O Caminho † Escritura do
Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.
Falsas alegações
“Que
tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Peço-te que não me
atormentes.” — (LUCAS, 8.28)
1 O
caso do Espírito perturbado que sentiu a aproximação de Jesus, recebendo-lhe a
presença com furiosas indagações, apresenta muitos aspectos dignos de estudo.
2 A
circunstância de suplicar ao Divino Mestre que não o atormentasse requer muita
atenção por parte dos discípulos sinceros.
3 Quem
poderá supor o Cristo capaz de infligir tormentos a quem quer que seja? E, no
caso, trata-se de uma entidade ignorante e perversa que, nos íntimos desvarios,
muito já padecia por si mesma. 4 A
vizinhança do Mestre, contudo, trazia-lhe claridade suficiente para contemplar
o martírio da própria consciência, atolada num pântano de crimes e defecções
tenebrosas. A luz castigava-lhe as trevas interiores e revelava-lhe a nudez
dolorosa e digna de comiseração.
5 O
quadro é muito significativo para quantos fogem das verdades religiosas da
vida, categorizando-lhe o conteúdo à conta de amargo elixir de angústia e
sofrimento. Esses Espíritos indiferentes e gozadores costumam afirmar que os
serviços da fé alagam o caminho de lágrimas, enevoando o coração.
6 Tais
afirmativas, no entanto, denunciam-nos. Em maior ou menor escala, são
companheiros do irmão infeliz que acusava Jesus por ministro de tormentos.
Emmanuel
Texto
extraído da 1ª edição desse livro. |
MATÉRIA
DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO. |
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