CREMAÇÃO: UMA QUESTÃO
DE ECONOMIA
Adeptos de todas as seitas estão
optando pela operação crematória. Seus partidários fundam-se em diversas
considerações. Para alguns está ligada a fatores sanitários, sendo que alguns
cemitérios podem estar causando sérios danos ao meio ambiente e à qualidade de
vida da população, enquanto que para muitos usuários do crematório o processo
diminui os encargos básicos econômicos, entre eles, a manutenção da tumba.
Atualmente, o Brasil conta com
quatro áreas crematórias e está em fase de expansão. A área da Vila Alpina, na
cidade de São Paulo, foi fundada em 1974. É a primeira área crematória do país
e conta com quatro fornos importados da Inglaterra. Pertence à Prefeitura
Municipal e leva o nome do seu idealizador, Dr. Jayme Augusto Lopes. As outras
três áreas são particulares e estão localizadas na cidade de Santos, no Estado
do Rio de Janeiro e no Estado do Rio Grande do Sul.
Segundo a Lei, a cremação só será
efetuada após o decurso de 24 horas, contadas a partir do falecimento e, desde
que sejam atendidas as exigências prescritas. A prova relativa à manifestação
do falecido em ser cremado deve estar consistente de Declaração de documento
público ou particular.
As cinzas resultantes da cremação
do corpo serão recolhidas em urna individual e a família dará o destino que o
falecido determinou. Muitos países já contam com Jardins Memoriais e edifícios
chamados “Columbários”, com gavetas para serem depositadas as urnas com as
cinzas dos falecidos podendo ser visitadas por parentes.
Kardec, o codificador disse: “O
homem não tem medo da morte, mas da transição”.
À medida que houver
amadurecimento e compreensão para a extensão da vida, o ser humano saberá
valorizar cada momento da vida terrena e devotará ao corpo o devido valor que
ele merece. Através do corpo, o espírito se ilumina. Resgata-se o passado,
vive-se o presente e prepara-se o futuro. No desencarne é restituída a
liberdade relativa ao espírito enquanto o corpo permanece na Terra com outros
bens materiais.
O espírito preexiste e sobrevive
ao corpo. Tanto inumação como cremação são formas de acomodar o cadáver.
Expressam o livre arbítrio de cada um. Os dois processos destroem o corpo. Para
se optar pela cremação é necessário haver um certo desapego aos laços materiais
e mesmo com a inumação, caso o espírito não estiver devidamente preparado,
poderá sofrer os horrores da decomposição. Quanto mais o espírito estiver
preparado moralmente, menos dolorosa será a separação.
(Revista Cristã de
Espiritismo – Nº 06 – Ano 01)
Visão espírita sobre a
Cremação
O fogo passou a ser utilizado
pelo homem na Idade da Pedra Lascada e, pela sua pureza e atividade, era
considerado pelos Antigos como o mais nobre dos elementos, aquele que mais se
aproximava da Divindade. Com a eclosão da religiosidade, o ser humano foi
descobrindo que havia algo entre o Céu e a Terra e o fogo passou a ser
utilizado em rituais religiosos.
Predominava a crença que ao queimar o cadáver, com ele seriam queimados todos
os seus defeitos e ao mesmo tempo a alma se libertaria definitivamente do
corpo, chegando ao céu purificada e não retornaria à Terra em forma de
“aparições” assustando os vivos.
MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO
PACHECO QUADRADO.
0 comentários:
Postar um comentário
ESTAMOS DISPOSIÇÃO DOS AMIGOS PARA ESCLARECER QUALQUER DÚVIDA.