os Espíritos são uma das forças da natureza e os instrumentos dos quais Deus se serve para a realização de Seus desígnios.

Os Espíritos sabem de tudo?

Os Espíritos são as almas dos homens que já perderam o corpo físico. A exemplo do que observamos na Humanidade encarnada, o conhecimento que eles têm é correspondente ao seu grau de adiantamento moral e intelectual.

A “morte” é apenas uma passagem para a vida espiritual (na verdade é uma “volta”, pois a vida espiritual é a nossa verdadeira vida) e não dá valores morais ou de inteligência a quem não os tem.

Todos os Espíritos são iguais?

Não. Os Espíritos pertencem a diferentes ordens, conforme o grau de perfeição que tenham alcançado:

Espíritos Puros – Espíritos que atingiram a perfeição máxima. Passaram por todos os graus da escala e se libertaram de todas as impurezas da matéria. Tendo atingido o mais elevado grau de perfeição de que é capaz a criatura, não têm mais que sofrer provas nem expiações, não estando mais, desta forma, sujeitos à reencarnação em corpos perecíveis. Gozam de uma felicidade inalterável por não estarem mais sujeitos nem às necessidades, nem às variações e transformações da vida material. São os mensageiros e ministros de Deus, cujas ordens executam para a manutenção da harmonia universal. Comandam todos os Espíritos que lhes são inferiores, designando-lhes missões e ajudando-os a se aperfeiçoarem. São chamados, às vezes, de anjos, arcanjos ou serafins.

Bons Espíritos – Espíritos nos quais o desejo do bem é o que predomina. Suas qualidades e poder para fazer o bem estão em conformidade com o grau que

alcançaram. Uns têm a ciência; outros, a sabedoria e a bondade. Os mais adiantados reúnem o saber às qualidades morais. Não estando ainda completamente desmaterializados, conservam mais ou menos, de acordo com sua categoria, os traços da existência corporal, tanto na forma da linguagem quanto nos costumes, entre os quais se identificam algumas de suas manias. Não fosse por isso, seriam Espíritos perfeitos. São felizes pelo bem que fazem e pelo mal que impedem.

A esta ordem pertencem os Espíritos designados nas crenças populares pelos nomes de gênios bons, gênios protetores ou espíritos do bem.

Pode-se dividi-los em quatro grupos principais:

· Espíritos Superiores - Reúnem a ciência, a sabedoria e a bondade.

· Espíritos de Sabedoria - As qualidades morais do mais elevado grau formam seu caráter.

· Espíritos Prudentes ou Sábios - Preocupam-se menos com as questões morais do que com as científicas, para as quais têm mais aptidão.

· Espíritos Benevolentes - Sua qualidade dominante é a bondade; satisfazem-se em prestar serviços aos homens e em protegê-los, mas seu saber é limitado. Seu progresso é maior no sentido moral do que no intelectual.

Espíritos Imperfeitos – Espíritos caracterizados pela ignorância, pelo desejo do mal e pelas paixões inferiores. Aqui há uma predominância da matéria sobre o Espírito, caracterizada pelos sentimentos como inveja, ciúme, orgulho, egoísmo e todas as más paixões que são as consequências dos maus pensamentos.

Nem todos são essencialmente maus. Entre alguns há mais ignorância, leviandade, inconsequência e malícia do que verdadeira maldade. Alguns não fazem o bem nem o mal; mas, apenas pelo fato de não fazerem o bem, já demonstram sua inferioridade. Outros, ao contrário, se comprazem no mal e ficam satisfeitos quando encontram a ocasião de fazê-lo.

Pode-se dividi-los em cinco classes principais:

· Espíritos Batedores e Perturbadores - Parecem estar ainda, mais do que outros, ligados à matéria e ser os agentes principais das variações e transformações das forças e elementos da natureza no globo, seja ao atuarem sobre o ar, a água, o fogo, os corpos duros ou nas entranhas da terra. Manifestam, frequentemente, sua presença por efeitos sensíveis e físicos, como pancadas, o movimento e o deslocamento anormal dos corpos sólidos, a agitação do ar, etc.

· Espíritos Neutros - Não são bastante bons para fazer o bem, nem suficientemente maus para fazer o mal. Inclinam-se tanto para um quanto para o outro e não se elevam acima da condição comum da humanidade, tanto pela moral quanto pela inteligência. Eles se prendem às coisas deste mundo e lamentam a perda das alegrias grosseiras que nele deixaram.

· Espíritos Pseudossábios - Seus conhecimentos são bastante amplos, mas acreditam saber mais do que sabem na realidade. Sua linguagem tem uma característica séria que pode induzir ao erro e ocasionar enganos sobre suas capacidades e seus conhecimentos. É uma mistura de algumas verdades ao lado dos erros mais absurdos, no meio dos quais sobressai a presunção, o orgulho, a inveja e a obstinação das quais não puderam se libertar.

· Espíritos Levianos - São ignorantes, maliciosos, inconsequentes e zombeteiros. Comprazem-se em causar pequenos desgostos e pequenas alegrias, atormentar e induzir maliciosamente ao erro por meio de mistificações e espertezas. Nas suas comunicações com os homens, a linguagem é algumas vezes espirituosa e engraçada, mas quase sempre sem profundidade. Compreendem os defeitos e o ridículo humanos, exprimindo-os em tiradas mordazes e satíricas.

· Espíritos Impuros - São inclinados ao mal e fazem dele o objeto de suas preocupações. Dão conselhos falsos, provocam a discórdia e a desconfiança e se mascaram de todas as formas para melhor enganar. Ligam-se às pessoas de caráter mais fraco, que cedem às suas sugestões, a fim de prejudicá-los, satisfeitos em poder retardar o seu adiantamento e fazê-las fracassar nas provas por que passam. Quando estão encarnados, são inclinados a todos os vícios que geram as paixões vergonhosas e degradantes: a sensualidade, a crueldade, a mentira, a hipocrisia, a cobiça e a avareza sórdida. Fazem o mal pelo prazer de fazê-lo e, muitas vezes, sem motivos e por ódio ao bem, escolhem quase sempre suas vítimas entre as pessoas honestas. São flagelos para a humanidade, seja qual for a posição da sociedade a que pertençam, e o verniz da civilização não os livra da baixeza e da desonra.

MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

 

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