VERDADEIRA CARIDADE
Não é raro
testemunharmos demonstrações de bondade argumentadas no temor a Deus. São
irmãos que vivem com moral exemplar sob o medo do castigo divino.
Outros tantos vivem,
igualmente, na procura da realização do bem, mas tão somente pelo fato de que
ficaria feliz se o bem fosse feito a ele ou se o mal não lhe seja aplicado. São
irmãos que fazem o certo na espera que lhe façam o certo também ou evitam o mal
na expectativa de que o mal não lhes seja feito.
É claro que injusto
seria não admitir que tais irmãos já assumem um certo progresso, pois já são
capazes de executar a Lei de Amor e Caridade sem intenções escusas ou daninhas.
Mas, não se pode admitir que o bem esteja sendo feito com sinceridade de
coração.
O verdadeiro homem
de bem pratica o bem pelo bem. Faz o certo por ser o certo. Para esses irmãos,
a prática do amor é tão natural quanto respirar.
Quando se faz o bem
para evitar castigos do céu ou por que gostaríamos que fizessem o mesmo por
nós, a naturalidade e a sinceridade já se encontram comprometidas. O que move
pelo bem não é o coração, mas, sim, a espera de algo em troca, ainda que esse
algo, num primeiro olhar, pareça ser sublime.
Entendemos, também,
que a humanidade se encontra num estágio evolutivo onde poucos são os que fazem
o bem com verdadeira pureza de coração. Muitos de nós ainda precisamos crer num
Deus intolerante para que se inicie na prática do bem. Outros, um pouco mais
evoluídos, ainda possuem a necessidade de terem o seu bem estar como referência
para garantir e guardar o bem estar do próximo.
Em ambos os casos,
são irmãos que ainda têm a necessidade de praticar o bem por obrigação, mas, já
estão no caminho certo para, no futuro, praticar o bem com a naturalidade que
deve existir.
Que Jesus continue
nos abençoando.
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