O Caminho † Escritura do
Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.
Não é de todos.
“E para que sejamos livres de homens dissolutos e
maus, porque a fé não é de todos.” — Paulo. (2 TESSALONICENSES, 3.2)
1 Dirigindo-se
aos irmãos de Tessalônica, o apóstolo dos gentios rogou-lhes concurso em favor
dos trabalhos evangélicos, para que o serviço do Senhor estivesse isento dos
homens maus e dissolutos, justificando apelo com a declaração de que a fé não é
de todos.
2 Através
das palavras de Paulo, percebe-se-lhe a certeza de que as criaturas perversas
se aproximariam dos núcleos de trabalho cristianizante, que a malícia delas
poderia causar-lhes prejuízos e que era necessário mobilizar os recursos do
espírito contra semelhante influência.
3 O
grande convertido, em poucas palavras, gravou advertência de valor infinito,
porque, em verdade, a cor religiosa caracterizará a vestimenta exterior de
comunidades inteiras, mas a fé será patrimônio somente daqueles que trabalham
sem medir sacrifícios, por instalá-la no santuário do próprio mundo
íntimo. 4 A rotulagem de
cristianismo será exibida por qualquer pessoa, todavia, a fé cristã
revelar-se-á pura, incondicional e sublime em raros corações. 5 Muita
gente deseja assenhorear-se dela, como se fora mera letra de câmbio, enquanto
que inúmeros aprendizes do Evangelho a invocam, precipitados, qual se fora
borboleta erradia. 6 Esquecem-se,
porém, de que se as necessidades materiais do corpo reclamam esforço pessoal
diário, as necessidades essenciais do Espírito nunca serão solucionadas pela
expectação inoperante.
7 Admitir
a verdade, procurá-la e acreditar nela são atitudes para todos; contudo, reter
a fé viva constitui a realização divina dos que trabalharam, porfiaram e
sofreram pela adquirir.
Emmanuel
Texto
extraído da 1ª edição desse livro. |
MATÉRIA
DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO. |
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