Ociosidade – mal dos dias modernos
Os dias de hoje têm muitas
facilidades.
Os meios de comunicação nos permitem
saber de tudo o que acontece no mundo, no momento em que está ocorrendo.
Com as conexões via computador,
qualquer pessoa pode navegar pelo mundo apenas acionando algumas teclas.
Jornais e revistas chegam em nossas
casas, sem que precisemos sair para comprá-los.
Através das tv's a cabo e satélite,
vários canais de televisão do mundo inteiro estão ao nosso alcance, basta que
acionemos alguns botões.
O serviço de entregas por telefone é
bem aceito pela população.
Aumentam as ofertas e os produtos.
Flores, remédios, alimentos e outras tantas mercadorias chegam às nossas portas
depois de ligeiro telefonema.
São as facilidades que, sem dúvida
alguma, o progresso trouxe para o conforto geral.
Todavia, muito cuidado para que tais
comodidades não se convertam em ociosidade, em preguiça.
A acomodação ociosa violenta o
caráter moral do homem e desarticula as fibras e músculos orgânicos destinados
ao movimento, à ação.
O homem tem como destino o progresso
constante.
É ótimo que aproveitemos as
facilidades que nos são oferecidas no campo material, mas é urgente que
busquemos alcançar novos degraus no campo espiritual, ético e moral.
É importante que saibamos empregar
bem o tempo que a tecnologia nos poupa.
Mais será exigido de quem mais tem. É
afirmativa de Jesus.
Todos os benefícios ofertados à
Humanidade são permitidos pela Divindade, e devem servir como meio para se
alcançar o verdadeiro progresso, que consiste na melhoria intelectual e moral.
Lutemos, pois, para que não sejamos
dominados pela acomodação. Busquemos desenvolver os valores duradouros do bem,
da honradez, da honestidade, da bondade, da dignidade, da cultura útil, do
conhecimento.
Essas observações servem também para
os nossos filhos. Cuidemos para que não caiam nas malhas da preguiça, do
marasmo.
Incentivemos a leitura edificante,
ensinando-os que ler um livro pela primeira vez é conhecer um novo amigo. Ler
um livro pela segunda vez é encontrar um velho amigo.
Com todo nosso afeto, mostremos-lhes
que todos fazemos parte de uma sociedade, e que somos interdependentes.
Para a construção de uma sociedade
melhor, é necessário que todos contribuamos ativamente com nosso tijolo de
amor, ainda que pequeno, mas de suma importância.
Utilizar bem o tesouro das horas, em
nosso e em benefício dos que nos rodeiam, eis a grande decisão que nos cabe.
Exercitar a alma disciplinando as emoções,
treinando a paciência, o perdão, a humildade, para que nosso perfil seja
condizente com nossos anseios superiores.
Enfim, fazer luz em nossa intimidade
e afastar as trevas da acomodação atrevida, que teima em se fazer presente em
nossas vidas.
Diz um provérbio chinês que há três
coisas que nunca voltam: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a
oportunidade perdida.
Por tudo isso, diga não à ociosidade.
* * *
Mesmo que nosso corpo esteja inerte,
o pensamento não para nunca.
É por esse motivo que muitas pessoas,
que não se entregam à acomodação e ao marasmo, ficam lúcidas apesar do
envelhecimento do corpo físico.
Ao contrário, as que acham que nada
mais podem fazer e dão por cumprida sua etapa, têm o cérebro atrofiado e a
esclerose se manifesta mais cedo.
Assim, importa que mantenhamos o
cérebro e as mãos sempre ocupados, com coisas positivas, para que a lucidez não
nos abandone jamais.
Redação do Momento
Espírita.
Em 15.8.2012.
DIVULGADA PELO
MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.
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