MOMENTO ESPÍRITA. DANDO A VIDA POR
AMOR.
A paisagem era
triste e desoladora... O luto e a dor davam notícias da devastação que a guerra
propiciara...
Os gritos de horror se faziam
ouvir nas almas dilaceradas daqueles que a morte não arrebatara...
Aquelas pessoas estavam ali
como adornos vivos do quadro de miséria e fome que restara da Segunda Grande
Guerra...
Entre os sobreviventes havia
uma mãe buscando, desesperadamente, saciar a fome do filho querido.
O pequenino sugava o seio
materno em vão, pois o leite já havia acabado há muito, por falta de
alimentação da mãe.
As horas se escoavam e a
solução não chegava...
A fome do filho amado se fazia
ouvir nas profundezas da alma, no choro de agonia...
Aquela mãe sentia a vida se
extinguir como uma vela que se apaga lentamente...
E porque o seu amor era maior
que a própria existência, tomou de uma lâmina e cortou a veia do braço para
saciar com o próprio sangue a fome do filho querido.
Na medida em que o filho
sugava, com voracidade, o alimento, os braços maternos iam perdendo as forças,
e em poucos dias, aquela mãe se despedia da vida física, deixando o fruto do
seu amor na face da Terra.
O socorro chegou e fez com que
o esforço daquela mãe não fosse em vão...
O filho cresceu e pôde, durante
toda a existência, homenagear a heroína que dera a vida para salvar a sua.
* * *
Quantas são as mães
que dão a vida pelos seus filhos...
Quantas sentem as forças se
esvaindo dia a dia, para que os filhos cresçam fortes e saudáveis, esquecidas
de si mesmas...
Quantas heroínas anônimas
existem sobre a face da Terra!
São mães sofridas, que passam
dias e noites vigiando o filho enfermo, destilando gotas do mais profundo afeto
para que o filho sobreviva...
São mães que amargam a dor de
um filho delinqüente...
Mães que oferecem o seio
descarnado e vazio para que o filho não morra de fome, alimentando-o com a
força do amor sublime que emana das profundezas da alma.
Mães que disfarçam os sulcos das
agonias suportadas com um sorriso nos lábios, agradecendo a oportunidade de
serem co-criadoras com Deus.
Ser mãe é ofertar-se por
inteiro para que os filhos de Deus nasçam e cresçam em direção à Luz Divina.
* * *
Se a criança é o futuro, como todos afirmamos, no coração das mães
repousa, indubitavelmente, a sementeira de todos os bens e de todos os males do
porvir.
Redação do Momento Espírita, utilizando pensamento extraído do verbete
Mãe, do livro Dicionário da alma, por Espíritos diversos, psicografia de
Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
Em 02.05.2008.
DIVULGADO PELO MÉDIUM
GETULIO PACHECO QUDRADO.
0 comentários:
Postar um comentário
ESTAMOS DISPOSIÇÃO DOS AMIGOS PARA ESCLARECER QUALQUER DÚVIDA.