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PÃO NOSSO – EMMANUEL / Chico Xavier – 32 – Cadáveres 5/5 (1)
CEINE = Centro Espírita Irmãos da Nova Era 7 de abril de 2014
Chico Xavier, Todos os Tópicos
32
Cadáveres
Pois onde estiver o cadáver, ai se
ajuntarão as águias. – (Mateus, 24:28.)
Apresentando a imagem do cadáver e das
águias, referia-se o Mestre à necessidade dos homens penitentes, que precisam
recursos de combate à extinção das sombras em que se mergulham.
Não se elimina o pântano, atirando-lhe
flores.
Os corpos apodrecidos no campo atraem
corvos que os devoram.
Essa figura, de alta significação
simbológica, é dos mais fortes apelos do Senhor, conclamando os servidores do
Evangelho aos movimentos do trabalho santificante.
Em vários círculos do Cristianismo
renascente surgem os que se queixam, desalentados, da ação de perseguidores,
obsessores e verdugos visíveis e invisíveis. Alguns aprendizes se declaram
atados à influência deles e confessam-se incapazes de atender aos desígnios de
Jesus.
Conviria, porém, muita ponderação,
antes de afirmativas desse jaez, que apenas acusam os próprios autores.
É imprescindível lembrar sempre que as
aves impiedosas se ajuntarão em torno de cadáveres ao abandono.
Os corvos se aninham noutras regiões,
quando se alimpa o campo em que permaneciam.
Um homem que se afirma invariavelmente
infeliz fornece a impressão de que respira num sepulcro; todavia, quando
procura renovar o próprio caminho, as aves escuras da tristeza negativa se
afastam para mais longe.
Luta contra os cadáveres de qualquer
natureza que se abriguem em teu mundo interior. Deixa que o divino sol da
espiritualidade te penetre, pois, enquanto fores ataúde de coisas mortas, serás
seguido, de perto, pelas águias da destruição.
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PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.
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