quinta-feira, 12 de março de 2015

A PÁSCOA NA VISÃO ESPÍRITA
           
Na nossa Doutrina não existe comemoração, porque para nós não existe tal ressurreição física, isto por ser cientificamente impossível.
O que aconteceu na realidade foi uma aparição do Cristo no corpo Perispiritual que para nós é natural. A palavra páscoa vem da Judaica e significa “pessoch” que significa em Hebraico passagem, ou seja, a libertação do povo Hebreu do cativeiro. Este povo foi libertado da escravidão Egípcia por Moisés.
A Páscoa assim era comemorado na época de Jesus como cultura, e o que fez a igreja foi aproveitar do sentido desta festa para adaptá-la.  Tal adaptação se deu com um novo significado, associando ao sacrifício cruel de Jesus no pós-julgamento, na execução da sentença de Pilatos.
A tal ressurreição podemos dizer que a interpretação tradicional aponta, para a possibilidade do reagrupamento da estrutura corporal do Cristo no post-mortem, situação esta totalmente rechaçada pela ciência em virtude da deteriorização do envoltório físico.
Por outro lado, perguntamos, como eles explicam as aparições de Jesus, nos quarenta dias póstumos mencionados pelos religiosos na alusão a Páscoa?
Para nós os Espíritas, apontamos para as manifestações psíquicas como mediúnicas, isto dentro da fenomenologia.
Tivemos outros casos, o da conversa de Maria de Magdalena, que havia levado algumas flores e orar, perguntando a Jesus pensando ser o jardineiro, isto após ver a lápide removida, “onde levaram o corpo do Raboni”?
Existem várias razões para o desaparecimento do corpo material do Cristo do sepulcro, como estarmos diante da materialização, isto é, a utilização de fluido ectoplásmico de seres encarnados ou de elementos da natureza, para possibilitar que o Espírito seja visto por todos. Noutras de uma manifestação psíquica conhecida como mediunidade de vidência, quando pelo uso das faculdades mediúnicas alguém pode ver os Espíritos.
Por outro lado, outro fato curioso nos chama à atenção, é que até hoje não perceberam o erro de fazer as contas, segundo o Credo Cristão, Jesus “morreu e ressuscitou” no terceiro dia, mas como se da Sexta Feira até Domingo conta-se apenas dois dias?
Bem, quando o significado dos coelhos na Páscoa, apesar de ser um mamífero, e não botar ovos, mas mesmo assim assumiu o papel de reprodutor e entregador de ovos de Páscoa. Tudo isto por ter a capacidade de reprodução desses animais, e com isso se tornaram símbolo da fertilidade.
Já o ovo representa o surgimento da vida e a origem do mundo. Daí a sua relação com a ressurreição de Cristo e a Páscoa.
Já a tradição dos ovos de chocolate começou pelos Maias e os Astecas no ano 600 A.C., nas regiões tropicais da América do Sul e da Central, onde ficam o México e a Guatemala. Nesta época o cacau já era cultivado pelos Maias e os Astecas e usado para elaborar uma bebida fermentada e amarga. Quando chegou o século XX, e os bombons e os ovos da Páscoa são criados de uma forma de estabelecer o consumo do chocolate no mundo.
Para nós os Espíritas devemos lembrar nesta Páscoa de reverenciarmos os Belos Exemplos de Jesus, que o imortalizaram e que nos guiam para um dia sermos Espíritos elevados, e fazer com que a nossa luz brilhe.
Vamos comemorar outro lado da Páscoa, a da nossa transformação, a reforma íntima, tudo isto rumo a uma vida plena.



Mensagem escrita e interpretada pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.
 Curitiba. PR. Brasil

Meu blogger getuliomomentoespirita.blogspot.com

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