PAIS OMISSOS OU NÃO. QUAL O TIPO IDEAL DE SER PAI?

 

PAIS OMISSOS OU NÃO. QUAL O TIPO IDEAL DE SER PAI?

               

 Não querendo ser o dono da razão, porque somos todos pais e filhos seres em evolução matriculados nesta escola chamada de Escola Terra. Somos todos aprendizes. Outra coisa que queremos dizer, que o nosso intuito não é chamar a atenção de ninguém porque não somos perfeitos, mas procuramos errar o menos possível, mas escreveremos algumas coisas querendo despertar para o lado do bem e do amor.

Aqui nesta grande escola Terra, como dissemos temos vários Espíritos que reencarnaram em busca da perfeição do seu Espírito. Por isso que temos pais, filhos e mães de todas as qualidades.

Dizer que filhos e pais são iguais é bobagem, porque o corpo procede do corpo, mais o Espírito não procede do Espírito. Existe sim a consanguinidade. Tudo isto nos esclarece a importância da encarnação e da reencarnação em nossas vidas, pois são oportunidades que Deus nos da de nos redimirmos de nossas faltas do passado e do presente.

Portanto aqui existem pais e filhos de todas as qualidades.

O que temos que adotar é não sermos muitos enérgicos e nem muito bons, e sim colocando em pratica a energia amorosa, seguindo o provérbio nem tanto mar e nem tanta terra.

Segundo os Bons Espíritos a paternidade vem a ser um dever, uma obrigação moral de cada pai em conduzir seus filhos para o caminho do bem e do amor, mesmo que eles cresçam ou casem-se.

Nós os pais devemos nos lembrar de que é claro que devemos e ensina-los sempre a pescar, e não ficar pescando há todos os instantes, porque assim eles não saberiam se conduzir na vida, e a caminhar com seus próprios pés.

Mas devemos perguntar a nós mesmos, será que para nós eles mesmos crescendo não representam aquelas crianças que ajudamos a crescerem: Será que eles não possuem seus sentimentos por nós os pais. Será que eles não sentem saudades da sua infância, e do convívio conosco.

Será que eles na possuem seus sentimentos de amor, e às vezes a necessidade de um diálogo conosco. Veja uma cabeça pensa bem, mais às vezes duas acabam pensando melhor. Tem muito adulto que é carente nesta Terra.

Diante disto tudo, vamos fazer uma reflexão que tipos de pais somos:

1-Pais permissivos? Nossos filhos fazem o que querem e não tomamos conhecimento, e acabam com isso adquirindo maus hábitos. Isto me lembra uma passagem em que o filho foi para a cadeia, e lhe perguntaram porque ele estava lá, e ele respondeu que seus pais nunca lhe disseram o que era bom ou ruim;

2-Pais omissos? Tanto faz, porque não nos “intrometemos” na vida deles, e esquecemos que eles são humanos e precisam do nosso carinho e amor. Tem pais que nem telefonema deles atende. Devemos saber separar o joio do trigo, claro que não devemos nos intrometer, mas dar-lhes um conselho ou sugerir algo de bom nunca devemos nos abster;

3-Pais recíprocos? Estamos presentes, atentos, zelosos, espreitando as ervas daninhas do orgulho e do egoísmo e “arrancando-as” através do amor e dentro dos limites.

Como já tive a oportunidade de dizer, nem tanto mar e nem tanta terra devemos abraçar, portanto eu como Espírita e por ter estudado a psicologia do trabalho, e vejo que posso dar a minha opinião, mais não como dono da verdade, vou deixar um conselho, se for bom pegue, se for ruim desconsidere.

Eu procuro não me meter na vida deles, mais sim estar sempre presente quando precisam, procuro orienta-los para o caminho do bem e do amor, procurando assim errar o menos possível, e com isso deixar bons exemplos para eles. Mesmo na hora de precisarem de uma verba, eu não dou e sim empresto para que saibam que nada cai do Céu sem uma causa. Por outro lado, se dermos sempre, eu digo a eles que se tivermos uma caixa d´água, mas se esta tiver cinco torneiras abertas, a água se acabará logo, e com isso não poderão contar conosco, e se tornarão dependentes.

Procuro estar presente sempre que pessoalmente, ou às vezes, por telefone, sem me tornar chato, mas mostrando que estou ali para apoia-los.

Procuro sempre ser sincero olhando nos seus olhos, e me tornando sempre amigo deles, porque não sou melhor e nem pior do que eles, pois como digo somos todos aprendizes e seres em evolução.

Enfim valorizar esta oportunidade que Deus nos da de convivermos juntos para sempre, mesmo na adversidade. O que devemos nos lembrar é que um dia quando partirmos desta Terra, e chegarmos do lado de lá, teremos que prestar contas daquilo que fizemos ou não por eles. E sabe quem nos julgará? A nossa consciência, porque poderemos ter moral ou não para nos desculparmos.

Portanto irmãos, procuremos errar o menos possível, procurando sempre estar presente, e nunca lhes negando o direito de nos amar, mesmo que estejam no caminho das drogas e outros mais. São seres que Deus nos confiou para conduzi-los e às vezes nos conduzir, porque existem aqui seres cada um no seu grau de evolução. Procuremos nunca lhes negar o direito de falar conosco seja em qualquer ocasião.

 

Mensagem escrita pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.

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Curitiba. PR. Brasil