sábado, 24 de fevereiro de 2018

A INVEJA.

A INVEJA

 Vem a ser o desejo ou cobiça de possuir o que o outro possui. Esta palavra significa também desgosto no íntimo de uma pessoa, provocado pela prosperidade de alguém. Com isso acaba provocando o desejo de ter aquilo ou cobiçar o que o outro possui.
Para mim esta pessoa não vive, porque acaba vivendo concentrada em outra pessoa, sendo uma espécie de dupla personalidade.
A inveja vem a ser uma erva daninha, que assola uma grande parte da humanidade.  A pessoa não podendo ter aquilo que a outra tem, acaba cobiçando a felicidade do outro. E isto acontece nas melhores famílias, nas vizinhanças, na religião e entre aqueles que se dizem amigos. Por exemplos: havia uma criança que tinha de tudo, mas não tinha a felicidade que uma criança menos abastada possuía, ao brincar com uma lata de azeite fazendo de conta que era um ônibus. Mas pode também acontecer às vezes com aquele que possui menos, e acaba cobiçando o que o abastado possui.
Na prática eu vi uma pessoa que possuía uma mercearia na frente de sua casa, e o vizinho vendo a felicidade deste, resolveu montar uma para ele na mesma quadra e do mesmo jeito, procurando copiar a distribuição dos setores, e para observar resolveu dar uma de cliente procurando observar tudo dentro da mercearia do seu oposto. E como agravante ainda desafiando o outro dizendo que ia montar igual com toda a distribuição e maior. Pois é, tem pessoas que não possuem a iniciativa e por inveja procuram copiar ainda com sentimento de prejudicar seu oponente, e ainda se dizendo ser religioso.
Esta erva vem a ser um dos sentimentos mais difíceis de serem eliminados da alma humana.
Ela causa sofrimento para a pessoa que a possui, onde basta que um elemento se destaque, ou seja, distinguido em uma determinada área, que lá estará o invejoso. Basta uma pessoa ter um penteado ou uma saia diferente, e se tornar alvo de elogios que nem sempre é sincero, que acaba provocando inveja. Mas eu particularmente digo, que em nossa Terra sempre terá alguém nos invejando, seja por isso ou por aquilo.
Agora é sempre bom diferenciarmos a inveja da cobiça, pois nada nos impede de trabalharmos para adquirirmos um bem, sem prejudicar a terceiros. Agora se alguém possuir um objeto com uma virtude que nos falta, e nós nos considerarmos mais dignos do que ele será considerado inveja. Mas se desejarmos com humildade e sinceridade não é inveja, porque copiar aquilo que é bom acaba se tornando uma virtude.
Quantas pessoas não foram massacradas em circunstâncias misteriosas, efeito direto dessa viciação moral, como a chamada de puxada de tapete que ocorre em empresas, nos vários locais de trabalho, na religião, inclusive na família.
O invejoso pode estar em toda parte, pois ele não suporta ver aquele elemento invadindo o seu espaço, e que ele deixou de ocupar por pura incompetência e comodismo.
Esta atitude vem desde os tempos do homem pré-histórico que era movido pelo instinto brutal, onde destroçava o seu algoz, a fim de se apropriar de seus pertences.
O tempo passou, a evolução se processou como convém a estrutura das leis naturais, mas o princípio permanece o mesmo.
O nosso Espiritismo nos ensina que as pessoas que agem de modo desinteressado, com benevolência e ternura de forma natural sem hipocrisia, são como velhos guerreiros que no passado já construíram e conquistaram sua grandeza moral. Ter desejo de se comportar como essas pessoas não é inveja.  Se fosse, seria uma inveja deveras singular.
Segundo a nossa Doutrina, a evolução moral nem sempre acompanha a intelectual, porque no processo evolutivo torna-se necessário o conhecimento do bem e do mal.

Mensagem escrita pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.
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