VAMPIRISMO
ESPIRITUAL
(Vale a pena ler)
Cansaço,
baixa imunidade às doenças, falta de equilíbrio e concentração, bem como
excesso de irritabilidade podem ser indícios de uma perda energética provocada
pelo vampirismo.
Quando a
Doutrina Espírita se refere aos vampiros, não fala de seres mitológicos com
dentes agudos, adaptados para sugar o sangue das pessoas saudáveis, mas sim, de
encarnados e desencarnados, que, desrespeitando as leis de Deus, se munem de
sentimentos de vingança contra desafetos do passado, ou mesmo de sentimento
oportunista e passam a viver à custa de energia vital de outrem.
Há também
aqueles seres que embora tenham deixado o corpo físico, continuam ainda vivendo
os prazeres obscuros da carne e dos vícios como o fumo e as drogas, bem como os
desregramentos da bebida e do sexo, entre outros e que por se encontrarem
impossibilitados de satisfazerem seus prazeres, induzem outras pessoas
encarnadas a fazê-lo, e delas captam os fluidos, sentindo-se assim os mesmos
prazeres produzidos pelo ato.
2. -
Espíritos vampirizadores
O termo
vampiro é usado analogamente para definir o ato do espírito que suga
intencionalmente as energias do outro, em alusão à figura mítica de Drácula que
hipnotizava suas vítimas e lhes sugava o sangue até a morte. No mundo
espiritual encontram-se figuras distintas deste ser mas que atuam de forma
muito parecida com as artimanhas do conhecido ser das trevas do folclore.
Há
espíritos que sugam as energias sutis de seus hospedeiros a ponto de lhes
causar sérios danos à saúde física e psicológica, uma vez que, além de lhes
enfraquecer as forças, lhes envolvem em formas mentais grosseiras, que os
martirizam mentalmente levando-os, às vezes, a casos de loucura. André Luiz
chamou este processo de infecção fluídica, tão grave é o dano causado a vítima.
3. -
Seres alienados
Ao
desencarnar, o homem leva consigo todos os seus vícios e necessidades.
Dependendo de sua nova situação no mundo dos espíritos e, principalmente da
região onde habita, é muito comum que sinta as mesmas necessidades que tinha
quando encarnado. Como não tem meios para desfrutar dos prazeres da vida
corpórea, e sem condições de suprimir esta necessidade em sua nova condição na
erraticidade, ele busca apoio naqueles encarnados que podem lhe oferecer formas
para a satisfação destas vontades.
Temos aí
o sugador de forças vitais, que se aproxima de um encarnado que detém as mesmas
necessidades que as suas, induzindo-o a prática em excesso dos vícios em comum.
Podemos citar os viciados no campo sexual, das drogas, do jogo, e até nas
práticas mais comuns do dia a dia, mas que em excesso, oferecem sérios
prejuízos, como o caso da alimentação, como mostram os ensinamentos do espírito
André Luiz nos livros da Coleção Mundo Espiritual (FEB).
Encarnados
se alimentam e bebem em excesso, o fazem por si e por outros espíritos, e
quando em comportamento sexual vicioso, expõem sua vida íntima e privada a uma
série de experiências no campo sexual.
4. - Os
monstros
Narra a
literatura espírita que, no plano espiritual, há entidades que pela ignorância
e atraso moral, além de subjugar suas vítimas encarnadas e até mesmo
desencarnadas, mantêm pela chamada ideoplastia seu perispírito em formas
monstruosas. Sentem-se bem sendo temidos e reconhecidos pela forma que se
apresentam e, normalmente agem em bandos visando intimidar os outros espíritos
que encontram pela frente.
Ambientes
terrenos onde impera o vício e a imoralidade são roteiros preferidos destes
espíritos, uma vez que lá encontram por afinidade suas presas com maior
facilidade. Segundo o Espírito Miramez pela psicografia de João Nunes Maia, na
série de livros que trata da Vida Espiritual (Editora Fonte Viva), bem como
pelos livros de André Luiz, os matadouros de animais estão repletos destas
criaturas que sugam a energia do animal abatido, saciando dos seus instintos
ferozes com os fluidos da presa.
Velórios
e cemitérios cujos enterros não contam com a proteção fluídica da prece e a
presença de espíritos nobres, podem também ficar vulneráveis à presença destas
criaturas, que aproveitam para colher os resquícios de fluidos vitais dos
recém-desencarnados.
5. -
Vítimas do ódio
Espíritos
que mantém desavenças enquanto encarnados, também no plano espiritual,
continuam nutrindo o mesmo ódio por seus inimigos. Sentindo-se em vantagem,
travam forte perseguição a seus desafetos, aproximando-se deles e, muitas
vezes, induzindo-os a tomar atitudes que os prejudiquem como a prática de
vícios, o excesso físico, além da escravidão psíquica. Os Centros Espíritas tem
por função serem abrigos ao viajor que bate à porta em busca do auxílio para os
males do corpo físico ou da alma.
Entre os
males da alma, é na Casa Espírita que aquele que, sentindo a pressão da
cobrança de uma entidade espiritual vingativa, encontra a proteção e o
entendimento necessários ao resgate dessa dívida cármica. Em reunião mediúnica
privativa, este espírito será lembrado das palavras do Nazareno que ensinou a
perdoar o mal que nos fazem, e que esta dívida cármica será sim quitada com a
moeda da ação caridosa em favor de alguém e sem espera de recompensas que não
seja outra senão a da alegria na prática do bem
Envolvido
em uma psicosfera de amor e oração, este cobrador do além sentirá o
envolvimento de sentimentos de paz e bondade que o estimulará a desistir do
intento de vingança e a compreender que o perdão liberta quem perdoa e não quem
é perdoado.
Vampiros
encarnados
Não
podemos deixar de falar da obsessão dos encarnados aos desencarnados. É o que
acontece devido ao apego aos entes queridos. Ao desencarnar o homem passa a
habitar um mundo desconhecido do plano físico, porém, há laços afetivos que não
se rompem. O pensamento daquele que fica aqui atravessa as barreiras físicas
chegando à alma daquele que está do outro lado da existência.
Se o
pensamento do encarnado for de inconformismo e desespero, isto poderá causar
desequilíbrios ao desencarnado que poderá sentir a necessidade de voltar a
viver junto a seus entes queridos; e infelizmente é esta atitude que muitos
tomam ao ouvir os chamados incessantes de seus entes queridos encarnados.
Mas a
presença do espírito normalmente se torna um problema, pois ele passa a dividir
o espaço com os encarnados e a tirar deles, mesmo involuntariamente, seus
fluidos vitais e, pela ligação psíquica, podem passar sua insegurança
emocional. Assim ambos, encarnados e desencarnados, são prejudicados.
Há também
o exercício irresponsável da mediunidade, quando espíritos são praticamente
escravizados por médiuns que os usam para a satisfação de prazeres pessoais e a
manutenção de sua vaidade medi anímica, como ensina André Luiz no livro Nos
Domínios da Mediunidade:
“Desencarnados
são mais vampirizados que vampiriza dores. Fascinados pelas requisições dos
médiuns que lhe prestigiam a obra infeliz, seguem-lhes os passos, como
aprendizes no encalço dos mentores aos quais se devotam.”
Fala
também do futuro destes irmãos envolvidos no processo de simbiose mental: “Na
hipótese de não se reajustarem no bem, tão logo desencarnem o dirigente deste
grupo e os instrumentos medi anímicos que lhe copiam as atitudes, serão eles
surpreendidos pelas entidades que escravizaram, a lhes reclamarem orientação e
socorro.”
7. -
Proteção
A forma
de fugir desta influência é seguir as orientações da Espiritualidade que
recomenda a vigilância e a mudança de hábitos. Ninguém pode nos forçar a fazer
aquilo que não desejamos desde que tenhamos forças para resistir, conforme
ensina o saudoso escritor Herculano Pires:
”Vivendo
no plano extra-físico, os vampiros agem sobre nós por indução mental e afetiva.
Induzem-nos a fazer o que desejam e que não podem fazer por si mesmos. Quanto
mais os obedecemos, mais submissos nos tornamos”.
É preciso
ter força para ignorar e resistir às más orientações, perdoar seus inimigos.
Além de melhorar sua condição espiritual, você ainda convida os seus obsessores
a seguirem seus passos em direção ao bem.
Leandro
Martins - Revista Espiritismo
DIVULGADA
PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.
0 comentários:
Postar um comentário
ESTAMOS DISPOSIÇÃO DOS AMIGOS PARA ESCLARECER QUALQUER DÚVIDA.