CAPÍTULO XIII.
INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS. OS ORFÃOS.
Ainda dentro desse capítulo, um Espírito Familiar, em Paris
e no ano de 1.860, pede-nos que amemos e amparemos muito esses irmãos, que deve
ser horrível se sentirem sozinhos e sem amparo, e ter a sensação de estarem
abandonados, e sem ter alguém para incentivá-los.
Avaliando as palavras desse irmão, podemos dizer que como
criança deve o sofrimento ser maior ainda, porque vem a ser um ser dependente
diretamente de uma mãe ou um pai para educá-los e outros.
Sendo assim dizemos que deve ser horrível, mas na vida
sempre tem um por quê?
Ninguém sofre por acaso; e pensando dessa maneira, acredito
que lendo as obras Espíritas, podemos dizer que algumas coisas fizeram em
encarnações passadas para passarem por esse sofrimento. Talvez fizeram algo
semelhante ao seu próximo e hoje pagam com a mesma moeda, é a lei das causas e
efeitos que funciona.
Reencarnaram com o intuito de resgatarem dívidas do passado,
mas mesmo assim não devemos julga-los, e sim procurarmos ajudá-los em todos os
sentidos.
Quando partimos desse mundo, e termos praticado algum delito
a eles, podemos encontra-los do outro lado da vida, e reconhecermos que nada
fizemos por eles, que podem até por vias indiretas terem sido nossos parentes,
e virem a reencarnarem em nossas famílias como antagônicos.
Portanto irmãos, vamos visita-los nas instituições de
caridade, e tentarmos fazer algo por eles e sem querer nada em troca. Vamos
ajuda-los a não passarem frio, fome, e que venham partirem para o caminho das
drogas.
Por isso esse Espírito familiar, fala que aqueles que
estenderem as mãos para esses irmãos, terão por certo o apoio de Deus e Jesus.
Apoio esse os incentivando, mostrando que existem muitas mães e pais adotivos,
que poderão ajuda-los nessa empreitada.
Lembra-nos que com a prática do bem, estaremos nos ajudando
e aos nossos familiares, porque nos sentiremos bem, na paz e no amor.
Vamos ensina-los a pescar, pois sabendo terão por certo
meios de terem uma vida melhor, trabalhando, mas condignamente nas Empresas, e
não na busca de migalhas. Vamos montar escolas profissionalizantes, vamos dar
uma profissão a eles.
Vamos fazer algo por essas pobres criaturas que às vezes não
tem para onde ir, e que não possuem alguém a espera-los, e em uma casa para
voltar.
Todo sofrer tem o direito a nossa caridade, e sem ferir os
corações deles, não os humilhando.
Para sentirmos verdadeiramente o que eles sentem, teríamos
que nos colocar no lugar deles, vivendo com o salário deles pelo menos por um
mês, e isso quando tiverem salário.
Claro que todo sofrimento faz parte da nossa lapidação, mas
se nos unirmos, procurando amenizar o sofrimento deles, e sem pensarmos serem
eles nossos parentes, amigos ou inimigos do passado, a coisa terá um valor
maior. Às vezes o que sobra para nós é o que falta para eles.
Bibliografia: O Evangelho Segundo o Espiritismo.
Mensagem escrita e interpretada pelo Médium Getulio Pacheco
Quadrado.
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