MOMENTO ESPÍRITA. DAR A MESMA
EDUCAÇÃO.
Diante de filhos
rebeldes ou indiferentes, é comum ouvirmos pais se fazendo a seguinte
pergunta: Onde foi que eu errei?
Outros reclamam,
desolados: Eu dei a mesma educação e cada um se comporta de forma
diversa.
Um exame mais
detido talvez aponte onde está a nossa falha.
Sabendo que cada
criança é um Espírito imortal, que traz consigo, ao nascer, a soma das
experiências vividas em outras existências, entenderemos que não pode haver uma
igual à outra, psicologicamente falando.
Por essa razão,
nosso primeiro erro está em dar a mesma educação a Espíritos diferentes. O que
funciona para uns, pode não funcionar para outros.
Para educar uma
criança é preciso conhecê-la muito bem e para isso é preciso conviver. Somente
a convivência nos permitirá observar cada tendência dos nossos educandos.
No convívio diário,
observando a criança a brincar com os amiguinhos, saberemos logo se ela é
egoísta ou altruísta, violenta ou pacífica, pela sua forma de falar e de se
comportar.
Se é egoísta, fala
sempre na primeira pessoa: o meu carrinho, a minha bola, o meu robô,
enfim, tudo é só dela e ninguém pode tocar.
Já o altruísta
tende a falar os nossos brinquedos e permite que todos
brinquem com o que lhe pertence.
O violento está
sempre armado contra os irmãos e os coleguinhas. É aquele que bate na babá,
joga os brinquedos e espanca os animais que encontra pela frente.
O pacifista busca
defender os amigos, mesmo que esses estejam equivocados. Trata bem os irmãos e
a babá e está sempre disposto a ajudar.
Há os que nunca
assumem um erro, jogando sempre a culpa sobre algo ou alguém.
Há os inseguros que
nunca decidem sobre coisa alguma.
Há os que buscam chantagear
pais, irmãos, colegas e professores, colocando-se sempre na posição de vítimas,
para que ninguém lhes cobre nada.
Há, ainda, os que
querem mandar em tudo e em todos, como verdadeiros generais que voltam ao mundo
em roupagem diferente.
Enfim, há tantas
diversidades de caráter quanto o número de pessoas que habita a face da Terra.
Por essa razão, é
importante conhecer bem os filhos para poder ajudá-los a crescer moral e
intelectualmente.
Amar a todos sem
distinção, dando a cada um uma educação específica, de acordo com as suas
necessidades.
Evitar as
comparações entre um e outro, que tendem sempre a gerar ciúmes e antipatias.
Cuidar para não
exigir demais do filho que não tem condições de oferecer mais do que o que já
oferece, em detrimento do outro que se esforça pouco e que poderia fazer muito
mais.
A educação é uma
arte e como tal exige esforço e dedicação por parte do educador. Mas, sem
dúvida alguma, é muito gratificante poder ajudar as almas a caminhar para Deus.
* * *
Busque amar os
filhos sem deixar de lhes oferecer o remédio necessário para a alma ansiosa por
felicidade.
Lembre-se sempre de
que a escola forma o cidadão mas só o lar constrói o homem de bem.
Redação do Momento Espírita.
Em 31.01.2010
DIVULGADO PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.
0 comentários:
Postar um comentário
ESTAMOS DISPOSIÇÃO DOS AMIGOS PARA ESCLARECER QUALQUER DÚVIDA.